Magistrados do Jequitinhonha debatem Judiciário
A AMAGIS - Associação dos Magistrados de Minas Gerais esteve em Araçuaí no dia 31 de julho, dentro do propósito de uma gestão interiorizada e participativa. Na oportunidade, desembargadores, juízes e membros da AMAGIS se reuniram com outros magistrados da região. O presidente da entidade, Juiz Nelson Missias de Morais, acompanhado de membros da diretoria realizaram reunião no Fórum de Araçuaí, quando os magistrados debateram assuntos relacionados ao Poder Judiciário.
O desembargador Reynaldo Ximenes comentou sobre uma pesquisa inédita do judiciário mineiro, revelando o que pensam os magistrados sobre temas de repercussão nacional. A pesquisa foi feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, que ouviu 746 magistrados de todas as regiões do estado, dos quais 65 desembargadores e 681 juízes.
O diretor da seccional de Araçuaí, o juiz Walter Esbaille Júnior, classificou a pesquisa como algo bastante positivo para o trabalho do judiciário mineiro.
Um dos objetivos do encontro foi também a homenagem ao Desembargador Duarte de Paula, que foi escolhido pelos membros da 22ª seccional como patrono da sala da AMAGIS, em Araçuaí. Duarte de Paula foi juiz em Araçuaí entre os anos de 1982 e 1984.
Após o descerramento da foto do patrono, da placa da seccional e da placa condecorativa entregue ao homenageado, Reynaldo Ximenes elogiou a atuação do colega desembargador.
No encontro realizado em Araçuaí o presidente da AMAGIS comentou a respeito das declarações do presidente Luís Inácio Lula da Silva de que o poder judiciário precisava abrir a sua caixa-preta. O juiz Nelson Missias de Morais declarou que o judiciário é um poder mal compreendido pela população e disse também que um juiz não pode fazer política com a sua função de julgar.
O desembargador Reynaldo Ximenes comentou sobre uma pesquisa inédita do judiciário mineiro, revelando o que pensam os magistrados sobre temas de repercussão nacional. A pesquisa foi feita em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, que ouviu 746 magistrados de todas as regiões do estado, dos quais 65 desembargadores e 681 juízes.
O diretor da seccional de Araçuaí, o juiz Walter Esbaille Júnior, classificou a pesquisa como algo bastante positivo para o trabalho do judiciário mineiro.
Um dos objetivos do encontro foi também a homenagem ao Desembargador Duarte de Paula, que foi escolhido pelos membros da 22ª seccional como patrono da sala da AMAGIS, em Araçuaí. Duarte de Paula foi juiz em Araçuaí entre os anos de 1982 e 1984.
Após o descerramento da foto do patrono, da placa da seccional e da placa condecorativa entregue ao homenageado, Reynaldo Ximenes elogiou a atuação do colega desembargador.
No encontro realizado em Araçuaí o presidente da AMAGIS comentou a respeito das declarações do presidente Luís Inácio Lula da Silva de que o poder judiciário precisava abrir a sua caixa-preta. O juiz Nelson Missias de Morais declarou que o judiciário é um poder mal compreendido pela população e disse também que um juiz não pode fazer política com a sua função de julgar.
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Comentário: O Judiciário não pode e não deve "fazer política com sua função de julgar", como disse o Juiz presidente da AMAGIS.
Pergunta-se: quando o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, solta por duas vezes em poucos dias o banqueiro-ladrão Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity, preso pela Polícia Federal, o Judiciário não estava fazendo política?
Quando o mesmo Gilmar Mendes condena os movimentos sociais ele não está assumindo uma posição política que já mostra sua posição judicial?
Quem dissei que o Poder Judiciário está na vala comum foi um dos Ministros do STJ, Joaquim Barbosa, em bate-boca com Gilmar Mendes, que tem medo de andar pelas ruas e conversar com o povo brasileiro.
É preciso que o Poder Judiciário tenha um controle externo, como os outros poderes, para não incorrer em erros. E quando os detectar naõ tentar esconder.
Ninguém está acima da lei, nem mesmo os Magistrados.
A pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas deveria ser checada com outra que deveria ser feito com representantes da sociedade civil. Daí, comparar e verficar se o pensamento dos magistrados batem, coincidem com os da sociedade.
Com informações do Portal Ara
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