quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Serro e Caeté fazem 300 anos de fundação

Cidades históricas de Minas completam 300 anos, como centros históricos e culturais de referência.

Sylvana Lobo / IbramSylvana Lobo / Ibram














As cidades de Serro, no Alto Jequitinhonha, e Caeté, na região central, em Minas Gerais (MG), completaram neste 29.01, 300 anos de criação. Importantes centros irradiadores da cultura e história mineiras, os municípios contam com dois emblemáticos museus da rede IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus: o Museu Regional Casa dos Ottoni, no Serro, e o Museu Regional de Caeté.

Cidadão honorário de Serro, o presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, participou neste dia 29 do encerramento das celebrações pelo 300 anos de Vila do Príncipe – fundada em 1714, em homenagem ao futuro rei D. José I, filho de D. João V.

Às 9h, aconteceu a entrega da comenda 300 anos de Vila do Príncipe pelo atual prefeito da cidade a 18 ex-prefeitos, e às 10h, no adro da Igreja do Carmo, foi feita a abertura da urna com a memória da campanha de mobilização pela preservação do patrimônio de Serro. Ângelo Oswaldo, ex-prefeito de Ouro Preto e ex-Secretário Estadual de Cultura de Minas Gerais,  fez o discurso final como orador da cerimônia.

História
Serro foi a primeira cidade inscrita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC) na lista do patrimônio histórico brasileiro, em 1938.

Um de seus principais atrativos, o Museu Casa dos Ottoni foi criado em 1949 e ocupa uma construção do século XVIII. Seu acervo é formado principalmente por imagens de arte católica, e o museu começa a ser restaurado e revitalizado dentro do PAC das Cidades Históricas. 

Criada na mesma data como “Vila do Ouro”, a cidade de Caeté, que reúne igrejas barrocas com peças atribuídas a Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738–1814), também já está em festa pelos seus 300 anos. A cidade é a sede do Museu Regional de Caeté, instalado em uma casa construída em fins do século XVIII.

O museu guarda um acervo composto por mobiliário e objetos de época, além de peças de arte popular e de arte sacra de cunho popular. Também atua na preservação da riqueza cultural, dos saberes e fazeres do povo de Caeté e seus distritos, promovendo cursos e oficinas sobre técnicas artesanais tradicionais na região.
Fonte: Ascom/Ibram

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