AGROPECUÁRIA SALVA EMPREGOS EM MINAS GERAIS.
No semestre, foram 26.730 empregos de saldo entre c
contratados e demitidos.
Governo lançou programa para evitar desemprego.
Na contramão da média do País, que fechou 111.199 vagas, Minas Gerais gerou 9.746 postos de trabalho em junho, graças ao setor agropecuário, que fechou o mês com 26.730 contratações.
Com este resultado, Minas teve o maior saldo de empregos formais entre os estados pesquisados, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Porém, na comparação com mesmo mês do ano passado houve queda de 37,9%, fechamento de 17.685 postos no primeiro semestre e de 107.163 no acumulado dos 12 últimos meses.
A agropecuária foi a atividade que garantiu o desempenho de Minas, tanto no mês como no acumulado deste ano.
Somente no sexto mês deste exercício, o saldo positivo do setor superou o déficit gerado pela soma das demais atividades. Ao todo, foram 40.897 admitidos e 14.167 demitidos.
Governo lançou programa para evitar mais demissões
Desde 22.07, começaram a valer as regras para empresas aderirem ao Programa de Proteção ao Emprego, lançado pelo governo. Empresas em crise econômica poderão reduzir a jornada e o salário dos funcionários temporariamente em até 30%.
O governo deve bancar metade desse valor reduzido do salário com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), com limite de até R$ 900,84.
Para participar do programa, as empresas devem comprovar que estão em crise e conseguir a aprovação do sindicato que representa os trabalhadores. Os funcionários não poderão ser demitidos durante o tempo que estiverem no programa. No final do período, o vínculo trabalhista deve ser mantido ainda pelo prazo equivalente a um terço do período da adesão.
Fonte: Diário do Comércio, edição de 18/07/2015.
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