Acidente ocorreu na manhã de quinta-feira (20.08) quando um micro-ônibus do Cismeje-Consórcio de Saúde do Médio Jequitinhonha- chocou-se com um ônibus que transportava trabalhadores para Chapada do Norte.
Vítimas são um aposentado de Chapada do Norte, o motorista do micro-ônibus de Itaobim e 4 pessoas de Araçuaí que buscavam tratamento médico em Diamantina.
Foto: Sérgio Vasconcelos
acidente aconteceu em uma reta na altura do km 491 a 80 km de Diamantina
Morreu na noite de domingo (23.08) na Santa Casa de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha,o aposentado Gentil Esteves, 85 anos, da cidade de Araçuai, na mesma região. O corpo será sepultado nesta segunda-feira (24.08) em Araçuai.
Ele é a sexta vítima fatal do acidente ocorrido na manhã de quinta-feira (20.08), quando um ônibus e um micro-ônibus se chocaram em uma reta, na altura do km 491, a 80 km de Diamantina. Uma das vítimas foi o motorista do micro-ônibus, que era de Itaobim, uma aposentada de Chapada do Norte, e as vítimas restantes, de Araçuaí.
As vítimas fatais viajavam de Araçuai, para Diamantina, em um micro- ônibus do CISMEJE- Consórcio Intermunicipal do Médio Jequitinhonha- Pelo menos 11 pessoas viajavam neste veículo.
O outro ônibus seguia de São Gonçalo do Paraíso, no sul de Minas, levando cerca de 30 trabalhadores rurais para Chapada do Norte.
Duas pessoas morreram no local: o vigia do Fórum da Justiça do Trabalho em Araçuai, Otacilio Amaral, 35 anos, e a aposentada Maria Esmênia Prates, da zona rural de Araçuai. Ambos viajavam no micro-ônibus do CISMEJE.
Na Santa Casa de Diamantina três vítimas ainda permanecem internadas no CTI, sendo duas de Araçuai e outra de Chapada do Norte, também na região do Vale do Jequitinhonha.
Ainda não foi divulgada a perícia sobre as causas do acidente.
A batida, que feriu 30 pessoas , é a segunda em menos de uma semana com veículos de transporte de pacientes.
No dia 13, um micro-ônibus com moradores de Corinto capotou na BR-040 e deixou 10 feridos em Esmeraldas, na Grande BH.
Levantamento do Estado de Minas indica que os casos deste ano não são isolados: pelo menos 25 pessoas morreram em viagens do tipo desde 2013 – houve 85 feridos.
Pacientes, auxiliares de enfermagem e motoristas que pegam estrada constantemente revelam que o sentimento é de medo em boa parte das viagens.
SAÚDE PRECÁRIA
As viagens, de modo geral, são resultado da falta de infraestrutura, equipamentos e de profissionais especializados para prestação de serviços de maior complexidade nos municípios de origem dos pacientes.
Na lista de gargalos estão procedimentos relacionados à hemodiálise, tratamentos de câncer, cardiológicos e ortopédicos, entre outros.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, ações de atenção à saúde estão sendo reformuladas para ampliar a oferta da assistência por meio do fortalecimento das redes de atenção. Entre elas, a conclusão de obras de hospitais regionais e a ampliação da assistência especializada em centros de atenção multiprofissional.
Fonte: Gazeta de Araçuai/Estado de Minas
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