UFMG presta homenagem às mestras Zefa e Ana do Baú
Por Bruna Acácio Na tarde do dia 06 de maio ocorreu a cerimônia de homenagem às artesãs Zefa e Ana do Baú - mestras homenageadas pela 11ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha na UFMG. Estiveram presentes Marizinha Nogueira, Pró-Reitora Adjunta de Extensão e coordenadora do Polo Jequitinhonha; o Prof. Márcio Simeone, coordenador do Suporte de Comunicação do Programa; Jackson do Espírito Santo, representante da Secretaria de Cultura de Araçuaí; Márcio Barbosa, o Marcinho, aprendiz de Mestra Zefa; e Leonardo Sena, Secretário de Cultura de Minas Novas. Marcinho, aprendiz da Mestra Zefa
Durante a Homenagem foram exibidos vídeos que apresentam a biografia das artesãs. A partir deles, o público, composto por artesãos expositores da Feira e pela comunidade universitária, pôde conhecer as esculturas modeladas no barro por Dona Ana do Baú e as talhadas em madeira por Mestra Zefa. As homenageadas não puderam comparecer à cerimônia, mas transmitiram através de através de representantes das suas cidades - a alegria por serem agraciadas.
A Homenagem contou também com a participação de Frei Chico, missionário holandês que se mudou ao Brasil em 1968 e desde então empreende grande pesquisa sobre a cultura popular do Vale do Jequitinhonha. Durante os 10 anos em que viveu no Vale, Frei Chico coletou, com a ajuda da artesã Maria Lira, 15 mil páginas sobre a cultura e a religiosidade do povo do Vale.
Frei Chico
"Minha missão é mostrar a riqueza do Vale", disse o franciscano durante a Homenagem. Para Frei Chico, promover o Vale é valorizar o que ele já tem. Graças às manifestações culturais do povo, o "Vale de Lágrimas" é desconstruído e em seu lugar, brota o "Vale da Vida". O frei apontou ainda que a resistência do povo está implícita na expressão da vida cultural do Vale. Os corais, grupos de dança e de teatro, as festas juninas, de Congado, a Folia de Reis, as cantorias, as rezas, as benzeções, as músicas e o artesanato: a força do Vale estão nesse modo de viver próprio da região.
Após a Homenagem, o músico Pereira da Viola apresentou o show "Incelente Maravia", que fez o público cantar e dançar as músicas que celebram a cultura popular.
Foto: Pereira da ViolaPor Bruna Acácio Na tarde do dia 06 de maio ocorreu a cerimônia de homenagem às artesãs Zefa e Ana do Baú - mestras homenageadas pela 11ª Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha na UFMG. Estiveram presentes Marizinha Nogueira, Pró-Reitora Adjunta de Extensão e coordenadora do Polo Jequitinhonha; o Prof. Márcio Simeone, coordenador do Suporte de Comunicação do Programa; Jackson do Espírito Santo, representante da Secretaria de Cultura de Araçuaí; Márcio Barbosa, o Marcinho, aprendiz de Mestra Zefa; e Leonardo Sena, Secretário de Cultura de Minas Novas. Marcinho, aprendiz da Mestra Zefa
Durante a Homenagem foram exibidos vídeos que apresentam a biografia das artesãs. A partir deles, o público, composto por artesãos expositores da Feira e pela comunidade universitária, pôde conhecer as esculturas modeladas no barro por Dona Ana do Baú e as talhadas em madeira por Mestra Zefa. As homenageadas não puderam comparecer à cerimônia, mas transmitiram através de através de representantes das suas cidades - a alegria por serem agraciadas.
A Homenagem contou também com a participação de Frei Chico, missionário holandês que se mudou ao Brasil em 1968 e desde então empreende grande pesquisa sobre a cultura popular do Vale do Jequitinhonha. Durante os 10 anos em que viveu no Vale, Frei Chico coletou, com a ajuda da artesã Maria Lira, 15 mil páginas sobre a cultura e a religiosidade do povo do Vale.
Frei Chico
"Minha missão é mostrar a riqueza do Vale", disse o franciscano durante a Homenagem. Para Frei Chico, promover o Vale é valorizar o que ele já tem. Graças às manifestações culturais do povo, o "Vale de Lágrimas" é desconstruído e em seu lugar, brota o "Vale da Vida". O frei apontou ainda que a resistência do povo está implícita na expressão da vida cultural do Vale. Os corais, grupos de dança e de teatro, as festas juninas, de Congado, a Folia de Reis, as cantorias, as rezas, as benzeções, as músicas e o artesanato: a força do Vale estão nesse modo de viver próprio da região.
Após a Homenagem, o músico Pereira da Viola apresentou o show "Incelente Maravia", que fez o público cantar e dançar as músicas que celebram a cultura popular.
Fonte: Polo Jequitinhonha/UFMG
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