ECONOMISTA E EX-MINISTRO MAÍLSON DA NÓBREGA APONTA AS RAZÕES DA ELITE CONTRA O GOLPE.
Em artigo publicado neste fim de semana, o economista Maílson da Nóbrega, sócio da consultoria Tendências, aponta por que boa parte da elite empresarial do País decidiu se posicionar contra a tentativa de golpe, que vem sendo liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).
"Há forte percepção de que Dilma não está envolvida pessoalmente em corrupção", diz ele.
"O PT perdeu apoio da opinião pública, mas preserva certa capacidade de articulação e conta com uma aguerrida militância. O processo de impeachment seria muito mais demorado e traumático, com repercussões de elevada gravidade na confiança dos agentes econômicos, incluindo os investidores estrangeiros, e custos elevados para a atividade econômica e o emprego".
Maílson defendeu ainda que as lideranças políticas se esforcem para garantir governabilidade à presidente Dilma até 2018
22 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 18:30
Em artigo publicado neste fim de semana, o economista Maílson da Nóbrega, sócio da consultoria Tendências, aponta por que boa parte da elite empresarial do País decidiu se posicionar contra a tentativa de golpe, que vem sendo liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, neste sábado, exaltou o pedido do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para investigar a presidente Dilma Rousseff (saiba mais aqui).
"Há forte percepção de que Dilma não está envolvida pessoalmente em corrupção", diz ele. "O PT perdeu apoio da opinião pública, mas preserva certa capacidade de articulação e conta com uma aguerrida militância. O processo de impeachment seria muito mais demorado e traumático, com repercussões de elevada gravidade na confiança dos agentes econômicos, incluindo os investidores estrangeiros, e custos elevados para a atividade econômica e o emprego".
Maílson defendeu ainda que as lideranças políticas se esforcem para garantir governabilidade à presidente Dilma até 2018. "A crise requer dos líderes políticos e dos demais segmentos da sociedade esforços no sentido de buscar, pela mobilização de vontades e por outros meios que não o impedimento, garantir condições de governabilidade, que nos permitam conduzir, aos menores custos, a transição até 2018".
O ex-ministro também sugere que eventual processo de impeachment transformaria o Brasil numa espécie de república bananeira. "O segundo impeachment no Brasil, apenas trinta anos depois do fim do regime autoritário, banalizaria o instrumento, inibindo o amadurecimento da democracia", diz ele. "O voto nas eleições presidenciais – e não o impeachment – será a melhor via para julgar a presidente Dilma".
Fonte: Brasil 247
3 comentários:
ENQUANTO TIVERMOS UMA POPULAÇÃO QUE NÃO ENTENDA DE POLÍTICAS E FICAREM AS ESCURAS COMO QUER O PSDB OS BRASILEIROS PAGARÁ CARO POR ISSO. MOSTRANDO QUE UM DEPUTADO TENTEM IMPEDIR QUE PROFESSORES FAÇAM COM QUE OS JOVENS ENTENDAM COMO SÃO ADMINISTRADO UM PAÍS POR POLÍCOS ISSO SE TORNA BISARRO POIS ISSO É UMA FORMA DE MANTER AS PESSOAS DESENFOMADAS.
SE AS PESSOAS NÃO OLHAR QUE AÉCIO NEVES SÓ QUER TOMAR O PODER E NÃO BUSCAR MELHORAS PARA O PAÍS FARA ESSA BURRICE. POIS QUANDO NO COMANDO ELES ENGAVETAM TUDO E NUNCA SE PUNIAM NINGUEM, DA MESMA FORMA ESTA SE JUNTANDO AOS ANTIGOS DO CORONELISMO ONDE NADA FÊZ PELO POVO.
QUANDO SE TENTA TOMAR O PODER DE UM PAÍS SE CORRE O RISCO DE UMA DITADURA E DE LÁ VIERAM ALGUNS ANTIGOS POLÍTICOS QUE PERPETUAM ATÉ HOJE EM BRASILIA FINGINDO QUE TRABALHAM MAS, VIVE DE REGALIAS COM O DINHEIRO QUE RECEBE COLOCANDO O POVO NO MAIS CRUÉL SOFRIMENTO POIS POUCO SOBRAM PARA INVESTIR COM O ALTOS SALÁRIOS PAGOS PARA NADA FAZEREM.
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