Árvore típica do cerrado brasileiro atrai curiosos de toda parte da cidade para fotografias e é sucesso no Facebook.
Em Turmalina, no Alto Jequitinhonha, no nordeste de Minas, não é difícil encontrar Ipês, mas um em específico chamou a atenção de todos: o Ipê Amarelo, do bairro Cruzeiro Azul.
Quem plantou e cuida do Ipê foi a professora Junea Orsine Lopes Castro, que contou como é ter a atração da cidade na porta de casa. “É uma alegria sem tamanho, não me canso de olhar. Vem muita gente olhar e tirar foto, aqui virou um ponto turístico”!
A árvore foi plantada por Junea e seu marido em meados dos anos 90. De lá pra ca, o Ipê passou por várias fases chegando até a atrasar o desenvolvimento. “Por duas vezes vieram cavalos e comeram o broto, mas sempre cuidávamos”, ressaltou.
“Ele começou a apresentar flores em 2012, mas estava muito desigual em termos de copa. Meu marido resolveu fazer uma poda, eu não queria e até chorei na época! Hoje, entendo que a poda foi boa. Acho que demorou mais 5 anos para ver ele florindo mas reconheço que foi bom e ele deu show neste ano”, confessou Junea.
“Procuramos cuidar dele como se estivesse na natureza mesmo. A gente molha pouco e, umas 3 vezes por semana, adubamos, mas nada que motive a florir dessa forma, embora eu creia que o nosso cuidado tenha uma parcela de contribuição”, declarou Junea.
“Percebi que ia dar um show quando os botões começaram a surgir. Nos anos anteriores ele não floriu desse jeito! As folhas caíram e tive uma sensação muito boa… Tudo isso me impressiona e sinto a presença de Deus”.
De acordo com a professora, o cuidado com a árvore é imprescindível. “Dá muito trabalho, mas acho que a beleza dele compensa tudo. Todo mundo ama ele hoje”, comemorou.
Segundo Junea, há períodos de mais dedicação ao Ipê. “São sacos e sacos de folha! O vento toca pela rua afora e não é todo mundo que gosta. Fico pensando que tudo seria tão diferente se cada um de nós tivesse um Ipê na porta, em várias ruas na cidade! No fim, a gente é recompensado”, afirmou Junea.
Junea alertou para a despedida do Ipê.
“Dura pouco essa floração. Apesar de ter dado muita flor, já está acabando”.
Natureza
“Eu sou apaixonada por flores. Trabalho muito, mas sempre tiro um tempo para cuidar das minhas plantas e ver cada novidade que elas me apresentam. Essa dedicação é boa pois livra de outros problemas, é muita dedicação, carinho, e amor envolvidos”, enfatizou.
Fonte: Conexão Minas
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