No domingo, chuva de uma hora e apresentou volume de 105 milímetros . Nesta segunda, voltou a chover forte na cidade do Nordeste de Minas Gerais.
As chuvas provocaram estragos em várias ruas com a destruição de parte do asfalto. (Foto: Prefeitura de Capelinha)
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Voltou a chover forte em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, Leste de Minas Gerais, na tarde desta segunda-feira (28). A chuva forte que caiu na cidade na tarde de domingo (27) destruiu ruas, muros residenciais, danificou uma ponte e o Centro da cidade ficou alagado. No início da tarde, a prefeitura decretou estado de emergência.
Apesar das chuvas, ainda não há informações de vítimas ou desabrigados, mas, de acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, a cidade está em alerta. No fim da tarde desta segunda-feira a prefeitura emitiu uma nota falando sobre os estragos causados pela chuva no domingo.
Houve desmoronamento de muros na cidade. (Foto: Prefeitura de Capelinha)
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“A chuva durou cerca de uma hora e apresentou volume de 105 milímetros . Os estragos e prejuízos foram registrados em praticamente todos os bairros e, principalmente, na área central da cidade”, diz a nota.
A prefeitura deu início aos trabalhos para reparar os estragos, mas teve que parar devido a chuva desta tarde. Ainda segundo a assessoria, três pontes sobre o Córrego Areião, no Centro da cidade, tiveram as estruturas comprometidas e terão que ser analisadas. Nenhuma das pontes havia sido interditadas.
Os estragos foram registrados em praticamente todos os bairros e na área central da cidade. (Foto: Prefeitura de Capelinha)
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Estado de emergência
A orientação é que a população de Capelinha fique em alerta máximo para se proteger de possíveis temporais nos próximos dias.
Bloquetes, entulhos e lama foram levados para a porta de estabelecimentos comerciais. (Foto: Prefeitura de Capelinha)
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“A Prefeitura já decretou estado de emergência e registrará ocorrência para compor o relatório que será enviado ao Governo de Minas e à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil-CEDEC, solicitando algum tipo de ajuda para a recuperação dos estragos e prejuízos, o que não é possível apenas com recursos do Tesouro Municipal”, diz na nota.
Segundo o Secretário de Obras, Agnaldo Oliveira, a limpeza da cidade deve demorar cerca de duas semanas e não há previsão para a conclusão dos serviços e recuperação total dos estragos, já que a meteorologia indica a possibilidade de novas chuvas sobre a cidade.
Por Diego Souza, do G1 Vales de Minas Gerais
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