(poemas que inspiram outros poemas)
Gino Pedro
Nada do que é vivo permanece
Tudo que há no mundo muda
Da árvore cai a casca, desnuda
Da madeira nasce a cruz, a prece oculta.
Tudo que há no mundo muda
Da árvore cai a casca, desnuda
Da madeira nasce a cruz, a prece oculta.
Todo rio segue seu curso necessário
Não há pressa onde o instinto é represado
Há revolta para quem quer liberdade
E num instante rompe ao mar defenestrado.
Não há pressa onde o instinto é represado
Há revolta para quem quer liberdade
E num instante rompe ao mar defenestrado.
Eu mesmo, na mudança, sou passagem
Causo o fogo, sem perder a majestade
Mas pra apagá-lo causo uma tempestade!
Causo o fogo, sem perder a majestade
Mas pra apagá-lo causo uma tempestade!
E, assim a vida segue o seu destino
Vou vivendo meus vulcões agora acesos
Pois meu rio já salta longe do seu leito
E o novo dia recomeça do seu jeito.
Vou vivendo meus vulcões agora acesos
Pois meu rio já salta longe do seu leito
E o novo dia recomeça do seu jeito.
Gino Pedro - Araçuaí-MG
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