domingo, 30 de abril de 2017

TURMALINA: CONCERTO PARA FRANCISCO ( O PADRE O POETA E O CANTADOR )

Poeta Gonzaga Medeiros, Cantador Saldanha Rolim e o Padre Nereu.
Texto e fotos de Hugo Jansen
“O Padre, o Poeta e o Cantador” é um recital poético-musical, onde se encontram três personagens diferentes: o padre, um poeta e um cantador, ligados pelo conteúdo cultural manifesto através da literatura, musicalidade e religiosidade do povo brasileiro. 
Este espetáculo é composto por um diversificado repertório de músicas populares brasileiras, que fazem alusão aos costumes e à religiosidade popular. São de domínio público, músicas como “Cálix Bento, “ Devotos do Divino, Súplica Cearense e outras composições musicais criadas pelo músico Saldanha Rolim, especialmente para este concerto. 
O espetáculo é intercalado pela recitação de poemas de autoria do poeta do Vale, Gonzaga Medeiros, profundo conhecedor dos costumes e forma de ser do povo do Vale do Jequitinhonha. A sua poesia caminha lado a lado com a cultura popular, às vezes denunciando, e, às vezes, reverenciando a forma de ser do povo. 
Pequenos trechos de textos de autoria de São Francisco de Assis também são declamados pelo Padre Nereu, diamantinense, que também é músico saxofonista. 
O espetáculo foi concebido para ser realizado com cerca de 50 minutos de duração. 
Em Turmalina , dia 28 de abril 21 horas, na porta da Igreja Matriz.

Em casa ou nas ruas, greve geral envolveu 35 milhões de pessoas, dizem organizadores

Ruas, avenidas e estações praticamente vazias ao longo do dia nas principais cidades brasileiras demonstram que a população aderiu ao movimento. E uma multidão deu seu recado ao governo Temer.

por Redação RBA publicado 28/04/2017 19h33, última modificação 28/04/2017 21h56
KEINY ANDRADE/FOLHAPRESS
Largo da Batata
Ato Largo da Batata, com caminhada até a casa de Michel Temer, encerra o dia em São Paulo
São Paulo – Apoio da imprensa comercial não faltou ao governo Temer. Primeiro para esconder a greve geral, desta sexta-feira 28 de abril. Depois para desconstruir o que organizadores e analistas classificaram como o maior movimento do gênero desde a ditadura. Integrantes do governo se ocuparam de câmeras e microfones na tentativa de desqualificar. Um deles, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, chegou a dizer: “Se tivéssemos aquelas multidões que tivemos quando mobilizamos em busca do impeachment, teria repercussão”.
Os movimentos, entretanto, não se surpreendem nem se incomodam com o que consideram uma desfaçatez. O objetivo da greve geral em nenhum momento foi convocar multidões às ruas. “A população atendeu aos apelos das centrais e ficou em casa. Foi como a canção do Raul Seixas, O Dia em que a Terra Parou. Podemos dizer com tranquilidade que São Paulo parou. E o Brasil todo foi sacudido pela greve geral”, afirmou Raimundo Bonfim, coordenador da Frente Brasil Popular. O presidente da CTB endossou: “O Brasil cantou Raul”.
Em São Paulo, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego, entre 10h30 e 16h, a lentidão variou entre 0,3% e 1,1% dos 868 quilômetros de vias monitoradas, enquanto a média para o mesmo período costuma ser entre 5,9% e 6,2%. O mesmo no período da tarde: às 17h30 a cidade estava com 5,4% de lentidão, bem abaixo da média de 11% para o horário.
Isso significa que, mesmo com a paralisação dos transportes, as pessoas não se desesperaram para colocar seus carros nas ruas. Ficaram em casa. Muitas, é claro, não resistem a um “vamos para a rua”. E as manifestações contra as reformas da Previdência, trabalhista e as terceirizações deixaram suas marcas nas ruas do país. As imagens a seguir – que você provavelmente não vai ver na imprensa comercial, mostram um pouco dessas duas faces deste vitorioso dia de greve geral, do qual participaram de 35 milhões a 40 milhões de pessoas – algo perto de um terço da população economicamente ativa do Brasil.

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Rua Barão de Itapetininga, na região da Praça da República, diariamente tem comércio movimentado.
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À tarde diversos grupos foram às ruas da capital gaúcha para protestar contra as reformas. No entanto, pela manhã, o portoalegrense aderiu a greve e não foi trabalhar. Uma das estações mais movimentadas do centro da cidade ficou deserta. 
TWITTER/SUL21ruas vazias porto alegre.jpg
Estação Parobé, um dos pontos mais movimentados do centro de Porto Alegre
Na capital paranaense a adesão também foi grande. Tanto que os principais corredores de acesso aos ônibus urbanos não tiveram movimento.
TWITTER/FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMOruas vazias curitiba.jpg
Com os usuários em casa, acesso aos ônibus em Curitiba ficou vazio
RBA
A cidade do Recife experimentou o vazio das ruas e o peso de uma multidão de 200 mil. Com o mesmo sentido
RBAManaus
Manaus por sue vez ficou meio paradona, para variar
BRAZIL PHOTO PRESS/FOLHAPRESSNiteroi
Em Niterói (RJ), mensagens firmes sobre por que parar, parar por quê
RBAgreve_geral feira de santana.jpg
Feira de Santana (BA), deu recados
RBAfortaleza_Jarbas-Oliveira_Folhapress.jpg
A capital do Ceará teve manifestação de encher as ruas
RBAgreve_geral foz do iguaçu.jpg
Em Foz de Iguaçu, o povo foi para as ruas
FUTURAPRESS/FOLHAPRESSbelo-horizonre.jpg
A Praça Sete, em Belo Horizonte, não podia ficar de fora
 Fonte: RedeBrasilAtual

sábado, 29 de abril de 2017

Fotógrafo de Diamantina tem exposição de primeiras fotos de trabalhadores no Brasil


Exposição no Rio de Janeiro é uma "mostra retratista" da classe trabalhadora do Brasil.

Exposição resgata o início da CLT com fotos de ... - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=3jQyfEWTWNw
28 de mar de 2017 - Vídeo enviado por Brasil 247
Uma exposição em cartaz no Espaço Cultural BNDES resgata o trabalho do fotógrafo Assis Horta na ...

Uma exposição em carta no Espaço Cultura BNDES, no Rio de Janeiro, resgata o trabalho e homenageia o fotógrafo Assista Horta, que fez da fotografia um instrumento pela igualdade.
Na década de 1940, quando trabalhadores conquistavam seus primeiros direitos trabalhistas, como a criação da Carteira de Trabalho, tiveram ainda, pelas lentes de Horta, o direito a uma foto, num período em que retratos eram exclusividade dos mais ricos.
O consagrado fotógrafo, hoje com 99 anos, também recebia pessoas humildes em seu estúdio na cidade de Diamantina, no Alto Jequitinhonha, Minas Gerais, onde nasceu. 
Confira o vídeo acima e mais sobre a exposição na reportagem da rádio EBC:
Fotografias de Assis Horta revelam início da CLT
'Assis Horta: Retratos' exibe fotos dos primeiros trabalhadores brasileiros após a 
criação da Carteira de Trabalho

A exposição "Assis Horta: Retratos", que está em cartaz no Espaço Cultural BNDES, apresenta mais de 200 fotografias em preto e branco capturadas pelo mineiro Assis Alves Horta. O fotógrafo fez imagens dos primeiros trabalhadores a terem seu registro profissional, com a criação da CLT, em 1943.
A mostra possui três módulos: 
o primeiro representado pelo decreto que instituiu o uso da Carteira de Trabalho e os primeiros retratos 3x4 com data; 
o segundo representa a diferença entre a fotografia de identidade civil e o retrato como gênero artístico; 
e o terceiro apresenta imagens do trabalhador no estúdio fotográfico.
Além disso, a exposição possui uma parte interativa que reproduz o antigo estúdio fotográfico utilizado por Assis. Nele, o visitante pode fazer suas próprias imagens nos mesmos moldes das antigas.
Em entrevista concedida a Jansem Campos no programa Arte Clube, o curador da mostra, Guilherme Assis, contextualiza o ambiente em que as fotografias foram feitas e dá detalhes das impressões do próprio Assis Horta sobre a exposição.
Serviço:
"ASSIS HORTA – RETRATOS"
Onde: Espaço Cultural BNDES – Avenida Chile, 100 – Centro, RJ
Quando: de 15 de março a 5 de maio de 2017
Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h (exceto feriados)
Entrada franca

Conheça mais sobre o trabalho do "retratista" Assis Horta, de Diamantina:

Reportagem - Exposição Assis Horta - fotografia - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=DXkAWjb1Hyw
Vídeo enviado por Erica Vieira
Reportagem - Exposição Assis Horta - fotografia ... Na reportagem a seguir nós vamos conhecer o senhor ...

Araçuaí:professores e estudantes protestam contra a Reforma da Previdência

Organizadores aproveitaram a caminhada para fazer a chamada para a paralisação geral que ocorre no país nesta sexta-feira (28) contra a PEC 287, que trata da Reforma da Previdência

Foto: Gazeta de AraçuaiProfessores e alunos em Araçuai,protestam contra a Reforma da Previdência
Manifestantes percorreram ruas do centro da cidade.
Professores e estudantes das  escolas publicas estaduais e municipais, participaram de um protesto contra a reforma da Previdência na manhã desta  quinta-feira (27.04), em Araçuai, no Vale do Jequitinhonha (MG).



Os manifestantes se concentraram  no inicio da manhã, na Praça do Fórum  e saíram pelas ruas da cidade, com cartazes nas mãos e gritando palavras de ordem, contra  a reforma da Previdência e Governo Temer  . “O nosso objetivo é que essa manifestação chegue até as autoridades competentes, que vejam que Araçuai também está contra a PEC”, disse uma das organizadoras do movimento que reuniu pelo menos 400 manifestantes.

Os organizadores também fizeram chamada para a paralisação geral que ocorre no país nesta sexta-feira (28) contra a Reforma Trabalhista e da Previdência.



Pelo menos 400 pessoas participaram do manifesto.
Pelo menos 400 pessoas participaram do manifesto.


O protesto foi finalizado na Praça das Rosas, no Alto do Mercado. Um carro da PM acompanhou o movimento que transcorreu sem incidentes.


Pontos da Reforma


Além de fixar uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e 62 para mulheres, as novas regras, se aprovadas, irão atingir trabalhadores dos setores público e privado. De acordo com o governo, a única categoria que não será afetada pelas novas normas previdenciárias é a dos militares.

Pelas regras propostas pela gestão Temer, o trabalhador que desejar se aposentar recebendo a aposentadoria integral deverá contribuir por 49 anos.
  
Temer em queda

A popularidade do presidente Michel Temer (PMDB) continua em queda e sua aprovação já se equivale, na margem de erro, à do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apontado como o político mais rejeitado do país. É o que apontou a pesquisa mensal Pulso Brasil, do instituto Ipsos, realizada com 1.200 pessoas entre os dias 1º e 12 deste mês.

De acordo com os dados, o índice das pessoas que desaprovam Temer alcançou 87%. No caso de Eduardo Cunha esse índice é de 90%. A margem de erro do estudo é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Os que aprovam Temer são 10%, enquanto 4% dizem não saber ou não conhecê-lo o suficiente para avaliar. 

Fonte: Gazeta de Notícias, por Sérgio Vasconcelos Repórter

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Greve foi a maior da história e pode abrir novo caminho para o Brasil

Página importante da nossa história.

Hoje foi um daqueles dias que vamos lembrar por 

muito tempo e que será marca constituinte da história 

do Brasil. O grito de greve estava engasgado na garganta dos brasileiros. A união entre diferentes setores da sociedade era como um flerte de enamorados que não é possível mais esperar. 

 E foi assim, com unidade das Centrais Sindicais, com o chamado de católicos, evangélicos, umbandistas, e por que não dizer, do coxinha e do mortadela, que hoje misturaram suas cores e cruzaram os braços na maior greve geral da história do Brasil.

Só não participou quem julga que são os trabalhadores

e os mais pobres que têm que pagar a conta da crise, do conluio que chantageia todos os dias o Estado brasileiro. Mas desses aí, ninguém sentiu falta, hoje eles inexistiam porque só queríamos encontrar quem estava em greve, construindo, debatendo, fazendo piquete e atos.

A greve de hoje entra para história porque estar inserida nesse contexto complexo e difícil, de extrema fragilidade e crise das instituições brasileira. E por isso, essa união tão esperada é também tão importante.

O que faz a maior cidade da América Latina ficar totalmente vazia? A ameaça de um furacão, um atentado de organização criminosa? 

Não, não foi uma ameaça, foi luta em defesa da aposentadoria e essa força tão grande só ser significado da união e coragem desses setores que construíram a greve.

A fotografias das cidades vazias, dos ônibus enfileirados, dos 

bancos e metrôs fechados também gritavam: ainda sonhamos, estamos vivos, lutamos e vamos lutar por muito mais tempo. Afinal, de todos os embates que outras gerações antes das nossas passaram, a resistência e o brilho nos olhos de continuar acreditando que outro mundo é possível.

O Brasil pode ir dormir hoje mais tranquilo, não por ter conquistado a retirada da reforma da previdência da pauta, mas por estar mais maduro para os embates em defesa da aposentadoria, da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT e de retomada da democracia, do crescimento e emprego.

Aqueles que participaram da greve e dos atos hoje, depois de muito tempo de agonia, também pode encostar a cabeça no travesseiro e dormir melhor, por hoje, o papel foi muito bem cumprido.

 Dados

A greve geral teve adesão de diversas categorias que estão construindo a luta em torno da defesa da previdência desde o início do ato. De acordo com as centrais sindicais, 40 milhões participaram das paralisações e protestos em todo o Brasil.

Em São Paulo, os metroviários pararam mesmo sob decisão liminar pedida pelo governador Geraldo Alckmin para esvaziar o movimento. Os condutores também paralisaram as suas atividades desde a meia noite de hoje. 

Professores da rede municipal, estadual e particular participaram em massa em todo Brasil. Bancários, petroleiros, metalúrgicos também tiveram grande adesão. No ABC, berço da greve de 1979, seis montadores e 60 mil trabalhadores cruzaram os braços em defesa da aposentadoria e contra a reforma trabalhista, que foi aprovada nessa semana na Câmara, após manobra do presidente Rodrigo Maia.

Alguns anteciparam os atos que comemoram o dia internacional do trabalhador, na próxima segunda-feira, dia 1º e outros, para contar com a participação de setores que não estavam relacionados à uma categoria específica, também fizeram atos.

Em Porto Velho, mais de sete mil pessoas foram às ruas contra as reformas. No Pará, onde teve grande adesão dos bancários e professores, 100 mil pessoas bloquearam estradas, ruas, avenidas, fizeram atos e piquetes. Em Macapá, mais de 10 mil

No Nordeste a mobilização dos atos foi grande. No Ceará, cerca de 500 mil pessoas participaram das paralisações e mobilizações em todo estado. Em Salvador, de acordo, com os organizadores, 70 mil; no Rio Grande do Norte 100 mil pessoas; e em Pernambuco, 200 mil manifestantes, conforme a Frente Brasil Popular Pernambucana, e em Sergipe, mais de 60 mil participantes.

Em Minas Gerais, só na capital, 150 mil pessoas participaram de atos, passeatas, paralisações. Em diversas cidades do interior mineiro também houve atividades. Em Goiânia, mais de

Em São Paulo, além da forte paralisação dos serviços essenciais, como Sabesp, educação e transporte público, no final do dia cerca de 70 mil pessoas participaram de manifestação que teve como ponto de concentração o Largo da Batata e foi até a casa do presidente Michel Temer, principal autor das propostas que retira direitos dos trabalhadores. No Rio de Janeiro, 40 mil pessoas participaram das paralisações e atos que foram fortemente reprimidos pela polícia militar.

No Mato Grosso reuniu cerca de 30 mil participantes e já no Mato Grosso do Sul, mais 60 mil pessoas. No Rio Grande de Sul, tanto a capital como cidades do interior também tiveram atividades da greve geral e no total contou com 50 mil. No Paraná, mais de 30 mil manifestantes.

Trancaços em defesa da aposentadoria

Uma das estratégias dos movimentos sociais foi a realização de bloqueios de principais avenidas, ruas e rodovias. Só em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública Estadual, mais de 50 trancaços foram realizados.

E entre os movimentos que fizeram os bloqueis também houve outra interessante unidade. Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Movimento dos Sem Terra, Coordenação dos Movimentos Populares, Movimento dos Atingidos por Barragem, Movimento dos Pequenos Agricultores e a Coordenação Nacional das Associações de Moradia fizeram uma ação coordenada para travar pontos estratégicos próximos aos aeroportos, terminal de ônibus e metrô logo cedo.

A ação teve como resposta da Polícia Militar muita repressão e mais de 20 pessoas presas em Arthur Alvim e Ipiranga, somente em São Paulo.

 #Guerra nas redes sociais

 

A palavra greve geral uma das mais procuradas na internet nos últimos dias. Tendência que foi confirmada hoje. Desde às 4h00 da manhã, a palavra mais comentada no twitter era #BrasilEmGreve.

A hastag utilizada de maneira alinhada por todos os veículos, meios, ativistas e os chamados influenciadores digitais do campo progressista, ficou mais de 10 horas no primeiro lugar entre os assuntos mais utilizados nas redes e chegou a desbancar sucessos da indústria cultural norte-americana.

Fon te: Frente Brasil Popular

TVT mostra a greve geral que a TV Globo não mostra

A TVT - Tv dos Trabalhadores registrou grandes momentos da Greve Geral que a grande mídia, principalmente a TV Globo jamais mostrará.


-46:30
30.568 visualizações
Rede TVT fez uma transmissão ao vivo.
O Seu Jornal está no ar!
Confira os destaques dessa edição:
Veja como foi este dia de Greve Geral em todo país.
Em Brasília, a tropa de choque atirou contra trabalhadores que protestavam na rodovia DF 140, próximo a divisa com Goiás.
A greve geral desta sexta-feira foi destaque na mídia internacional.