domingo, 31 de março de 2013

Video da Assembléia Legislativa mostra depoimentos de lideranças e reivindicações do Vale

INVESTIMENTO EM SAÚDE, campus da UFVJM e 

asfalto são REIVINDICAÇÕES EM CAPELINHA


00:00
02:11

http://www.almg.gov.br/acompanhe/tv_assembleia/videos/index.html?idVideo=738650&cat=90

Data: 12/03/2013
Categorias: Repórter Assembleia
Descrição: Capelinha, no Vale do Mucuri, recebeu a prestação de contas do trabalho da Assembleia. Por lá, os deputados ouviram muitas demandas. Instalação de Campus Universitário, rede de esgoto e saúde são apenas algumas das reivindicações dos moradores.
00:02:11 | Resolução: 480x360 | Download (12455kb)

Pronatec Brasil Sem Miséria oferece mais de 860 mil vagas em todo o país este ano

 
Candidatos aos cursos de capacitação profissional devem procurar Cras mais próximo de sua residência para se inscrever
Municípios do Vale terão 57 cursos com 1904 vagas.
Cidades-polo não foram priorizados pelo MDS 
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Brasil Sem Miséria), executado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), oferece este ano 863 mil vagas para pessoas em situação de extrema pobreza. Com isso, a oferta de vagas passará de 1,1 milhão – no ano passado, o programa teve 266,7 mil inscritos.
  
No total, há vagas para 448 cursos diferentes em 2.034 cidades de todo o país. Entre eles, auxiliar administrativo, eletricista, manicure e pedicuro, pedreiro, operador de computador, montagem e manutenção de computadores, almoxarife, instalador predial de baixa tensão e auxiliar de pessoal. Para participar dos cursos, o candidato deve procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo da sua residência.

As prefeituras podem aderir ao programa a qualquer momento. Segundo o diretor de Inclusão Produtiva do MDS, Luiz Müller, o trabalho dos municípios é fundamental para que as pessoas extremamente pobres tenham acesso aos cursos. “Em cada município, a assistência social tem um papel muito importante no processo de mobilização para acessar as vagas.”

Além da mobilização, a assistência social é responsável pela articulação entre o Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sesc, Sest e Senar, entre outros), escolas técnicas e empresários para definir os postos de trabalho disponíveis no município. “Cada município tem sua particularidade. Há oportunidades especificas de emprego em cada um”, destaca Müller. “Com o Brasil Sem Miséria, passamos a olhar localmente [a demanda de mão de obra] e conseguimos detectar possibilidades de inclusão produtiva das pessoas nesses mercados específicos.” 

De acordo com Müller, a cada trimestre o governo fará um processo de repactuação, com objetivo de identificar novos mapas de oportunidades e especificidades locais. Isso pode resultar na abertura de mais vagas.

Ascom/MDS
(61) 2030-1021


PRONATEC no Vale do Jequitinhonha
O PRONATEC aprovou 57 cursos e 1904 vagas para cidades do Vale do Jequitinhonha. Mas,não foi justo. Diversos município fizeram inscrição solicitando vários cursos para seus municípios, principalmente as cidades polo como Diamantina, Capelinha, Itamarandiba, Capelinha, Almenara e Salinas. Porém, somente Araçuaí conseguiu 18 cursos por ter uma estrutura do SESI/SENAC/SENAR, principais executores do PRONATEC. 

Mas, outros municípios como Turmalina e Capelinha que solicitaram cerca de 20 cursos não foram contemplados.

O Programa Inclusão Produtiva solicitou a inscrição via email inclusaoprodutiva@mds.gov.br até  a data de 7 de dezembro de 2012. E assim foi feito por várias comissões locais, mas não houve a aprovação como se esperava.

Pequenas cidades como Couto Magalhães de Minas, Datas, Gouveia e Santa Cruz de Salinas tiveram 3 cursos aprovados, enquanto outras cidades maiores como Diamantina, com um curso aprovado; Almenara com dois cursos; Capelinha com 3 cursos; Turmalina com 5 cursos e Salinas com 6 cursos aprovados, ficaram bem aquém da demanda proposta. Itamarandiba, Novo Cruzeiro e Minas Novas não tiveram sequer um curso aprovado.

Espera-se da Coordenação Nacional do PRONATEC uma correção ou uma justificativa plausível.  

VAGAS DO PRONATEC EM CIDADES DO VALE DO JEQUITINHONHA DIVULGADOS PELA COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROGRAMA

N.
            
MUNICÍPIO
Nº  DE CURSOS

VAGAS

CURSOS

01
Almenara
02
35
Auxiliar administrativo, maquiador

02
Araçuaí
18
610

Agente de combate às endemias, agricultor orgânico, auxiliar de arquivo, auxiliar de
Recursos humanos, auxiliar financeiro, costureiro industrial do vestuário, cuidador de
Idoso, desenhista de produtos gráficos web, eletricista instalador predial de baixa tensão,
Instalador e reparador de redes de computadores, monitor do uso e conservação dos
Recursos hídricos, montador e reparador de computadores, operador de computador,
Pedreiro de alvenaria, programador de sistemas, programador web, recepcionista em
Serviços de saúde, recreador


03
Botumirim
02
62
Cuidador de idoso, manicure e pedicure

04
Capelinha
03
128
Auxiliar administrativo, cabeleireiro, vendedor

05
Couto Magalhães de Minas
03
120
Auxiliar de pessoal, recepcionista, vendedor


06
Cristália
02
55
Auxiliar administrativo, recepcionista em serviços de saúde

07
Datas
03
120
Auxiliar administrativo, recepcionista, vendedor

08
Diamantina
01
42
Cabeleireiro

09
Gouveia
03
120
Cuidador de idoso, recepcionista, vendedor

10
Jacinto
01
15
Artesão de pintura em tecido

11
Jequitinhonha
02
80
Auxiliar administrativo, maquiador

12
Novorizonte
02
32
Manicure e pedicure, maquiador

13
Salinas
06
165
Artesão de pintura em tecido, confeccionador de bijuterias, cuidador infantil, produtor de queijo, recepcionista, vendedor
14
Salto da Divisa
01
15
Artesão de pintura em tecido
15
Santa Cruz de Minas
03
170
Auxiliar administrativo, operador de computador, recepcionista em serviços de saúde
16
Turmalina
04
105
Artesão de pintura em tecido, auxiliar administrativo, garçom, maquiador
17
Virgem da Lapa
01
30
Artesão de pintura em tecido



Matéria do Gazeta sobre a Máfia, feita há 12 anos em Minas Novas , vira reportagem do jornal da Record


 Em agosto de 2000, o jornal Gazeta de Araçuaí trazia a seguinte manchete: Italianos são suspeitos de usar fazenda em Minas Novas para lavar dinheiro da máfia”. A Rede Record refaz o caminho da reportagem 12 anos depois.
Mansão da fazenda Alagadiço pode ter sido usada pelo mafioso italiano Tommaso Buscetta

O jornal da Record em sua edição nacional de sexta-feira  (29) veiculou matéria sobre a fazenda Alagadiço, em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, que supostamente foi usada pela máfia italiana para esconder no final da década de 70, o mafioso Tommaso Buscetta, o “ Poderoso Chefão”.

Em agosto de 2000, o jornal Gazeta de Araçuaí trazia a seguinte manchete: Italianos são suspeitos de usar fazenda em Minas Novas para lavar dinheiro da máfia”.

  “ A matéria do Gazeta foi o gancho para nossa reportagem”, reconhece o jornalista Aguiar Júnior, editor do MG Record. “ Várias emissoras de TV e jornais ligaram para se informar sobre a notícia após a sua veiculação pela Record”, disse Aguiar.

 Mistério 
A fazenda Alagadiço ainda hoje é um enigma . Localizada entre os municípios de Minas Novas e Capelinha, foi adquirida na década de 70 pelo italiano Sampietro Salini, criador da Fundação Pietro Salini. Após a morte de Thommaso Buscetta , em abril de 2000 em Nova York, tudo foi abandonado.

Em Minas Novas, corre à boca pequena que a fazenda pode ter sido usada pela máfia Siciliana por mais de 20 anos e que serviu de esconderijo para Buscetta , o maior mafioso da história da máfia .

 Preso no Brasil em 1972 e condenado a 14 anos de prisão,  Buscetta  é extraditado  para os Estados Unidos e recebe do governo uma nova identidade e a liberdade vigiada  em troca de novas revelações contra os planos da  máfia norte-americana e italiana, ligada ao tráfico de entorpecentes. 
  
 Nos EUA sofre cirurgias plásticas para depistar os numerosos "assassinos sob encomenda" que tem ao seu encalço, visto que colaborar com a justiça é, no meio mafioso, a mais grave das traições. É libertado em fevereiro de 1980.

“É provável que neste período tenha feito várias visitas à fazenda Alagadiço”, diz um historiador de Minas Novas. 

A fazenda possui aeroporto, que agora virou área de plantio de eucalipto, hospital, escola, supermercado e uma mansão com oito suítes. O hospital está fechado há anos. Ele possui 20 salas, 25 leitos, berçário, bloco cirúrgico, gabinete dentário, laboratório para análises clínicas e enfermarias.

  Em uma das salas da administração ainda estão guardadas mais de 8 mil fichas de pacientes da zona rural que foram atendidos pelos médicos italianos .
 . “ Ganhar a confiança da população era importante para os negócios da máfia e por isso o hospital”, observa um delegado aposentado.

Atualmente a mansão construída no meio da mata, está ocupada pelo antigo administrador da fazenda, João Antonio Alves da Silva, 51 anos. 

Ele revela que carregava as malas de Sanpietro, da pista de pouso para a mansão. 
Segundo ele, o italiano recebia muitos políticos, entre eles, o ex-governador Francelino Pereira, o então ministro e senador Murilo Badaró, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Mauricio Campos, entre outros. 
" Há mais de 10 anos que não vejo mais ninguém ligado à Fundação", diz João Antonio. 
Nas proximidades existem 5 casas que eram utilizadas pelos médicos e enfermeiras da Itália que viviam no lugar e atendiam a população. Hoje, cinco famílias ocupam os imóveis.

 Terra de ninguém 
Para que o italiano Sanpietro Salini, construiu toda aquela estrutura, num local deserto e de difícil acesso para depois, sem nenhuma explicação abandona-lo?

As respostas vão desde lavagem de dinheiro da máfia, uso do hospital para refino de drogas ou ainda , que o italiano ,que faleceu recentemente  em Roma,  era simplesmente um filho de milionário que recebeu do pai uma missão para fazer uma obra social em um pais de terceiro mundo.

 Pode ser que a partir destas reportagens, muitos mistérios possam ser esclarecidos e segredos revelados.

Sérgio Vasconcelos
Repórter
na Gazeta de Araçuaí

Fazenda no Vale do Jequitinhonha serviu de esconderijo para a máfia italiana


Tommaso Buscheta usou propriedade em Minas Novas nos anos 1970 e 1980
Do R7 MG, com Record Minas | 30/03/2013 às 15h37
Local era usado para esconder documentos, armas e drogas, segundo historiadores






Uma fazenda em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, pode ter servido como fortaleza 
do tráfico para a máfia italiana nos anos 1970 e 1980. Investigações apontam que Tommaso 
Buscheta, um dos criminosos mais temidos, preso em 1983 em Santa Catarina, usou a propriedade 
como bunker para desenvolver uma rota de comércio com a Bahia e São Paulo.

A fazenda Alagadiço, comprada nos anos 1970 por italianos, hoje abriga uma reserva de 
eucaliptons. 
Buschetta chegou a montar uma estrutura de cidade no terreno, para impedir que funcionários 
saíssem do local com informações.
Além de pista de pouso, a fazenda abrigava uma escola para 200 crianças, supermercado, 
igreja e até um hospital com centro cirúrgico e incubadora. Coincidentemente, pouco depois 
da prisão do mafioso, a unidade de saúde faliu.
Um ex-funcionário, que não quer se identificar, afirma que políticos brasileiros frequentavam 
o local.

— Eu tenho certeza que esse moço esteve lá sim. Tinha dois aviões de uma empresa de táxi 
aéreo romana, e uma movimentação grande de políticos, deputados federais, senadores.

O historiador Murilo Alvinho explica a opulência do local.

— A casa tinha dois objetivos. Precisava ter uma aparência de um vizinho rico, mas era uma 
enorme fortaleza, precisava abrigar todos os documentos e bens dessa máfia, como armas 
e drogas. Tem passagens secretas, quartos secretos, preparada para ser um bunker, uma 
fortaleza.

O gerente da propriedade, João dos Santos, confirma a presença do italiano.

— Para mim, todo mundo era inquilino. Mala eu via, mas não sabia o que tinha lá dentro. 
Às vezes vinham dois aviões, ou sozinho com a família dele.
Outro funcionário, que não quis ter o nome divulgado, afirma que maconha e cocaína 
eram transportados no meio de carregamentos de tomate para despistar a polícia.

Veja o vídeo, com reportagem completa da Rede Record, com duração de 7 minutos:

Seca reduz produção de grãos no norte de Minas e Jequitinhonha


Segundo a Emater, a plantação de feijão teve perda equivalente a 39 mil hectares e a de milho, a 79 mil. Os números divergem dos apresentados pelo IBGE pelo fato de a Emater ter acesso, também, às propriedades pequenas



Em muitos municípios do Vale do Jequitinhonha, a perda das plantações de milho foi total

A seca que atinge as regiões Norte , Vale do Jequitinhonha e  Noroeste de Minas reduziu em 9% a produção de feijão e em 2,2% a produção de milho no Estado, em fevereiro.

A soja, que vinha acumulando safras recordes desde o ano passado, só não registrou queda significativa em função do crescimento da área plantada. Mesmo assim, a produção do grão registrou pequeno recuo de 0,5%.

Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, nas lavouras de feijão, houve perda equivalente a 14 mil hectares em um total de 172 mil.

No caso do milho, cujo plantio é mais abundante, o equivalente a 37 mil hectares foram perdidos em uma área total plantada de 1,11 milhão de hectares.

Impacto maior
Os números do IBGE não refletem, no entanto, toda a extensão dos efeitos e impactos  negativos da seca.

De acordo com o coordenador da assessoria técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Pierre Vilela, dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) mostram um impacto maior da estiagem.



“Segundo a Emater, a plantação de feijão teve perda equivalente a 39 mil hectares e a de milho, a 79 mil. Os números divergem dos apresentados pelo IBGE pelo fato de a Emater ter acesso, também, às propriedades pequenas”, afirma Vilela.
 
Contraste

Em 2012, a safra de grãos em Minas chegou a 12 milhões de toneladas, colheita recorde no Estado. Apesar da falta de chuva neste ano, a estimativa da Faemg é a de que a safra mineira não fique muito abaixo da colhida no ano anterior.

“Por enquanto, ainda fala-se em 11,7 milhões de toneladas até o final de 2013. Vale lembrar que o trigo ainda não foi plantado, existe outra safra de feijão por vir, assim como o sorgo. Então, ainda podemos chegar próximo à safra do ano passado”, diz Vilela.

Mas, para isso, será necessária uma maior regularidade do regime de chuvas ao longo do ano, garantindo uma boa colheita das safrinhas de grãos que serão plantadas.

“Falar que, neste ano, estamos em tendência de desastre climático não é verdade. É claro que há irregularidades e, naturalmente, dentro dos ciclos, coisas acontecem”, diz Vilela.

Fonte: Portal Hoje em Dia