Freira ameaçada de morte por defender direitos humanos
Erik Frois
"Se for preciso darei a minha vida, mas não vou parar com o meu trabalho" diz, Geralda da Fonseca.
Em entrevista à rádio brasileira CBN, a religiosa denuncia que, além dela, outros militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) têm sido ameaçados de morte. A freira dominicana trabalha há 17 anos no Vale do Jequitinhonha na evangelização e conscientização política.
A defesa da reforma agrária na região, pelo que tem recebido várias ameaças de morte por telefone.A freira, conhecida como irmã Geraldinha, está a residir, de momento, numa casa da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Belo Horizonte.
Ela afirma que já apresentou queixa e pretende levar a tribunal o caso. As ameaças tem-se intensificado, mas a religiosa tem intenção de retomar o trabalho, não obstante corra o risco de ser morta. «
"Estou em busca de justiça para continuarmos a nossa luta de libertação pela reforma agrária. Que o povo possa adquirir seu pedaço de terra e trabalhar feliz".
Em nota divulgada recentemente sobre o assunto, a CPT denunciou «as cobardes ameaças de morte à Irmã Geraldinha». A mesma nota exige «que o Estado brasileiro assegure a ela e a todos […] os meios necessários para que lhes seja garantido o direito fundamental à vida e à integridade física e moral». A polícia garantiu à jornalista da rádio CBN que está a indagar sobre os conflitos na região. Em caso de confrontos poderá reforçar o policiamento e localizar o autor das ameaças à religiosa.
Com informações do Diário do Jequi
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