Quem serão os candidatos? Padre Gê garante que é. Há dúvidas quanto a Paulo Célio, devido à cassação da sua chapa
Vista parcial da cidade de Diamantina, no Alto Jequitinhonha
O TRE Tribunal Regional Eleitoral marcou para o dia 7 de abril novas eleições municipais para prefeito e vice em Diamantina (101ª e 102ª Zonas Eleitorais), no Vale do Jequitinhonha.
O novo pleito foi determinado porque o candidato a vice da chapa vencedora em outubro passado, Gustavo Botelho Júnior (PP), teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Com o indeferimento, a chapa, composta também pelo candidato a prefeito, Dr. Paulo Célio (PSDB), ficou impossibilitada de assumir o Executivo Municipal.
O indeferimento da candidatura a vice de Gustavo Botelho foi baseado na rejeição, pela Câmara Municipal, das contas referentes ao período em que foi prefeito de Diamantina. De acordo com o processo, em 2001, ele abriu créditos suplementares no valor de quase R$ 3 milhões sem a devida autorização legal e deixou de aplicar o percentual constitucional mínimo de 25% em educação. As contas de Gustavo Júnior foram consideradas ilegais pelo Tribunal de Contas do Estado em 2007, parecer posteriormente acolhido pela Câmara Municipal.
Nesse caso, como a chapa indeferida obteve mais de 50% dos votos válidos na eleição realizada em outubro de 2012, houve necessidade de marcação de nova eleição. O presidente da Câmara, Maurício Maia (PSDB), está à frente da Prefeitura até a realização do novo pleito.
A eleição em Diamantina ocorrerá juntamente com as já agendadas para os municípios de Biquinhas, São João do Paraíso e Cachoeira Dourada.
Fonte: TRE Minas
Candidatos
O ex-prefeito Padre Gê, do PMDB, que perdeu as eleições de outubro de 2012, garante que é candidato nas novas eleições. Seu adversário, Paulo Célio, do PSDB, quer ser de novo, mas há possibilidade legal de impedimento devido à cassação
da sua chapa nas eleições ordinárias no ano passado.
O grupo de Paulo Célio lança, de toda forma, um candidato. Pode ser o atual prefeito interino, vereador Maurício Maia ou outro candidato ligado a Gustavo Botelho, se a coligação PSDB-DEM-PSB não rachar politicamente.
Miguel Pavie, do PT, lançou sua candidatura, mas é bem provável que é balão de ensaio para se valorizar e depois apoiar o Padre Gê.
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