Miguel Nicolelis: brasileiro, neurocientista, popularMiguel Nicolelis é um humanista. É um dos 20 pesquisadores mais importantes do planeta. Quem diz isso é a revista Scientific American.
Paulista, com 49 anos, Nicolelis é um cientista com compromisso popular.
Diretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade de Duke, nos EUA, Miguel Nicolelis é considerado um candidato forte a trazer um prêmio Nobel para o Brasil.
Até ai você deve ter pensando que isso é bom para ele, venceu na vida.
Mas o mais importante está por vir: Nicolelis vem fazendo história no nordeste, na pobre cidade de Macaíba, no Rio Grande do Norte, perto de Natal, onde um terço dos habitantes são analfabetos e 40% das crianças são classificadas como indigentes pelo IBGE.
Ele criou há cerca de 2 anos um centro de pesquisas no meio do nada. Também criou uma escola regular para as crianças de Macaíba, onde elas aprendem ciência no mais alto nível.
Projeto Macaíba
Muitos se perguntam o porque de Macaíba? Nicolelis diz que quer provar que quando se dá oportunidade a qualquer um que seja, não julgando pelo poder capital, aparência, origem, e sim pelo talento que tem dentro de cada um, o resultado vem naturalmente. Disse que é incrível o talento humano que o Brasil tem, ressalta que não importa aonde for, o importante é dar uma esperança e carinho as pessoas sem cobrar nada delas, que o resultado vem naturalmente. Passando 2 anos dessa experiência cada dia Nicolelis diz que se surpreende mais com essas crianças.
Mas Miguel Nicolelis não parou por aí e está criando também em Macaíba um centro esportivo do mais alto nível.
Onde disse que tem quase certeza que sairá campeões olímpicos.
Ele diz que se algum dia um deles chegar e ganhar um Prêmio Nobel ou uma medalha Olímpica, será muito mais válido, devido às condições de onde eles saíram.
É muito bom ver crianças desacreditadas por todos, sorrindo e falando sobre big bang, ciência, e se libertando de seus medos e de todos os seus complexos.
Algumas opiniões do Neurocientista:
“Acredito que não há distinção entre doenças neurológicas e psiquiátricas: todas elas são doenças temporais, relacionadas ao tempo dos neurônios, ou seja, variantes epilépticas. A única doença do cérebro que existe realmente seria uma epilepsia”.
“Não entendo essa fixação com o Nobel! Vocês acham que, durante suas pesquisas, o mineiro Alberto Santos Dumont, estava preocupado em ganhar uma medalhinha dos suecos? ... ...Se eu fizer um paraplégico andar e essa tecnologia se espalhar pelo mundo, possibilitando a milhões de pessoas voltarem a andar, perto disso o que pode significar um prêmio Nobel?”
Miguel Nicolelis demonstra simpatia e respeito por Alberto Santos Dumont e costuma citar o Pai da Aviação em suas entrevistas. Quando indagado por que criar uma escola de neurociência no nordeste brasileiro ele respondeu:
“É que no Brasil está cheio de Santos Dumont aguardando uma oportunidade para decolar...”. Mesmo com tanto sucesso adquirido, Nicolelis não esqueceu sua terrinha.
Ele criou há cerca de 2 anos um centro de pesquisas no meio do nada. Também criou uma escola regular para as crianças de Macaíba, onde elas aprendem ciência no mais alto nível.
Projeto Macaíba
Muitos se perguntam o porque de Macaíba? Nicolelis diz que quer provar que quando se dá oportunidade a qualquer um que seja, não julgando pelo poder capital, aparência, origem, e sim pelo talento que tem dentro de cada um, o resultado vem naturalmente. Disse que é incrível o talento humano que o Brasil tem, ressalta que não importa aonde for, o importante é dar uma esperança e carinho as pessoas sem cobrar nada delas, que o resultado vem naturalmente. Passando 2 anos dessa experiência cada dia Nicolelis diz que se surpreende mais com essas crianças.
Mas Miguel Nicolelis não parou por aí e está criando também em Macaíba um centro esportivo do mais alto nível.
Onde disse que tem quase certeza que sairá campeões olímpicos.
Ele diz que se algum dia um deles chegar e ganhar um Prêmio Nobel ou uma medalha Olímpica, será muito mais válido, devido às condições de onde eles saíram.
É muito bom ver crianças desacreditadas por todos, sorrindo e falando sobre big bang, ciência, e se libertando de seus medos e de todos os seus complexos.
Algumas opiniões do Neurocientista:
“Acredito que não há distinção entre doenças neurológicas e psiquiátricas: todas elas são doenças temporais, relacionadas ao tempo dos neurônios, ou seja, variantes epilépticas. A única doença do cérebro que existe realmente seria uma epilepsia”.
“Não entendo essa fixação com o Nobel! Vocês acham que, durante suas pesquisas, o mineiro Alberto Santos Dumont, estava preocupado em ganhar uma medalhinha dos suecos? ... ...Se eu fizer um paraplégico andar e essa tecnologia se espalhar pelo mundo, possibilitando a milhões de pessoas voltarem a andar, perto disso o que pode significar um prêmio Nobel?”
Miguel Nicolelis demonstra simpatia e respeito por Alberto Santos Dumont e costuma citar o Pai da Aviação em suas entrevistas. Quando indagado por que criar uma escola de neurociência no nordeste brasileiro ele respondeu:
“É que no Brasil está cheio de Santos Dumont aguardando uma oportunidade para decolar...”. Mesmo com tanto sucesso adquirido, Nicolelis não esqueceu sua terrinha.
NatalNeuro, por exemplo, é um instituto criado em Macaíba, um lugar miserável na periferia de Natal (RN).
Nicolelis é fundador, coordenador e grande responsável por atrair a verba para o instituto – que prevê um aporte inicial de US$ 35 milhões, vindos tanto da esfera pública quanto de empresas privadas.
“ A questão da ciência esbarra no federalismo nacional. O País é mais do que os Jardins paulistanos e Ipanema. A ciência tem de penetrar todo o Brasil e colher os talentos de Santos-Dumont que existem pelo País afora, e cuja única oportunidade de fazer ciência está em passar por uma universidade”
“ O póscapitalismo é representado pelo surgimento da empresa social. O projeto Natal é um piloto, um experimento. Geramos conhecimento e o aplicamos para estimular o crescimento educacional, social, médico. Teremos uma atividade econômica que emprega gente, que cria um mercado. Então, podemos reverter parte desse lucro para pagar a conta de tudo isso. A outra parte do lucro pode ser investida para clonar a experiência em outro lugar. Isso pode ser aplicado na área energética. Estou convencido de que o futuro dependerá da atuação da biologia de ponta na criação de novas fontes de energia renováveis. O biodiesel é uma delas. Também podemos fazer etanol de casca de arroz, triplicar a produtividade do biodiesel de pinhão-manso, mamona, girassol...”
"O pinhão-manso é uma planta oleaginosa que pode ser uma alternativa à soja ou à mamona na produção do biodiesel. É uma árvore perene, dura uns 40 anos. O fruto tem um conteúdo bastante razoável, cerca de 40% da composição é óleo. Há projetos piloto com pinhão-manso no norte de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha, no Mato Grosso e no Tocantins".
“Essa revolução energética está para explodir. Acontecerá em breve. E qual é a beleza disso? Se a cadeia produtiva for baseada na agricultura familiar, o produtor que ganhava 300 reais com a venda de mandioca, passará a ganhar 3,5 mil reais com a venda de mamona ou do pinhão-manso para a produção de biodiesel. Ao mesmo tempo que se oferece emprego aos pais dos meninos que queremos atender nesse projeto, cria-se um mercado local. Esse mercado vai começar a ter demandas. Aí vem a
avalanche.”
Quer saber mais?
Nicolelis é fundador, coordenador e grande responsável por atrair a verba para o instituto – que prevê um aporte inicial de US$ 35 milhões, vindos tanto da esfera pública quanto de empresas privadas.
“ A questão da ciência esbarra no federalismo nacional. O País é mais do que os Jardins paulistanos e Ipanema. A ciência tem de penetrar todo o Brasil e colher os talentos de Santos-Dumont que existem pelo País afora, e cuja única oportunidade de fazer ciência está em passar por uma universidade”
“ O póscapitalismo é representado pelo surgimento da empresa social. O projeto Natal é um piloto, um experimento. Geramos conhecimento e o aplicamos para estimular o crescimento educacional, social, médico. Teremos uma atividade econômica que emprega gente, que cria um mercado. Então, podemos reverter parte desse lucro para pagar a conta de tudo isso. A outra parte do lucro pode ser investida para clonar a experiência em outro lugar. Isso pode ser aplicado na área energética. Estou convencido de que o futuro dependerá da atuação da biologia de ponta na criação de novas fontes de energia renováveis. O biodiesel é uma delas. Também podemos fazer etanol de casca de arroz, triplicar a produtividade do biodiesel de pinhão-manso, mamona, girassol...”
"O pinhão-manso é uma planta oleaginosa que pode ser uma alternativa à soja ou à mamona na produção do biodiesel. É uma árvore perene, dura uns 40 anos. O fruto tem um conteúdo bastante razoável, cerca de 40% da composição é óleo. Há projetos piloto com pinhão-manso no norte de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha, no Mato Grosso e no Tocantins".
“Essa revolução energética está para explodir. Acontecerá em breve. E qual é a beleza disso? Se a cadeia produtiva for baseada na agricultura familiar, o produtor que ganhava 300 reais com a venda de mandioca, passará a ganhar 3,5 mil reais com a venda de mamona ou do pinhão-manso para a produção de biodiesel. Ao mesmo tempo que se oferece emprego aos pais dos meninos que queremos atender nesse projeto, cria-se um mercado local. Esse mercado vai começar a ter demandas. Aí vem a
avalanche.”
Quer saber mais?
www.natalneuro.org.br
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