Por Hélio Souza, no Aconteceu no Vale
Há mais de dois dias com chuvas intensas em Capelinha, aumenta a cada dia o número de vítimas atingidas pelas chuvas. Um levantamento feito no final do dia aponta aumento no número de famílias desabrigadas, e dezenas de famílias desalojadas.
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Na madrugada, um muro caiu e assustou uma família na Rua das Flores, próximo a Secretaria de Educação. Pela tarde, no bairro subestação, um deslizamento de terra comprometeu residências e famílias tiveram que sair às pressas.
Durante todo dia a equipe da defesa civil, juntamente com as secretarias de obras e de assistência social trabalharam para identificar regiões críticas e retirar moradores. Duas famílias estão abrigadas na creche Lar dos Pequeninos, as demais, estão alojadas em casas de parentes e amigos.
Foram registradas rachaduras em mais de 80 casas no Bairro Piedade, principalmente nas ruas Geralda Novato e Deca Abrantes. O promotor de Justiça, Cristiano Barbosa, juntamente com três membros da equipe de Defesa Civil estiveram no local e demonstraram preocupação. Rachaduras também foram registradas ao longo do Anel Rodoviário, principalmente na cabeceira do Córrego Areão, e na região do Bairro Jardim Aeroporto onde foram construídas bacias de contenção para água da chuva.
Novos deslizamentos podem acontecer em regiões críticas da cidade. No centro, a Rua Candinho teve casas condenadas pela Defesa Civil onde corre o risco de acontecer deslizamentos de toneladas de terra. Na Rua Pirapora e Rua Rio Grande do Sul do Bairro Buracão, famílias foram retiradas e rachaduras podem provocar um desastre ainda maior, conforme informa a Defesa Civil.
Na cidade, as regiões mais críticas são o centro e os bairros Buracão, São Geraldo, Água Santa, Piedade, Subestação e Vista Alegre.
Prejuízos podem ter aumentado com a forte chuva que caí na noite desta quarta-feira, mas apenas um laudo técnico e minucioso da Defesa Civil e Prefeitura Municipal poderá calcular precisamente os danos causados
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