Cemig tem energia mais cara do mundo
Ainda que fossem cortados os impostos sobre a conta de luz, a tarifa praticada em Minas continuaria entre as mais caras do mundo. Foi o que se constatou em audiência pública realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
Sem tirar os impostos, a tarifa praticada pela Cemig é a mais alta do Brasil e só perderia no mundo para quatro regiões do Japão, cujas tarifas eram mais elevadas por questões climáticas e geográficas.Retirando-se os impostos, a tarifa da Cemig só não seria mais cara do que a de países que usam na geração de energia fontes não renováveis, como o carvão. Não há motivos para o Brasil praticar tarifas elevadas em relação a outros países, já que sua matriz de geração de energia é centrada na água, um bem renovável e gratuito.
Mais de 70% da Cemig estão nas mãos de acionistas privados e o crescimento da empresa que tem sido alardeado pelo Governo do Estado como importante para a população quando na verdade tem beneficiado o empresariado e os acionistas. A isenção do ICMS no Estado para quem tem consumo mensal de até 90 kW não atende ao padrão médio de consumo da família brasileira, que é de 162 kW.
A Aneel não define o reajuste da tarifa, apenas o percentual máximo. A Cemig não adota aumento menor por ter alterado seu estatuto vedando abrir mão de receita. Na revisão tarifária de 2008, a Cemig solicitou 32% de reajuste, conseguindo 4,7% graças à mobilização popular.
Sem tirar os impostos, a tarifa praticada pela Cemig é a mais alta do Brasil e só perderia no mundo para quatro regiões do Japão, cujas tarifas eram mais elevadas por questões climáticas e geográficas.Retirando-se os impostos, a tarifa da Cemig só não seria mais cara do que a de países que usam na geração de energia fontes não renováveis, como o carvão. Não há motivos para o Brasil praticar tarifas elevadas em relação a outros países, já que sua matriz de geração de energia é centrada na água, um bem renovável e gratuito.
Mais de 70% da Cemig estão nas mãos de acionistas privados e o crescimento da empresa que tem sido alardeado pelo Governo do Estado como importante para a população quando na verdade tem beneficiado o empresariado e os acionistas. A isenção do ICMS no Estado para quem tem consumo mensal de até 90 kW não atende ao padrão médio de consumo da família brasileira, que é de 162 kW.
A Aneel não define o reajuste da tarifa, apenas o percentual máximo. A Cemig não adota aumento menor por ter alterado seu estatuto vedando abrir mão de receita. Na revisão tarifária de 2008, a Cemig solicitou 32% de reajuste, conseguindo 4,7% graças à mobilização popular.
Lambido do Blog do Alberto Bouchardet
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