Pátio da Escola Estadual Dr Agostinho Silveira, em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha.
Por Juliana Gorayeb, G1 Grande Minas, 11/04/2019 11h33 .
Uma adolescente de 15 anos morreu em Minas Novas, no Alto Jequitinhonha, nordeste
de Minas, no fim da tarde dessa quarta-feira (10.04.19), depois de ter sido espancada
por uma colega L.M.S, também de 15 anos, dentro da Escola Estadual Dr Agostinho da Silva
Silveira.
Segundo informações da Polícia Militar, Maria Aparecida Esteves Otoni foi atacada
com um prato na cabeça e espancada com chutes e socos na cabeça. Ela chegou
a ser socorrida pelo Samu, mas morreu horas depois, por traumatismo craniano.
Segundo funcionários da escola, a adolescente que atacou a colega sofre de
transtornos mentais.
de Minas, no fim da tarde dessa quarta-feira (10.04.19), depois de ter sido espancada
por uma colega L.M.S, também de 15 anos, dentro da Escola Estadual Dr Agostinho da Silva
Silveira.
Segundo informações da Polícia Militar, Maria Aparecida Esteves Otoni foi atacada
com um prato na cabeça e espancada com chutes e socos na cabeça. Ela chegou
a ser socorrida pelo Samu, mas morreu horas depois, por traumatismo craniano.
Segundo funcionários da escola, a adolescente que atacou a colega sofre de
transtornos mentais.
Em registro da Polícia Militar, os professores relataram que tentaram separar as
duas adolescentes e tentaram conter a autora, mas não conseguiram a tempo de
cessar o ataque. Os funcionários afirmam ainda que a autora tem histórico de
agressões, e que tentou se ferir durante registro da ocorrência, mas foi contida
por policiais.
duas adolescentes e tentaram conter a autora, mas não conseguiram a tempo de
cessar o ataque. Os funcionários afirmam ainda que a autora tem histórico de
agressões, e que tentou se ferir durante registro da ocorrência, mas foi contida
por policiais.
O G1 fez contato com a direção da Escola Dr Agostinho Silva da Silveira, mas a diretora
disse não ter condições de comentar o ocorrido.
Um funcionário, que preferiu não se identificar, contou que ajudou a socorrer
Maria Aparecida, e detalhou o que ocorreu no pátio do colégio.
Um funcionário, que preferiu não se identificar, contou que ajudou a socorrer
Maria Aparecida, e detalhou o que ocorreu no pátio do colégio.
O servidor conta que as duas menores estavam no pátio, durante o recreio. Quando a
vítima passava, foi surpreendida pelas agressões e não chegou a reagir. O funcionário
afirma que Maria Aparecida tinha epilepsia e teve uma convulsão depois de sofrer a
agressão na cabeça. Enquanto ela se debatia, a autora continuou a socando e chutando,
até que foi afastada do local por um grupo de funcionários.
Ainda de acordo com o funcionário, as duas são acolhidas por uma instituição que
presta assistência social a crianças e adolescentes. A autora mora em um abrigo e,
segundo o funcionário, perdeu o contato com os pais desde criança.
Ela assistiu ao assassinato da mãe cometido pelo pai quando tinha 3 anos de idade
e desde então foi acolhida pela instituição.
O pai dela segue preso.
presta assistência social a crianças e adolescentes. A autora mora em um abrigo e,
segundo o funcionário, perdeu o contato com os pais desde criança.
Ela assistiu ao assassinato da mãe cometido pelo pai quando tinha 3 anos de idade
e desde então foi acolhida pela instituição.
O pai dela segue preso.
Ainda de acordo com o servidor público, a instituição social apresentou um laudo
que diz que a autora da agressões sofre de esquizofrenia, mas que ela nunca teve
um professor de apoio dentro do colégio. A vítima morava com os pais dela e,
devido a más condições financeiras da família, precisava de assistência social
para comprar remédios controlados para a epilepsia.
que diz que a autora da agressões sofre de esquizofrenia, mas que ela nunca teve
um professor de apoio dentro do colégio. A vítima morava com os pais dela e,
devido a más condições financeiras da família, precisava de assistência social
para comprar remédios controlados para a epilepsia.
Após o espancamento, a escola interrompeu as aulas. De acordo com o
funcionário, o corpo de servidores está muito abalado com o ocorrido e uma
reunião foi realizada no colégio na manhã desta quinta (11.04.19) para tentar
"amenizar a situação".
funcionário, o corpo de servidores está muito abalado com o ocorrido e uma
reunião foi realizada no colégio na manhã desta quinta (11.04.19) para tentar
"amenizar a situação".
Para ele, a sensação de impotência é o que causa tristeza.
Fonte: G1
Fonte: G1
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