Como previu a presidente legítima Dilma Rousseff, ao ser deposta na "assembleia de bandidos presidida por um bandido", não iria sobrar "pedra sobre pedra".
Um ano depois do golpe, alguns de seus principais protagonistas, terminaram na cadeia. Eduardo Cunha, que acolheu o impeachment sem crime de responsabilidade, está condenado a mais de 15 anos de prisão.
Henrique Eduardo Alves veio em seguida.
Geddel Vieira Lima, que articulou votos na conspiração de Michel Temer, foi preso nesta segunda.
E Rodrigo Rocha Loures, que substituiu Geddel como operador de Temer, só saiu da prisão porque o ministro Edson Fachin reviu sua posição.
Embora seja rejeitado por 90% dos brasileiros, está cada vez mais claro porque Michel Temer não renuncia ao cargo que conquistou por meio de um golpe parlamentar, que arruinou a economia e a imagem do Brasil. Todos os seus principais amigos, que articularam o golpe, estão presos.
O primeiro a terminar atrás das grades foi o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acolheu o pedido de impeachment sem crime de responsabilidade – ou seja, o golpe – e já foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão.
Mais recentemente, outro ex-presidente da Câmara, e também extremamente ligado a Temer, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), terminou atrás das grades por propinas cobradas na Arena das Dunas. Agora, foi a vez de Geddel Vieira Lima, que era um dos principais operadores de Temer e também foi peça-chave no golpe (leia mais aqui).
Quando Geddel caiu, por tráfico de influência num episódio tenebroso da construção de um espigão em Salvador, que também derrubou o então ministro da Cultura Marcelo Calero, Temer encontrou um outro operador para seu ligar. Ninguém menos que Rodrigo Rocha Loures, que acabou preso depois de receber uma mala com R$ 500 mil em propinas.
De todos os grandes articuladores do golpe, quem conseguiu escapar da prisão foi o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), que, no entanto, teve o dissabor de assistir sua irmã Andrea ser presa.
Ou seja: como previu a presidente legítima Dilma Rousseff, derrubada pela "assembleia de bandidos presidida por um bandido", não iria sobrar "pedra sobre pedra".
O que falta, agora, é o Brasil ter vergonha na cara para cobrar do Supremo Tribunal Federal a anulação do golpe – o capítulo mais vergonhoso da história nacional (leia mais aqui).
Nenhum comentário:
Postar um comentário