sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Prefeito de Araçuai sofreu trombose pulmonar, diz diretor de hospital

Ele deu entrada no hospital de Araçuai,na noite de domingo (24) e transferido na terça-feira (26) para um hospital em Teófilo Otoni

Foto: Gazeta de AraçuaiPrefeito de Araçuai sofreu trombose  pulmonar, diz diretor de hospital
Armando Paixão foi reeleito prefeito de Araçuai nas últimas eleições
O prefeito de Araçuai, Armando Jardim Paixão (PT) no Vale do Jequitinhonha (MG) sofreu  um tromboembolismo pulmonar, também conhecido por infarto pulmonar. A informação foi confirmada pelo atual diretor do Hospital de Araçuai, Geraldo Silva. “ Ele está tomando anticoagulantes e se recuperando. Ele está lúcido e segue internado na Unidade Coronariana do Hospital Santa Rosália e deverá receber alta em breve”, informou Silva.
  
Armando Jardim Paixão , 56 anos, encontra-se hospitalizado desde o último domingo (24.12) quando deu entrada no Hospital de Araçuaí, com quadro de hipertensão e glicose alta. Após uma queda brusca de pressão, ele foi transferido na noite de terça-feira (26.12) para o Hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni, onde  passou por uma bateria de exames e foi diagnosticado com quadro de trombose. 

O “tromboembolismo pulmonar” (TEP)caracteriza-se por um quadro grave, que tem início quando um trombo (coágulo ou êmbolos) localizado em uma das veias das pernas ou da pelve se solta, ou seja, os vasos do pulmão (artérias) são bloqueados.

 Conforme o tamanho do trombo, a embolia pulmonar pode levar o paciente à morte súbita, pois interrompem a circulação pulmonar.


Armando Paixão é médico ortopedista
Armando Paixão é médico ortopedista

 As principais causas da embolia são obesidade e pressão alta.

TROMBOSE TEM CURA
  
De acordo com especialistas, a trombose pulmonar tem cura quando o diagnóstico é feito precocemente e o tratamento for seguido à risca. O tratamento é indicado para evitar a formação de coágulos e também dissolver os que já existem. Pode ser tanto medicamentoso quanto com intervenção cirúrgica. 

Armando Paixão é medico, com especialização em ortopedia. Ele foi reeleito prefeito de Araçuai, nas últimas eleições. Não há confirmação sobre seu afastamento temporário do cargo. Caso isso ocorra, a vice-prefeita e também médica, Rita Capdeville assume  a chefia do executivo.

Fote: Gazeta de Araçuai

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Aécio Neves recebe R$ 50 milhões de propina. Andrade e Odebrecht apresentam recibos.


Fotos Públicas
Jornal GGN - Comprovantes entregues pela Odebrecht e Andrade Gutierrez às investigações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) enquadram ainda mais o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas acusações de recebimento de propina. 
Repasses da Odebrecht e da Andrade ao empresário Alexandre Accioly, amigo do tucano e padrinho de um dos filhos de Aécio, respaldam os depoimentos dos delatores, que narram que o empresário carioca recebeu montantes por meio de contas offshore das empreiteiras no exterior, intermediados pela rede de academias de Accioly.
Sugerido por Jossimar
Delação, com provas. Onde está o Judiciário?
Do Globo
Odebrecht confirma que Aécio recebeu R$ 50 milhões por meio de offshore. Executivo diz que conta está vinculada ao empresário Alexandre Accioly
A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) encontraram novos indícios que, de acordo com os investigadores, reforçam a suspeita de que o senador Aécio Neves recebeu propina para atuar em nome de empreiteiras na construção da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia
Tema de inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), a acusação contra o tucano foi relatada por ex-executivos da Odebrecht em acordos de colaboração premiada. E teve impacto direto na delação de outra empreiteira, a Andrade Gutierrez, que foi obrigada a esclarecer sua participação no episódio. De acordo com os executivos da Odebrecht, Aécio recebeu R$ 50 milhões, repassados pela Odebrecht (R$ 30 milhões) e pela Andrade Gutierrez (R$ 20 milhões).
A Odebrecht sustenta a acusação com comprovantes bancários, entregues nos últimos meses, que, segundo a empresa, comprovam depósitos para o senador tucano, por meio de uma conta de offshore em Cingapura, que havia sido citada por um de seus ex-executivos, Henrique Valladares, em depoimento à PGR. A identificação do titular da conta além disso não foi revelada, mas Valladares diz que está vinculada ao empresário Alexandre Accioly, padrinho de um dos filhos de Aécio e integrante do grupo mais restrito de amigos do tucano. Aécio nega as acusações. Accioly enjeita com veemência a afirmação do delator, o único que sustentava, até aqui, seu envolvimento.

ANDRADE GUTIERREZ REFORÇA SUSPEITA
Nos últimos meses, no entanto, ex-integrantes da Andrade Gutierrez levaram à Lava-Jato informações que miram novamente em Accioly: em depoimento à PF, o ex-executivo e delator da empreiteira, Flávio Barra, confirmou o repasse de R$ 20 milhões a Aécio por meio de um contrato com a Aalu Participações e Investimentos, empresa controladora da rede de academias Bodytech que pertence ao empresário carioca, a uma sobrinha dele e a um ex-banqueiro.
Segundo o relato de Barra, a empresa, que leva as iniciais dos dois sócios, firmou um contrato de R$ 35 milhões com a Andrade para mascarar propina paga pela empreiteira ao tucano, em 2010. O valor seria uma contrapartida pela defesa, por parte de Aécio, então governador de Minas, da participação da Andrade no consórcio de construção da Usina. O delator não soube dizer por que a empresa transferiu R$ 15 milhões além do valor previamente acertado.
Comprovante, segundo a Odebrecht Extrato de transferência de dinheiro para empresa em paraíso fiscal Klienfield services: offshore da Odebrecht usada para pagar propina no exterior 67,350 USD: uma das parcelas pagas pela empresa Embersy: offshore que a Odebrecht afirma ter sido usada para operacionalizar um pagamento a Aécio Neves. Está sediada nas Ilhas Marshall UBS AG: banco de origem suíça que presta serviços financeiros em dezenas de países Singapure: filial do UBS, citada pelo ex-executivo da Odebrecht, Henrique Valladares. 
Ao Globo, Accioly confirmou o repasse, mas negou se tratar de propina, e sim investimento da Andrade Gutierrez na rede de academias. Segundo ele, a Andrade nunca recebeu dividendos e “permanece como acionista” da holding controladora da Bodytech, por meio de uma Sociedade em Conta de Participação (SCP) com a empresa Safira Participações, que pertence ao grupo mineiro.

A Andrade, por sua vez, negou a alegação de Accioly. Em nota, informou que “não é e nunca foi sócia na rede de academias” e que sua relação com o empresário se restringiu à aquisição, em 2010, de uma “opção de compra futura de ações” que jamais teria sido exercida e, por isso, perdeu a validade.

As duas empresas foram informadas sobre a apresentação de versões contraditórias entre si, mas mantiveram o posicionamento original. A relação entre Andrade e a holding que controla a Bodyech não é explicitada nas demonstrações contábeis das empresas, o que contraria recomendações do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Na segunda semana de abril deste ano, mesma época em que foi tornada pública a íntegra da delação da Odebrecht, vinculando o nome de Accioly a pagamentos para Aécio, a Andrade fez uma alteração na Junta Comercial elevando o capital social da Safira de R$ 5 mil para R$ 35 milhões. É o mesmo valor repassado em 2010 para Accioly. A Andrade não quis informar se o dinheiro investido foi devolvido, nem comentar as razões da alteração contratual.

Em seu depoimento, Barra afirmou ter tido conhecimento da relação do contrato com um pagamento a Aécio alguns anos depois da assinatura e disse não ter sido responsável por operacionalizar o repasse. igualmente colaborador e ex-executivo da Andrade, Rogério Nora citou em depoimento o nome de Sérgio Andrade, um dos sócios da empreiteira, como o responsável por tratar deste assunto diretamente com Aécio.

Apesar de ter firmado acordo de leniência em 2016 e ter 11 ex-executivos entre colaboradores da Lava-Jato, a Andrade Gutierrez não havia apresentado às autoridades episódios de corrupção envolvendo o ex-governador de Minas. O tema passou a integrar uma nova rodada de conversas com a PGR e faz parte do recall do acordo, atualmente em negociação, e é considerado sensível pela empresa, por envolver um dos sócios do grupo.

OFFSHORE NAS ILHAS MARSHALL

A Lava-Jato igualmente obteve novas evidências envolvendo o pagamento de R$ 30 milhões da Odebrecht ao tucano, relacionados ao mesmo contrato da Usina de Santo Antônio. Em depoimento à PGR, o delator Henrique Valladares disse ter sido orientado por um emissário de Aécio, Dimas Toledo, a depositar parte dos valores em uma conta bancária de Cingapura. Valladares sustenta que o número da conta veio anotado em um bilhete, ao lado do nome de Accioly. Outras contas igualmente receberam parte dos pagamentos.

Com base em registros dos sistemas Drousys e MyWebDay, usados para as operações de pagamento de propina na Odebrecht, interlocutores da empreiteira informaram a procuradores e integrantes da PF que a conta de Cingapura é da offshore Embersy Services Limited, sediada nas Ilhas Marshall, país com pouco mais de 60 mil habitantes, localizado no Oceano Pacífico.

A empresa funciona desde agosto de 2001 e está ativa. Há cerca de quatro meses, a empreiteira realizou uma varredura em arquivos e entregou aos investigadores registros de seu sistema de aproximadamente US$ 300 mil repassados à Embersy.

Extratos de movimentações financeiras de offshores da Odebrecht obtidos pela Lava-Jato em 2015, por meio de cooperação jurídica com autoridades de Antígua e Barbuda, já traziam registros de transações para a Embersy, entre novembro de 2008 e janeiro de 2009, que totalizaram pouco mais de US$ 740 mil. No entanto, o MPF não sabia a razão das transações, o que só foi possível graças à colaboração da empresa.

Independentes dos EUA desde 1986, as Ilhas Mashall permite o anonimato de proprietários de empresas offshore. A Lava-Jato investiga se Embersy foi usada apenas para transação de valores entre contas ou se está, de fato, diretamente vinculada ao beneficiário final da propina.

Nos registros internos da empreiteira, a transferência de valores para a Embersy está vinculada ao código “mineirinho” forma como Aécio era identificado nos sistemas de propina.

Henrique Valladares relatou que o pagamento a Aécio foi acertado em reunião com a presença de Marcelo Odebrecht, em Belo Horizonte, no Palácio das Mangabeiras, sede do governo mineiro, no início de 2008. Em depoimento, Marcelo igualmente citou o pagamento ao tucano e disse ter estimulado Valladares, que cuidava da área de energia do grupo, a levar os pagamentos adiante.

De acordo com o ex-presidente do grupo Odebrecht, o objetivo dos pagamentos a Aécio era influenciar decisões da Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) — estatal de energia mineira — e Furnas — estatal federal — a favor da empreiteira baiana.

Na época Aécio exercia seu segundo mandato como governador de Minas e integrava a oposição ao governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), responsável por licitar Santo Antônio. Apesar disso, o tucano tinha influência no setor elétrico devido à sua relação com Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas, umas das empresas sócias da usina, além de estar a frente do estado que comanda a Cemig, outra sócia do empreendimento.

A relação de intimidade entre Aécio e Dimas foi citada por outros delatores da Lava-Jato, como o ex-senador Delcídio Amaral e o lobista Fernando Moura. Henrique Valladares sustenta igualmente que era o ex-diretor de Furnas o responsável por levar ao seu escritório papéis com as contas em que a propina para Aécio deveria ser depositada. 

Fonte: Luis Nacif, no Jornal GGN

Em 2017, arrependimento. Em 2018, volta a Lula

Num certo futuro, 2017 será também lembrado, relativamente ao Brasil, por um paradoxo: quase 100% dos brasileiros passaram o ano rejeitando o presidente ilegítimo, reprovando seu governo e suas iniciativas, mas só manifestaram este sentimento na solidão da entrevista reservada com o pesquisador dos institutos, presencialmente ou por telefone. Não foram às ruas, não protestaram, não bateram panelas. 
Mas foram também as pesquisas que captaram a reação silenciosa, o crescimento constante do apoio à candidatura do ex-presidente Lula em todas as camadas sociais, agora inclusive nas camadas AB, segundo o instituto Ipsos. 
2017 não foi, definitivamente, um ano de grande participação política, principalmente se comparado com 2015 e com o primeiro semestre de 2016, quando aconteceram grandes protestos a favor do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff. 
Houve também grandes manifestações contra o golpe assim travestido, que a mídia ocultou ou sub-divulgou.  
Mas em 2017,  afora os protestos pouco massivos  de setores organizados,  como sindicatos e movimentos sociais, prevaleceu o silêncio.  Inclusive quando Temer enfrentou o risco de afastamento por evidências de corrupção e obstrução da Justiça, e a maioria pediu seu impedimento. Mas só nas pesquisas.   Calaram-se as panelas,  esvaziaram-se as ruas, foram-se os empregos,  a impopularidade fritou o governo Temer e Lula assumiu a dianteira nas pesquisas.
Ele não para de crescer, apesar das acusações, da condenação em primeira instância, do risco de ser condenado novamente, da possibilidade de ser preso e impedido de candidatar-se.  Lula cresce pelo que é, pela esperança que representa e também porque traduz o arrependimento dos que foram manipulados.  
Enquanto ele crescia só entre os mais pobres e os de menor escolaridade, havia a explicação simplificadora:   é natural que tenham saudade dele os que mais ganharam com suas políticas sociais e  com o conforto do crescimento econômico  proporcionado por seus governos. 
Mas agora Lula cresce também nas classes médias, chegando a ter, segundo o Ipsos,  o apoio de 35% entre os entrevistados da classe AB, índice que era de 14% há seis meses atrás. Ele chega também a 42% entre os que têm ensino superior, contra uma marca de apenas 26% meses atrás.  E simultaneamente,  seus índices de rejeição continuam caindo em todos os estratos sociais.  
Na pesquisa Datafolha divulgada no início de dezembro os índices de Lula,  entre os entrevistados de maior renda e instrução,  já haviam apresentado algum crescimento em relação à pesquisa anterior mas não foram destacados. 
Da mesma forma o PT também vem recuperando-se na preferência dos brasileiros,   obtendo, na última pesquisa Datafolha que tratou dos partidos,  18% de preferência contra 5% do PMDB e 4% do PSDB.
Este crescimento de Lula nas classes médias representa, inequivocamente, a volta de eleitores que embarcaram na onda do impeachment e que também se iludiram com a Lava Jato.   Dos que, antes do golpe,  acreditaram que todo o mal vinha do  PT e que Dilma estava quebrando o Brasil. Que a simples derrubada do governo, apesar de eleito, traria dias melhores. Que um golpe não teria consequências mais graves, não iria ferir como feriu a ordem institucional, nem semearia as incertezas que fizeram a economia atolar-se ainda mais na recessão e no desemprego.  
A partir do caso JBS,  não restaram ilusões sobre a natureza corrupta do governo Temer nem sobre a venalidade da maioria golpista do Congresso,  que unida ao governo, voltou completamente as costas para a população.   A massa que foi manobrada percebeu tudo isso e, arrependida, calou-se, imobilizou-se.  E passou a externar sua preferencia por Lula.
A Lava Jato, depois de ter criado a lenda de que o PT institucionalizou e aprimorou a corrupção, acabou revelando, por força de sua expansão e das próprias contradições,  que os partidos do golpe eram de fato os fundadores do velho sistema de pilhagem do Estado. A crescente rejeição ao juiz Sergio Moro é também uma evidência dessa desilusão.

A massa que foi manobrada não voltou às ruas e não bateu panelas quando percebeu o logro.   Foi imobilizada por um sentimento mais forte que o arrependimento, que é a vergonha.   
Mas foi fazendo o caminho de volta, e declarando aos pesquisadores a preferência pela candidatura de Lula, e agora corre o risco de ser novamente lograda, com o impedimento de sua candidatura.

Publicado por Tereza Cruvinel, jornalista, cientista política, no Brasil 247.

Prefeito de Araçuai é internado com pressão alta e removido para Teófilo Otoni

O prefeito é diabético e quadro de queda brusca de pressão, levou colegas a decidirem pela remoção dele para outro hospital.

Foto: arquivo/Prefeito de Araçuai  é internado com pressão alta e removido para Teófilo Otoni
Prefeito foi transferido para o hospital Santa Rosália em Teófilo Otoni
O prefeito de Araçuai, no Vale do Jequitinhonha (MG), Armando Paixão (PT), foi internado no hospital São Vicente de Paulo ,na própria localidade, na noite de véspera de  Natal -domingo (24) ,  com um quadro de  hipertensão e glicose alta.

De acordo com a direção do Hospital São Vicente, o prefeito, que é medico,  foi removido para o Hospital Santa Rosália,  em Teófilo Otoni, a 171 km de Araçuaí, na noite desta terça-feira (26.12) após uma queda brusca de pressão. Ele está acompanhado da vice-prefeita, Rita Capdeville, que também é médica e da atual namorada, Iary Santos,  sua assessora de gabinete. O prefeito foi transferido em uma ambulância do município.O quadro de hipertensão dele está sendo controlado por meio  de medicamentos.


O prefeito está acompanhado da sua atual namorada, Iari Santos, assessora do seu gabinete.
O prefeito está acompanhado da sua atual namorada, Iari Santos.

  
Removido

De acordo com Geraldo Silva,diretor do hospital São Vicente,  o prefeito, de 56 anos, sofreu  variações de pressão, algo que preocupou a  colega e vice- prefeita Rita Capdeville, que decidiu pela transferência dele para o Santa Rosália.


Quadro clínico do prefeito está sendo acompanhado pela vice-prefeita, Rita Capdeville, que também é médica.
Quadro clínico do prefeito está sendo acompanhado pela vice-prefeita, Rita Capdeville, que também é médica.


Na manhã desta terça-feira (26), circularam  informações que o prefeito havia sofrido  um Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame, mas fontes do Hospital de  Araçuai, negaram que  isso tenha ocorrido.

O prefeito também sofre de diabetes, que associado à hipertensão e glicose alta , agravam  o quadro clínico do represnetante político.  

Fontes próximas ao prefeito informaram  que “o paciente deu entrada no Hospital de Araçuai,  com crise hipertensiva gerada por estresse emocional”. Ele segue internado no hospital Santa Rosália para controle e sem previsão de alta.

A assessoria de Comunicação da prefeitura  de Araçuai, não divulgou nenhuma nota de esclarecimento sobre o estado de saúde do prefeito.


Prefeito de Araçuai segue internado no hospital Santa Rosália em Teófilo Otoni.
Prefeito de Araçuai segue internado no hospital Santa Rosália em Teófilo Otoni.

O Hospital Santa Rosália deverá divulgar um boletim médico ainda no final desta manhã de quarta-feira (27). 

Fonte: Gazeta de Araçuai

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Programa de Regularização Fundiária já entregou quase 2 mil títulos a agricultores familiares


Com cerca de 2 mil títulos emitidos, Seda 

realiza última entrega de 2017 

a beneficiários de Teófilo Otoni e Poté, 

no Mucuri

imagem de destaque
Desde a sua reestrutura, o programa já beneficiou 2.041 agricultores familiares
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Desenvolvimento Agrário (Seda), encerra 2017 com mais de 2 mil títulos 
de propriedade rural emitidos. 
A última cerimônia de entrega do documento foi realizada na quinta-feira
 (21/12), na Câmara Municipal de Teófilo Otoni.

Setenta e cinco beneficiários de Teófilo Otoni (52) e Poté (23), 
no Território Mucuri, receberam uma pasta, contendo o título de posse, 
o mapa do terreno e o número de inscrição no Cadastro Nacional de 
Imóveis Rurais (CNIR). 
O documento deve ser registrado no cartório de registro de imóveis na 
comarca do município e o serviço é gratuito.

“É um prazer encerrar o ano com essa entrega de títulos em Teófilo Otoni, 
simbolizando o trabalho desenvolvido junto aos parceiros para oferecer 
mais dignidade para o homem e a mulher do campo”, disse o secretário 
de Estado de Desenvolvimento Agrário, Professor Neivaldo.

O programa estadual de regularização fundiária rural, demanda histórica 
dos territórios do Norte, Mucuri, Norte, Baixo e Médio e Alto Jequitinhonha, 
foi retomado em 2015. A ação é uma parceria da Seda com a prefeitura 
municipal, Emater-MG, e a Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado 
de Minas Gerais (Fetaemg), por meio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, 
cartórios e o Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

Desde a sua reestrutura, o programa já beneficiou 2.041 agricultores 
familiares. 
Desse total, 1.714 títulos de propriedade rural foram entregues 
a posseiros de comunidades rurais dos municípios de Poté, Teófilo Otoni, 
Araçuaí, Setubinha, Minas Novas, Joaíma, Itaobim, Porteirinha, 
Monte Azul, Montes Claros, Serranópolis de Minas, Chapada do 
Norte, Turmalina, Verdelândia, Frei Gaspar e Antônio Dias.

O prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira, reconheceu o esforço do 
Governo de Minas Gerais em realizar entregas na região, em um momento 
de dificuldades. “Além da regularização fundiária, vieram outras ações 
importantes como a entrega de caminhões baú isotérmicos, do kit feira, a 
liberação de sementes de feijão e milho. Nosso olhar é para quem precisa, 
para os pequenos”, disse.

Audiência Pública

A primeira etapa do programa é a realização de audiência pública. 
A última do ano foi realizada nesta sexta-feira (22/12), em Águas Formosas, 
no Território Mucuri. O subsecretário de Acesso à Terra, Geraldo Abreu, 
apresentou aos interessados o plano de trabalho para a realização do 
programa. O processo de regularização fundiária rural dura, em média, 
de seis a um ano.

Pode participar do programa qualquer pessoa que detenha a posse mansa 
e pacífica de terra devoluta rural, até o limite de 250 hectares. Quem tem 
a posse de até 50 hectares deve comprovar que reside na terra. Para quem
 tem de 50 a 100 hectares esse critério é dispensado.

Cidadania no Campo

A regularização de terras rurais devolutas (sem registro) é um importante
 fator para a solução de conflitos sociais, garantia do direito à terra e a 
melhoria da qualidade de vida de agricultores e agricultoras familiares,
 promovendo a cidadania no campo.

Além da garantia da posse da terra, o beneficiário passa a ter a possibilidade 
de acesso a várias políticas públicas, como linhas de crédito e de 
financiamento para o plantio, como o Programa Nacional da Agricultura
 Familiar (Pronaf).
Fonte: Agência Minas

Câmara Municipal e prefeitura de Berilo fazem Natal Solidário em Lelivéldia

Foram distribuídos 400 presentes e 120 cestas básicas.

Foto: Gazeta de AraçuaiCâmara Municipal e prefeitura de Berilo fazem Natal Solidário em Lelivéldia
Evento reuniu cerca de 150 familias de 17 comunidades rurais,segundo a coordenação local do CRAS
 A Câmara Municipal e  prefeitura   de Berilo, no Vale do Jequitinhonha (MG),  por meio da Secretaria de  Desenvolvimento Social e Turismo, distribuíram   brinquedos e cestas básicas nesta sexta-feira (22),  para famílias de 17 comunidades rurais, no entorno do distrito de  Lelivéldia,  a 22 km da sede do município e a 7 km da Usina Hidrelétrica de Irapé.  Foi o Natal Solidário que se realiza há 3 anos na localidade que possui cerca de 3 mil habitantes. 

Durante o evento, foram servidos para as crianças, pipoca, cachorro-quente, balas, pirulitos e pipoca.
Durante o evento, foram servidos para as crianças, pipoca, cachorro-quente, balas, pirulitos e pipoca. 

A festa começou por volta das 9 horas da manhã, com a distribuição de 120 cestas básicas  e 400 brinquedos para crianças de   famílias de baixa renda que fizeram o cadastro e foram selecionadas por estarem dentro dos requisitos sociais do CRAS. 

Lavradores Geraldo dos Anjos e Maria Divina agradeceram o recebimento das cestas básicas.
Lavradores Geraldo dos Anjos e Maria Divina agradeceram o recebimento das cestas básicas. 

Os alimentos garantirão a ceia de Natal para famílias como a  da lavradora Maria Divina Araújo, de 40 anos, moradora da Comunidade de Monte Alto e mãe de 4 filhos de 9, 11, 12 e 18 anos. “Estou muito satisfeita , porque muitas pessoas não têm condição nesse final de ano de comprar alimentos. É motivo de muita alegria, para a minha família será muito bem-vindo, porque sou separada do marido, não tenho salário e luto com dificuldade. Chegou numa hora boa, pois tem muitas coisas que a gente não tem”, disse ela.

O lavrador Geraldo Dos Anjos Soares, de 49 anos, da Comunidade Araújo, a 10 km de Lelivéldia se mostrou gratificado. Ele mora sozinho e não recebe nenhum salário fixo. “Chegou na hora H. Vou passar um Natal mais farto e feliz”, comemorou.

Cada  cesta contém pacotes de açúcar, arroz, feijão, macarrão, 2 litros de óleo para cozinhar, biscoitos recheados, café, lata de milho e pacote de farinha de milho.“.
Sob olhares das mães, crianças de divertiram no pula pula.
Sob olhares das mães, crianças de divertiram no pula pula.

 A festa foi dedicada principalmente  às crianças que se divertiram com várias brincadeiras e  distribuição de cachorro quente, pipoca,  refrigerantes, e apresentação  musical , à cargo da dupla Coover Sandy e Júnior. No pacote dos brinquedos, foram distribuidos carrinhos, bolas, bonecas, jogos de dominó e vareta, entre outros. 

" Quando começamos com  a ideia da festa, conseguimos 50 brinquedos. Hoje já chegamos a 400 e espero que ano que vem, seja melhor ainda", destacou o vereador Jovino. 

 

A voluntária Natalina com a filha e os netos
A voluntária Natalina com a filha e os netos

 

Uma mulher se destacava entre as demais. Não somente pelo nome Natalina Batista de 47 anos, mas pelo seu espírito de solidariedade. “ É a festa mais bonita para mim. Nossa comunidade é muito carente e muitas famílias não têm condição de fazer uma ceia melhor no Natal. Sou voluntária da Pastoral da Criança, do CRAS/Curumim e Aprisco. Faço trabalho voluntário há 29 anos, com amor e dedicação e por isso estou aqui”, comemorava Natalina que ajudava a distribuir os lanches e refrigerantes. Ela levou a filha de 24 anos e   três dos 7 netos pequenos.

De acordo com Simone Silva Santos, secretária Municipal de Desenvolvimento Social, a iniciativa  reforça as ações do município pelo desenvolvimento social e acolhimento humanizado às famílias, representando igualdade de condições à população. “ Ao longo do ano, acompanhamos pelo menos 200 famílias de Lelivéldia em situação de vulnerabilidade social, através de um trabalho direcionado”, afirmou a secretária. 

Presidente da Câmara, Jovino Santos, comemorava sucesso do evento.
Presidente da Câmara, Jovino Santos, comemorava sucesso do evento.

 “É emocionante poder participar  desta festa e saber que contribuímos para fazer um Natal mais digno e feliz para todos aqueles que realmente necessitam”, comemorou o presidente da Câmara,  vereador Jovino Santos idealizador, incentivador e organizador do evento.


Jovens da dupla coover Sandi e Júnior tocaram durante a distribuição das cestas.
Jovens da dupla coover Sandi e Júnior tocaram durante a distribuição das cestas.


Fonte: Sérgio Vasconcelos Repórter, na Gazeta de Araçuaí