Pedra Azul mostra riqueza do artesanato no Festivale
A feira de artesanato do 30º Festivale, montada no centro de Medina, na praça Max Machado, homenageia o artesão Alex Mascarenhas. Lucas Leal, 29 anos, um dos seguidores do estilo do artesão Alex Mascarenhas, foi aluno do mesmo e ressalta que o artista homenageado era uma espécie de caça-talentos e que muito valorizava a juventude. Leal conta ainda que, em seus trabalhos, Mascarenhas utilizava objetos reais em suas telas – como asas de animais, peculiaridade que marcou o trabalho do artista que, por sua vez, trouxe para Medina uma nova forma de se enxergar a arte .
Márcio Barbosa Silva, 48 anos, da cidade de Araçuaí, trabalha com artesanato desde os 12 anos de idade. Ele relata que decidiu trabalhar com arte barroca, inspirado no mestre Aleijadinho. Silva conta que a inspiração para as suas obras vem dos seus sonhos. Ele conclui a conversa dizendo que “viver da arte é difícil, pois não há, na maioria das vezes, apoio da administraçãopública”.
José Maria Lima Matias – o “Zé do Balaio”, da cidade de Almenara, trabalha com artesanato há 20 anos. Zé do Balaio conta que o seu artesanato é voltado para cestaria, peças ornamentais e brinquedos com madeira. Segundo ele o artesanato do Vale do Jequitinhonha é muito apreciado no próprio Vale, no Estado, no Brasil e até mesmo no exterior.
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