Queixada da gente
Saula Matias
Lugar querido, nunca esquecido
Por quem o vê, com olho amigo.
A fome, a sede, deste lugar
Um certo dia, vai acabar.
Gente bonita, pouco sadia
Reparte sempre, sua fatia.
Lugar sereno, e encantador
Filhos moleques, vão ser doutor
Tem muita briga neste lugar
Mas no aperto, querem ajudar
Gosta de festa, o Queixadense
Reúnem sempre, os filhos ausentes
A meninada, que estuda fora
Pega o diploma, e vem embora
Os que ficam por vaidade
Sempre nas férias, matam a saudade
Os pobrezinhos, que aqui estão
Sempre em férias, não dormem não
E quem visita, nosso lugar
Qualquer folguinha, aqui está
Pergunto sempre, a mim mesma
O que acharam desta pobreza.
E a resposta, logo vem
De porta em porta se trata bem.
Farra a noite, tarde levanta
Qualquer lugar, almoça e janta.
Queixada amiga, nos viu nascer
Nos ensinou a lhe querer.
Muita preguiça, nesta cidade
As flores nascem, por espontaneidade.
O povo aqui não tem estudo
Mas sempre está por dentro de tudo.
Não tem maldade, neste cantinho
Ouvem notícias, pela radinho.
Nem jornal, que trás pavor
Nós só queremos Paz e Amor.
Isto não sai da minha mente.
Queixada foi e será da Gente!
Quero deixar claro que minha mãe fez este comentário sobre sua a sua terra natal, quando cursava a 8ª série, quando pediram para descrever sobre sua cidade.
Por quem o vê, com olho amigo.
A fome, a sede, deste lugar
Um certo dia, vai acabar.
Gente bonita, pouco sadia
Reparte sempre, sua fatia.
Lugar sereno, e encantador
Filhos moleques, vão ser doutor
Tem muita briga neste lugar
Mas no aperto, querem ajudar
Gosta de festa, o Queixadense
Reúnem sempre, os filhos ausentes
A meninada, que estuda fora
Pega o diploma, e vem embora
Os que ficam por vaidade
Sempre nas férias, matam a saudade
Os pobrezinhos, que aqui estão
Sempre em férias, não dormem não
E quem visita, nosso lugar
Qualquer folguinha, aqui está
Pergunto sempre, a mim mesma
O que acharam desta pobreza.
E a resposta, logo vem
De porta em porta se trata bem.
Farra a noite, tarde levanta
Qualquer lugar, almoça e janta.
Queixada amiga, nos viu nascer
Nos ensinou a lhe querer.
Muita preguiça, nesta cidade
As flores nascem, por espontaneidade.
O povo aqui não tem estudo
Mas sempre está por dentro de tudo.
Não tem maldade, neste cantinho
Ouvem notícias, pela radinho.
Nem jornal, que trás pavor
Nós só queremos Paz e Amor.
Isto não sai da minha mente.
Queixada foi e será da Gente!
Quero deixar claro que minha mãe fez este comentário sobre sua a sua terra natal, quando cursava a 8ª série, quando pediram para descrever sobre sua cidade.
Naquele tempo queixada não tinha TV. “Não tem TV neste cantinho, ouvem notícias pelo radinho, nem jornal que traz pavor, nós so queremos paz e amor.”
Queixada é um distrito de Novo Cruzeiro, no Médio Jequitinhonha, e antiga estação da Estrada de Ferro Bahia-Minas. Meus amigos José Alcedino, da Vigilância Sanitária de Berilo, e Alcides Guedes, o Pida, do Fórum de Minas Novas, são nativos de lá. É um local que ainda possui muita mata nativa, animais, pássaros e árvores raras. O pássaro Trinca-ferro, na foto acima, ainda se vê por lá.
E também muita gente rara...
As pessoas de lá são o que a Paula, poeticamente, descreveu.
Um comentário:
Que legall sou de Queixada tambem irmã do alcedino e moro em Araçuai...gostaria de postar algo aki nesse espaço tambem.Bjo
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