Governo de Minas não quis acordo. Professores decidem manter greve
Mesmo depois de uma reunião entre representantes da Secretaria de Estado de Educação (SEE) de Minas e do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) e a realização de mais uma assembleia entre os servidores, os professores da rede estadual decidiram manter a greve.
Durante a assembleia ocorrida durante a tarde desta terça-feira (16.08), ficou decidido que os professores continuarão de braços cruzados por tempo indeterminado.
A reunião, que tinha o objetivo de por um fim à paralisação que já dura 68 dias, terminou, mais uma vez, sem acordos. A notícia foi anunciada no começo da tarde pela coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira. Segundo Beatriz, o governo não apresentou novas propostas, mas uma outra reunião para uma nova tentativa de negociações foi marcada para o próximo dia 24.
A reunião teve início às 10h e ocorreu na sede do Ministério Público Estadual (MPE). Com o objetivo de ressaltar os pedidos da categoria, professores da rede estadual de Belo Horizonte, da região metropolitana e do interior de Minas, estiveram no local e fizeram um protesto com direito à banda, carro de som, faixas e bandeiras.
A categoria pede a adoção do piso salarial nacional de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais. O governo afirma que, com a criação do regime de subsídio, em janeiro, o menor salário pago em Minas é de R$ 1.122 para jornada de 24 horas semanais.
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