quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Expedição Vale do Jequitinhonha registra riquezas do Vale


De 27/12 a 13/01, expedição pretende conhecer, registrar e divulgar riquezas e dificuldades das comunidades do Vale.


Um casal de filhos do Vale, o jornalista Bráulio Siffert, natural de Diamantina, e Maria Fernanda Paulino, graduada em Artes Visuais, de Grão Mogol, saíram da nascente do rio Jequitinhonha, em Milho Verde, no Serro, descendo até à foz, em Belmonte, na Bahia.

Neste trecho, eles contam histórias e registram belezas e riquezas do Vale do Jequitinhonha. Todos os dias, de 27/12 a 13/01, publicam um post no jornal OTEMPO sobre as andanças da Expedição do Vale do Jequitinhonha.

Este blog chegou atrasado, mas, a partir de hoje publicará todos os post da Expedição Vale do Jequitinhonha.

O primeiro post foi publicado em 09.12.2016, às 20h20. 

Confira aÍ:
"Olá pessoal! Sejam bem-vindos a este espaço que irá trazer a partir do dia 27 de dezembro registros diários em fotos e textos da Expedição que faremos pelas inúmeras comunidades, paisagens e histórias ao longo dos quase 1.000 km entre a nascente do Rio Jequitinhonha, perto de Serro, Minas Gerais, até seu desaguadouro no Oceano Atlântico, em Belmonte, Bahia. 
Ainda que de carro – e não de embarcações - seguir o trajeto de um Rio tão mítico como o Jequitinhonha, que banha um Vale tão pouco conhecido em sua essência e suas riquezas, será uma tarefa desafiadora mas certamente rica e inesquecível. 
Está o Vale, como reza a cartilha sulista, amargurado sob os infinitos eucaliptos, a falta de chuva, as parcas ofertas de empregos e o desenvolvimento incipiente, ou, ainda que de fato sofra com tudo isso, segue sereno com suas inúmeras e autênticas manifestações artísticas, sua predisposição à resistência, sua humildade característica, suas belezas naturais e seus personagens emblemáticos?
O que nos dizem, com suas práticas e discursos, os artesãos, as lavadeiras, os jovens, os atingidos por barragens, os tocadores de viola, os idosos sentados nas calçadas, os canoeiros? E o que nos dizem o rio, as estradas, as montanhas, a seca, os bichos?
E é bem assim que vamos: com muitas perguntas e sobretudo com o coração aberto para conhecer, reconhecer e nos conhecer. Que vocês venham juntos!
Obs1: Para quem tiver dicas de lugares, caminhos, pessoas ou histórias para nos sugerir, o nosso roteiro base (que certamente será reconstruído ao longo da viagem) indica o seguinte caminho: Serro, Diamantina, Couto de Magalhães, São Gonçalo do Rio Preto, Carbonita, Caçaratiba, Leme do Prado, Lelivéldia, Virgem da Lapa, Araçuaí, Itaobim, Jequitinhonha, Almenara, Salto da Divisa e, já na Bahia, Itagimirim e Belmonte. Na volta, o caminho muda em Itaobim, subindo para Medina, Cachoeira do Pajeú, Salinas e Grão Mogol.  
Obs2: Nós dois somos naturais do Vale – Bráulio de Diamantina e Maria Fernanda de Grão Mogol - nos conhecemos no Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha (Festivale) em 2009, casamos em março de 2016, moramos em Montes Claros, no Norte de Minas, e em nossos trabalhos lidamos direta ou indiretamente com informação, cultura e educação relacionados à região". 
 Bráulio e Maria Fernanda .


Bráulio Siffert e Fernanda Paulino se conheceram em um Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha e são naturais da região. Um ano após se casarem, vão em busca de suas origens e da essência do Vale. Bráulio, 29 anos, natural de Diamantina-MG, jornalista e relações públicas pela UFMG, servidor público, é coordenador da Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, em Montes Claros. Fernanda Paulino, 29 anos, natural de Grão Mogol-MG, graduada em Artes Visuais pela Unimontes, é coordenadora do Serviço de Arte e Cultura do Colégio Marista São José, em Montes Claros.
Fonte: OTEMPO / Blog Expedição Vale do Jequitinhonha

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