Cruzeiro: Noventa anos de história em noventa minutos
Foram noventa minutos em campo de respeito à história de ambos times, um cheio de glória, o outro com quarenta anos sem festejar nada
Este colunista está um pouco desnorteado, por isso reproduz o que escreveu ontem...
“Há 20 minutos pisei com o pé direito na porta pela qual saí pisando com o pé direito rumo a Sete Lagoas para fazer parte da batalha histórica de hoje, quatro de dezembro de 2011. Ainda o corpo está tremendo, a adrenalina foi tão alta que resulta difícil puxar o freio de mão.
Mas eu queria escrever hoje. Queria dividir com os amigos, especialmente os ‘churrazeiros’, com os quais partilho as viagens, as emoções deste domingo histórico. Ele foi tão histórico que colocou em jogo, pela primeira vez, a transcendência de vencer o rival citadino (apesar da diferencia abismal que separa ambas as histórias em glórias, em referência nacional e internacional, em idolatria, como instituição) em prol de conquistar o objetivo que impedisse manchar noventa anos de primeira divisão.
E o objetivo deixou de ser o clássico, em primeiro lugar, para evitar uma possível queda de divisão. Noventa anos de história em noventa minutos.
Nem a previsão de chuva, nem a intolerância diante das derrotas que se transformam em atos de violência foram impedimento hoje. Mais uma vez a China Azul esteve presente. Presente como sempre, inteligente e ansiosa. Do outro lado, um projeto de time sem projeto de história.
Massacramos 6x1, destruímos 6x1, fizemos o placar histórico jamais conquistado pelo Cruzeiro, 6x1, apoteótico 6x1. Nossos heróis: Rafael; Leo, Naldo, Victorino e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Fabrício, Charles (Farías) e Roger (Ortigoza); Anselmo Ramon (Everton) e Wellington Paulista, Vágner Mancini (técnico).
As históricas derrotadas, que ficarão na histórica como os massacrados, os destruídos, os que tomaram a maior (até agora) goleada do nosso Cruzeiro: Renan Ribeiro; Serginho (Magno Alves), Leonardo Silva (Werley), Réver e Richarlyson; Pierre, Fillipe Soutto, Carlos César e Daniel Carvalho; Bernard e André, Cuca (técnico).
Armas da vitória: vontade, garra, união, respeito à história. Heróis da bola dentro do gol: Roger (6´), completando grande jogada pela direita de Anselmo Ramon, destruindo e humilhando Réver(1x0); Leandro Guerreiro (28´), subindo mais alto e testando para as redes a falta cobrada por Roger (2x0); Anselmo Ramon (33´), com direito a ‘abertura de pernas’ do goleiro adversário, após cruzamento rasteiro de Wellington Paulista, quem venceu Réver pela resistência e hombridade (3x0); e nosso incansável guerreiro velho Fabrício (45´), carregando, carregando, carregando a bola pela esquerda, carregando........................................................ no cantinho, entrou leve, mansa no fundo das redes. Primeiro tempo 4x0.
Na segunda etapa, aos 11´, gritamos o golaço com direito a cinco placas, duas nas sedes esportivas, uma na sede administrativa e uma em cada Toca, pela jogada de Roger na direita driblando dois e pela testada de WP (5x0); e aos 43´, o paraguaio Ortigoza foi cortando, cortando, passando, passando e nos deleitou com o categórico 6x1”. Isso foi escrito ontem até o apagar das luzes, hoje é só para dividir com todos essa impagável alegria, com uma frase final: foram noventa minutos em campo de respeito à história de ambos times, um cheio de glória, o outro com quarenta anos sem festejar nada!!!!
Jorge Schulman é argentino e o mais Cruzeirense entre os torcedores do River Plate
jorge.fernando.schulman@gmail.com
Leia mais: http://www.cruzeiro.org/
Foram noventa minutos em campo de respeito à história de ambos times, um cheio de glória, o outro com quarenta anos sem festejar nada
Este colunista está um pouco desnorteado, por isso reproduz o que escreveu ontem...
“Há 20 minutos pisei com o pé direito na porta pela qual saí pisando com o pé direito rumo a Sete Lagoas para fazer parte da batalha histórica de hoje, quatro de dezembro de 2011. Ainda o corpo está tremendo, a adrenalina foi tão alta que resulta difícil puxar o freio de mão.
Mas eu queria escrever hoje. Queria dividir com os amigos, especialmente os ‘churrazeiros’, com os quais partilho as viagens, as emoções deste domingo histórico. Ele foi tão histórico que colocou em jogo, pela primeira vez, a transcendência de vencer o rival citadino (apesar da diferencia abismal que separa ambas as histórias em glórias, em referência nacional e internacional, em idolatria, como instituição) em prol de conquistar o objetivo que impedisse manchar noventa anos de primeira divisão.
E o objetivo deixou de ser o clássico, em primeiro lugar, para evitar uma possível queda de divisão. Noventa anos de história em noventa minutos.
Nem a previsão de chuva, nem a intolerância diante das derrotas que se transformam em atos de violência foram impedimento hoje. Mais uma vez a China Azul esteve presente. Presente como sempre, inteligente e ansiosa. Do outro lado, um projeto de time sem projeto de história.
Massacramos 6x1, destruímos 6x1, fizemos o placar histórico jamais conquistado pelo Cruzeiro, 6x1, apoteótico 6x1. Nossos heróis: Rafael; Leo, Naldo, Victorino e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Fabrício, Charles (Farías) e Roger (Ortigoza); Anselmo Ramon (Everton) e Wellington Paulista, Vágner Mancini (técnico).
As históricas derrotadas, que ficarão na histórica como os massacrados, os destruídos, os que tomaram a maior (até agora) goleada do nosso Cruzeiro: Renan Ribeiro; Serginho (Magno Alves), Leonardo Silva (Werley), Réver e Richarlyson; Pierre, Fillipe Soutto, Carlos César e Daniel Carvalho; Bernard e André, Cuca (técnico).
Armas da vitória: vontade, garra, união, respeito à história. Heróis da bola dentro do gol: Roger (6´), completando grande jogada pela direita de Anselmo Ramon, destruindo e humilhando Réver(1x0); Leandro Guerreiro (28´), subindo mais alto e testando para as redes a falta cobrada por Roger (2x0); Anselmo Ramon (33´), com direito a ‘abertura de pernas’ do goleiro adversário, após cruzamento rasteiro de Wellington Paulista, quem venceu Réver pela resistência e hombridade (3x0); e nosso incansável guerreiro velho Fabrício (45´), carregando, carregando, carregando a bola pela esquerda, carregando........................................................ no cantinho, entrou leve, mansa no fundo das redes. Primeiro tempo 4x0.
Na segunda etapa, aos 11´, gritamos o golaço com direito a cinco placas, duas nas sedes esportivas, uma na sede administrativa e uma em cada Toca, pela jogada de Roger na direita driblando dois e pela testada de WP (5x0); e aos 43´, o paraguaio Ortigoza foi cortando, cortando, passando, passando e nos deleitou com o categórico 6x1”. Isso foi escrito ontem até o apagar das luzes, hoje é só para dividir com todos essa impagável alegria, com uma frase final: foram noventa minutos em campo de respeito à história de ambos times, um cheio de glória, o outro com quarenta anos sem festejar nada!!!!
Jorge Schulman é argentino e o mais Cruzeirense entre os torcedores do River Plate
jorge.fernando.schulman@gmail.com
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