sexta-feira, 3 de junho de 2011

Projeto mineiro de combate à pobreza visitou 44 cidades

Projeto mineiro de combate à pobreza visitou 44 cidades
Itinga, Josenópolis, Presidente Kubitscheck, Presidente Juscelino, Santo Antônio do Jacinto, Serra Azul de Minas foram visitadas na primeira fase O programa federal lançado nesta quinta tem projeto similar em iniciativa do governo do estado, que desde fevereiro visitou 70 mil domicílios, para identificar 904 mil pessoas consideradas invisíveis

O Projeto Porta a Porta do governo estadual, iniciado em fevereiro e já detentor da marca de 70 mil domicílios, visitou 44 municípios. Para essa ação, equipes das comunidades foram treinadas a fim de identificar a população considerada “invisível” – aquela não cadastrada nos programas de assistência federal, estadual ou municipal. Em Minas, há 904 mil pessoas consideradas miseráveis (4,2% da população) e conforme o assessor-chefe de Articulação, Participação e Parceria Social, Marcelo Garcia, os primeiros levantamentos mostram que as principais privações desse contingente são falta de água, de banheiro e de escolaridade/emprego.

A meta do Porta a Porta é visitar, até dezembro, 100 municípios. As cidades com maiores privações, conforme os primeiros levantamentos, são Santo Antônio do Jacinto e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, Ninheira, na Região Norte, e Arinos, no Noroeste. No contato com moradores de vilas, favelas, periferias e áreas muito pobres dos municípios, as equipes identificam os necessitados e principais carências deles para lhes garantir ações nas áreas de saúde, educação, assistência social e empregabilidade.


Integrante do programa Oficina de Travessias, o Porta a Porta tem uma explicação para o seu nome. É que por meio de uma mobilização envolvendo entidades religiosas, esportivas e comunitárias, 925 visitadores vão de casa em casa identificando as prioridades da população mais carente. A ação é acompanhada de questionários baseados no Índice de Pobreza Multidimensional do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e aplicados em todas as famílias, com 15 perguntas cada um, sobre educação, saúde e padrão de vida.

Deficiências
A partir dos questionários, diz Garcia, também coordenador do Porta a Porta, está sendo feito um mapa de privações, identificando por domicílio, por território e por cidade as principais deficiências. O diagnóstico apontará as áreas mais vulneráveis de cada cidade e permitirá definir ações. Segundo Garcia, a partir do mapa de privações cada município elaborará o Plano Travessia, que reunirá dados referentes à extrema pobreza para que o estado busque instrumentos de superação específicos. Minas está abaixo da média nacional de miseráveis (8,5%) e bem abaixo de estados como Maranhão (25%), Piauí (22%) e Acre (18%).

Até agora, foram visitados os municípios: Alvorada de Minas, Arinos, Cachoeira Dourada, Campanário, Campo Azul, Capim Branco, Carvalhos, Confins, Consolação, Diogo de Vasconcelos, Dom Joaquim, Fernandes Tourinho, Frei Lagonegro, Ibituruna, Itinga, Joaquim Felício, Josenópolis, Juramento, Lagoa dos Patos, Marilac, Mateus Leme, Matutina, Miravânia, Nascip Raydan, Natalândia, Ninheira, Oratórios, Passabem, Pescador, Ponto Chique, Presidente Juscelino, Presidente Kubitscheck, Quartel Geral, Santa Fé de Minas, Santo Antônio do Itambé, Santo Antônio do Jacinto, Santo Hipólito, São Félix de Minas, São Geraldo da Piedade, São João do Pacuí, São José da Safira, São José do Divino, Serra Azul de Minas e Serranópolis de Minas.

Fonte: Gustavo Werneck - Portal UAI

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