Segundo meteorologista, média histórica foi ultrapassada em cerca de 40%.
Ìndice pluviométrico de Capelinha, 597 mm, e Itamarandiba com 490,9 mm são muito altos.
Moradores do Vale do Jequitinhonha e do Leste de Minas Gerais enfrentam os transtornos causados pela chuva nesta quarta-feira (18). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), neste dezembro, a região já ultrapassou em cerca de 40% a média histórica prevista para o mês, que é de 210 milímetros.
Das três cidades que registraram maiores índices de precipitação em Minas Gerais, duas –Capelinha e Itamarandiba – estão localizadas no Vale do Jequitinhonha e Aimorés, no leste do estado, segundo o meteorologista Claudemir Azevedo.
Das três cidades que registraram maiores índices de precipitação em Minas Gerais, duas –Capelinha e Itamarandiba – estão localizadas no Vale do Jequitinhonha e Aimorés, no leste do estado, segundo o meteorologista Claudemir Azevedo.
Segundo ele, de 1º a 18 de dezembro, foram registrados 597,8 milímetros em Capelinha, 490,9 milímetros em Itamarandiba, no Vale do Jequitinhonha, e 415,8 milímetros em Aimorés.
Ainda de acordo com Azevedo, grande parte da chuva caiu sobre as cidades atingidas em apenas dois dias – segunda-feira (16) e terça-feira (17). Em Capelinha, por exemplo, foram 270 milímetros neste período. No município, os prejuízo podem chegar a R$ 3 milhões.
O Leste de Minas, o Norte e o Nordeste do estado são as áreas mais atingidas pelos temporais. De acordo com o meteorologista, as chuvas têm sido provocadas pela interação da umidade vinda da região amazônica com uma frente fria que passa pelo ocenao, o que é comum nesta época do ano.
Azevedo ainda afirma que as três regiões são as mais afetadas devido ao posicionamento do fluxo de umidade. Ele exemplifica que, em 2011 quando a chuva castigou a Região Metropolitana de Belo Horizonte, este fluxo estava sobre a capital e seu entorno. Neste dezembro, Belo Horizonte já foi atingida por temporais, mas o volume de chuva registrado no mês – 229 milímetros – ainda está abaixo da média histórica – 319 milímetros.
Segundo o Inmet, a chuva deve continuar, nos próximos dias nas regiões mais afetadas, mas o volume de precipitação tende a diminuir.
Por causa do temporal dos últimos dias no Leste de Minas, seis mortes já foram confirmadas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil na região. Cinco óbitos ocorreram em Sardoá após um deslizamento de terra nesta terça-feira (17). As buscas pela sexta pessoa que teria sido soterrada continuam nesta quarta-feira. O outro óbito confirmado pelo órgão ocorreu em Caratinga, onde uma adolescente de 12 anos morreu. Ao todo, sete pessoas foram vitimadas pela chuva no estado.
O Leste de Minas, o Norte e o Nordeste do estado são as áreas mais atingidas pelos temporais. De acordo com o meteorologista, as chuvas têm sido provocadas pela interação da umidade vinda da região amazônica com uma frente fria que passa pelo ocenao, o que é comum nesta época do ano.
Azevedo ainda afirma que as três regiões são as mais afetadas devido ao posicionamento do fluxo de umidade. Ele exemplifica que, em 2011 quando a chuva castigou a Região Metropolitana de Belo Horizonte, este fluxo estava sobre a capital e seu entorno. Neste dezembro, Belo Horizonte já foi atingida por temporais, mas o volume de chuva registrado no mês – 229 milímetros – ainda está abaixo da média histórica – 319 milímetros.
Segundo o Inmet, a chuva deve continuar, nos próximos dias nas regiões mais afetadas, mas o volume de precipitação tende a diminuir.
Por causa do temporal dos últimos dias no Leste de Minas, seis mortes já foram confirmadas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil na região. Cinco óbitos ocorreram em Sardoá após um deslizamento de terra nesta terça-feira (17). As buscas pela sexta pessoa que teria sido soterrada continuam nesta quarta-feira. O outro óbito confirmado pelo órgão ocorreu em Caratinga, onde uma adolescente de 12 anos morreu. Ao todo, sete pessoas foram vitimadas pela chuva no estado.
Fonte: G1
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