Aves do Sertão
Sabiá
Numa laranjeira
Sua preferida
Sabiá gorjeia
Bem feliz da vida
Na sombra tão boa
Dos sítios aguados,
Pelo cata-ventos,
De leques alados.
VARIEDADES
Sabiá-laranjeira, sabiá-do-sertão, sabiá-bico-de-osso
HABITAT
Matas, caatinga,campos e cidades ajardinadas
ALIMENTAÇÃO
Frutos e sementes
NINHO
Ninho em forma de tigela funda, de paredes grossas,,
Feito de raízes,musgos e barro. A fêmea constrói sozinha
o ninho. Seus ovos são de cor verde-azulada.
CURIOSIDADES
É considerada a ave símbolo do Brasil. Existem várias músicas
e
poemas que falam do sabiá. O sabiá é uma ave de canto muito
apreciado.
Por isso, são perseguidos pelos caçadores para aprisioná-los em gaiolas.
Por isso, são perseguidos pelos caçadores para aprisioná-los em gaiolas.
Sabiá Laranjeira
Descrição
Este sabiá mede de 24 a 25 cm de comprimento, tem o bico reto de cor amarelo-oliva,
as patas cinza, o olho negro circundado finamente de amarelo e a penugem do dorso de
um tom uniforme marrom-acinzentado.
as patas cinza, o olho negro circundado finamente de amarelo e a penugem do dorso de
um tom uniforme marrom-acinzentado.
A garganta é esbranquiçada rajada de marrom, o peito é cinza-pardo, que vai mudando
para um alaranjado opaco no ventre. Não há dimorfismo sexual significativo, mas as fêmeas
tendem a ser maiores que os machos e um pouco mais claras no ventre.
para um alaranjado opaco no ventre. Não há dimorfismo sexual significativo, mas as fêmeas
tendem a ser maiores que os machos e um pouco mais claras no ventre.
Habita originalmente florestas abertas e beiras de campos, mas como é uma espécie
bastante adaptável] penetrou com sucesso nas áreas de lavoura e cidades, exigindo
porém a proximidade de água. É visto com frequência percorrendo o solo, mas nunca
longe das árvores.
bastante adaptável] penetrou com sucesso nas áreas de lavoura e cidades, exigindo
porém a proximidade de água. É visto com frequência percorrendo o solo, mas nunca
longe das árvores.
É uma ave territorial mas relativamente tímida, e seu canto melodioso, aflautado e
frequente logo denuncia sua presença, podendo ser ouvido a mais de 1 km de distância.
Seu canto é longo, podendo durar até dois minutos sem interrupção. A frase principal tem
de 10 a 15 notas, mas ele é capaz de imitar as vocalizações de outras aves como o curiango
e o joão-de-barro e assimilar trechos em seu próprio canto, em inúmeras variações. Canta principalmente no período reprodutivo, antes do amanhecer e ao anoitecer, para atrair a
fêmea e demarcar seu território.
frequente logo denuncia sua presença, podendo ser ouvido a mais de 1 km de distância.
Seu canto é longo, podendo durar até dois minutos sem interrupção. A frase principal tem
de 10 a 15 notas, mas ele é capaz de imitar as vocalizações de outras aves como o curiango
e o joão-de-barro e assimilar trechos em seu próprio canto, em inúmeras variações. Canta principalmente no período reprodutivo, antes do amanhecer e ao anoitecer, para atrair a
fêmea e demarcar seu território.
Importância cultural
É uma das aves mais populares do Brasil, sendo uma presença comum em seu folcore e
mesmo na cultura erudita, tendo sido por isso escolhida como seu símbolo em 2002.
mesmo na cultura erudita, tendo sido por isso escolhida como seu símbolo em 2002.
Na literatura é frequentemente citado como o pássaro que canta o amor
e a primavera, as origens, a terra natal, a infância, as coisas boas da vida,
sendo imortalizado por Gonçalves Dias na abertura de seu célebre poema
Canção do Exílio:
e a primavera, as origens, a terra natal, a infância, as coisas boas da vida,
sendo imortalizado por Gonçalves Dias na abertura de seu célebre poema
Canção do Exílio:
-
- Minha terra tem palmeiras,
- Onde canta o Sabiá;
- As aves que aqui gorjeiam,
- Não gorjeiam como lá.
Chico Buarque escreveu em 1968 em conjunto com Tom Jobim uma canção
onde o sabiá também figura em destaque, embora ali a ave apareça com o
gênero feminino, o que, segundo o autor, deriva dos usos dos caçadores.
Segue a primeira estrofe:
onde o sabiá também figura em destaque, embora ali a ave apareça com o
gênero feminino, o que, segundo o autor, deriva dos usos dos caçadores.
Segue a primeira estrofe:
-
- Vou voltar
- Sei que ainda vou voltar
- Para o meu lugar
- Foi lá e é ainda lá
- Que eu hei de ouvir cantar
- Uma sabiá
- Cantar uma sabiá.
Outros autores famosos também deram ao sabiá-laranjeira notoriedade
artística, como Carlos Drumond de Andrade, Jorge Amado,Luiz Gonzaga,
Milton Nascimento e Patativa do Assaré. Como sua cantoria é muito apreciada,
tornou-se uma ave de estimação e pode ser criado em cativeiro com sucesso.
Precisa de gaiolas grandes e não tolera bem mudanças em suas instalações,
podendo, se ocorrerem, apresentar distúrbios de comportamento e desenvolver
pânico, que podem levar à sua morte.
artística, como Carlos Drumond de Andrade, Jorge Amado,Luiz Gonzaga,
Milton Nascimento e Patativa do Assaré. Como sua cantoria é muito apreciada,
tornou-se uma ave de estimação e pode ser criado em cativeiro com sucesso.
Precisa de gaiolas grandes e não tolera bem mudanças em suas instalações,
podendo, se ocorrerem, apresentar distúrbios de comportamento e desenvolver
pânico, que podem levar à sua morte.
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