Jequitinhonha sente demissão de trabalhadores no corte de cana
Deu no Blog do Rudá Ricci. "No Valor Econômico:"A crise no setor sucroalcooleiro está beneficiando as grandes redes de distribuição de combustíveis, que registram aumento nas vendas e nas margens de lucro. A restrição ao crédito afetou grande parte das usinas, que com pouco poder de barganha no momento de negociar preços está desovando os estoques de álcool para fazer caixa, favorecendo as distribuidoras. Um exemplo é a Cosan, maior grupo sucroalcooleiro do país e controlador da CCL (Cosan Combustíveis e Lubrificantes), dona da Esso. No primeiro trimestre do ano-safra 2009/10, a margem de lucro da CCL atingiu 3,8%, bastante acima dos índices tradicionais do segmento, entre 2,5% e 3%."
Demissão em massa
A demissão de trabalhadores das Usinas produtoras de álcool é sentida na carne pelos moradores do Médio Jequitinhonha, no nordeste de Minas. Contingente de 20 a 25 mil trabalhadores foram contratados nos municípios de Araçuaí, Berilo, Chapada do Norte, Francisco Badaró, Itinga, Minas Novas e Virgem da Lapa para trabalhar no corte de cana no interior de São Paulo, Mato Grosso, Triângulo Mineiro e sul da Bahia, nos meses de fevereiro e março.
Muitos já estão voltando com as mãos abanando. Sem nada. Pais entram em depressão devido à dívidas contraídas com vendeiros e supermercados que forneceram a feira para sua família que ficou na sua pequena propriedade rural. Outros buscam todo tipo de serviços nas pequenas cidades para cumprir compromissos e comprar o leite das crianças e o feijão com arroz dos adultos.
Muitos já estão voltando com as mãos abanando. Sem nada. Pais entram em depressão devido à dívidas contraídas com vendeiros e supermercados que forneceram a feira para sua família que ficou na sua pequena propriedade rural. Outros buscam todo tipo de serviços nas pequenas cidades para cumprir compromissos e comprar o leite das crianças e o feijão com arroz dos adultos.
A situação já dá preocupação aos prefeitos como Lázaro Neves, de Berilo, e José João Figueiró, de Francisco Badaró. Eles acreditam que os Governos estadual e federal deveriam tomar medidas como a criação de frentes de serviços na região para minimizar a situação. É uma situação de emergência, garantem eles.
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