terça-feira, 9 de agosto de 2011

Professores do IFNM Araçuaí aderem à greve nacional da categoria

Professores de Institutos Federais aderem à greve nacional
Unidades de Araçuaí, Almenara e Salinas estão paralisadas Faixa afixada na entrada do Campus do IFNM de Araçuai explica os motivos da greve
Os professores do Instituto Federal Norte Mineiro (IFNM) aderiram à greve nacional da categoria. As unidades dos campi de Almenara, Salinas, Januária, Montes Claros e Arinos fecharam sua portas.

Nesta segunda-feira, foi a vez dos 29 professores do Campus Araçuaí, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, aderirem à greve nacional da categoria decretada a partir desta segunda feira, 8 de agosto. Uma faixa afixada na entrada do Campus explica que a luta dos servidores é contra o congelamento de salários, descumprimento da legislação e precarização da função docente e pela reestruturação da carreira.
Em Araçuaí, mais de 500 alunos dos cursos oferecidos pelo Instituto ficarão sem aulas. Não há previsão de quando o movimento será encerrado. " Até o atendimento das nossas reivindicações", afirmam os professores que se reuniram durante toda a tarde desta segunda-feira, 8 de agosto, para decidir sobre os rumos da greve.
O ex-presidente Lula estará no Campus de Araçuai no dia 19 de agosto para paraninfar a primeira turma de formandos da escola. Se até lá a greve não for encerrada ele poderá encontrar manifestação dos professores. Rogério Alves de Amorim, técnico em administração e Fabiano Magalhães, do Campus de Salinas, estavam em Araçuaí para, segundo eles, apoiar o movimento dos colegas. Eles informaram que o último reajuste da categoria, em torno de 30% foi dado ano passado.
“ Na verdade não foi um aumento mas uma reposição salarial paga em 3 vezes pelas perdas dos dez anos anteriores. Há uma defasagem de mais de 14% no piso salarial”, dizem os servidores.
Na pauta de reivindicações do Comando Nacional de Greve do SINASEFE ( Sindicato Nacional dos Servidores Federais na Educação Básica e Profissional) estão o reajuste emergencial de 14,67%, destinação de 10% do PIB para a Educação Básica, reestruturação da carreira docente, equiparação do auxilio alimentação dos servidores da rede federal, ampliação dos concursos públicos para docentes para docentes e técnicos administrativos em educação, cumprimento imediato da legislação sobre questões funcionais dos servidores da rede federal de ensino com a revogação das instruções e orientações normativas em contrário entre outras .
A pauta possui 11 reivindicações.

Texto e fotos de Sérgio Vasconcelos, da Gazeta de Araçuaí

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