quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

FESTIVALE: Medina acolhe a festa da cultura popular do Jequitinhonha


30º Festivale acontece em Medina, de 20 a 26 de janeiro, com oficinas, festival, poesia, feira de artesanato, noite literária...

Manifestações de cultura popular, folclore, circo, corais, teatro...


Coral Araras Grandes - Araçuaí


 O primeiro FESTIVALE aconteceu 
na cidade de Itaobim no ano de 1980. 
Desde então, o festival levanta 
questões sociais e políticas que 
remetem diretamente às condições 
de vida da população regional. 

Ele é um instrumento de resistência 
contra a política de destruição da 
cultura popular e, apesar das 
dificuldades para a sua produção, 
resiste ano após ano. 

Medina, cidade situada no 
Médio Jequitinhonha, com 
aproximadamente 21 mil habitantes, é a sede do 30º Festivale que 
ocorre entre os dias 20 e 26 de janeiro de 2013. 

A cidade, que permaneceu dez anos sem receber o evento, acolhe, com um verão chuvoso, 
pessoas vindas de diversas cidades do Vale do Jequitinhonha, de Minas Gerais, do Brasil 
e do exterior.

Durante os seis  dias de evento acontecem feira de artesanatos, mostras teatrais, festival da 
canção (homenageando, neste ano, Luciano Camargo), noite literária “Adão Ventura”, 
mostra da cultura popular “Maria Trovão” e shows com artistas renomados do Vale do 
Jequitinhonha.

Grupo de Teatro Arte Vida - G. Valadares


Jardel Mendes, agente cultural da cidade de Medina e colaborador da comissão organizadora, afirma  que a expectativa para o FESTIVALE “é promover uma discussão sobre as conquistas, dificuldades, avanços e potencialidades que o movimento cultural do Vale conquistou, além de fomentar um diálogo sobre a cultura local”. 

Para ele, é importante pensar “qual FESTIVALE a gente tinha, qual FESTIVALE a gente tem e qual o FESTIVALE a gente pretende alcançar.”

Abel Sicupira, secretário adjunto da FECAJE – Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha, ressalta os desafios para realização do 30º Festivale. 

Ele lembra do pouco tempo que a comissão organizadora teve para  a produção do 
evento, em comparação às outras edições do festival,  com consequente prejuízo na 
mobilização e divulgação do evento. 

Além disso, Sicupira destaca a questão climática das chuvas do mês de janeiro 
como fator desfavorável para realização de algumas atividades. Mas ele reforça que o 
FESTIVALE não é um evento “qualquer”. 

“Medina está recebendo um Festivale de 30 anos, um evento símbolo de resistência 
cultural do Brasil”.

FONTE: Assessoria de Comunicação 30º FESTIVALE - Rede de Jovens Comunicadores do Semiárido 
Mineiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário