quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A incrível cara de pau tucana. Minas tem maior ICMS de energia do Brasil e querem cortar PIS/Cofins


cemig
O Estado de Minas, mais aecista que o Aécio Neves, publica hoje com grande destaque que os Tucanos querem impostos federais menores na conta de luz, dizendo que “ PSDB nacional quer reduzir ainda mais os impostos federais na conta de luz – desta vez defendem um índice menor para o PIS e a Cofins, que incidem sobre o fornecimento de energia”.
Que cara de pau!
O presidente nacional do PSDB é o ex-governador Aécio Neves, que decretou a maior carga de impostos sobre a energia elétrica do país: 30 %. E o segundo lugar é de outro tucano: Marconi Perillo, de Goiás, com 29%!
É só olhar na conta da Cemig e ver que demagogia.
Reproduzo esta aí de cima, do tempo que Aécio era governador, para não haver dúvida. E, lá embaixo, a conta inteira, sem montagem, para alguém que não acredite que tamanho absurdo possa ser verdade.
O pobre consumidor de Uberalandia pagou R$ 37,20 de ICMS para o Governo do Estado de Minas Gerais e R$ 7,76 para o Governo Federal e os tucanos querem baixar a conta tirando da União?
E olha que , na reforma das tarifas de energia, o governo federal já baixou as alíquotas dos dois tributos, que hoje seriam de  Alíquota do PIS aplicado: 0,86% (PIS); e 3,97%, o que os reduziria para R$ 5,98.
Ou seja, o imposto federal é menos de um sexto do imposto estadual cobrado pelo governo do PSDB e os tucanos querem reduzir justamente ele!
Mais absurdo que isso é um jornal de Minas e uma jornalista de Minas, que sabem perfeitamente disso, publicarem uma matéria onde não dão um pio sobre o imposto estadual.
Não é à toa que os leitores, nos comentários, estão indignados.
containteira
 PS. Os leitores observam, e com razão, que, como o imposto é cobrado “por dentro, isto é, sobre o valor total da conta, a alíquota efetiva chega a mais de 42%. É que o cálculo é assim: se o custo da energia é R$ 70, calcula-se o quanto se pagaria para, retirado 30% do valor com o imposto, sobrassem R$ 70. Os R$ 30 de imposto, neste caso, representam 42,86% do preço original de R$ 70 pago efetivamente a quem produz e distribui a eletricidade.
Publicado por Fernando Brito, no Tijolaço

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