sábado, 21 de dezembro de 2013

Em 25 dias chove em Capelinha dois terços do previsto para o ano inteiro

Defesa Civil analisa se ocorreu um abalo sísmico na cidade. 

Média anual é de 1.200 milímetros, em 25 dias choveu 800 mm.

Patrícia BeloDo G1 dos Vales de Minas Gerais
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Cerca de 40 famílias estão desabrigadas. (Foto: Jota Reis e Devanir Dias)Cerca de 40 famílias estão desabrigadas. (Foto: Jota Reis e Devanir Dias)
Técnicos da Defesa Civil informaram na manhã desta sexta-feira (20) que durante 25 dias consecutivos, as chuvas que caem no município de Capelinha já atingiram a marca de 800 milímetros. 
Ainda segundo o órgão, a quantidade corresponde a dois terços de toda a chuva prevista para cair no ano inteiro, considerando que a média anual pluviométrica do município é de 1.200 milímetros.
Nessa sexta-feira o órgão verifica um possível abalo sísmico que teria começado na noite de quarta-feira (18), até essa quinta-feira (19). Casas que ficam na parte alta da cidade, nos bairros Piedade, Maria Lúcia e Vista Alegre, estão com rachaduras.
Corpo de bombeiros, Defesa Civil e Associação dos Municípios do Alto Jequitinhonha (AMAJE) irão fazer uma vistoria na cidade durante toda a sexta-feira para confirmar se realmente houve um abalo sísmico, e avaliar os estragos causados pela chuva. No fim da tarde o departamento confirmará o fato, e também divulgará um balanço do número de desabrigados e desalojados.
O prefeito da cidade de Capelinha José Antônio de Sousa disse que está em Belo Horizonte buscando socorro junto ao Governo de Minas, para buscar recursos para amenizar os prejuízos.
Chuvas continuam 
Uma nova pancada de chuva na madrugada desta sexta-feira (20) causou mais estragos em Capelinha. A cidade, que já estava praticamente devastada, amanheceu com mais mais rastros de destruição. De acordo com a Defesa Civil, estima-se que durante a noite dessa quinta-feira, até a as primeiras horas desta sexta, choveu cerca de 45 milímetros.
Segundo informações da assessoria da prefeitura, a água invadiu a área Central e dezenas de ruas, lojas, casas e quintais. A água destruiu muros, causou deslizamentos de encostas e barrancos, arrancou placas, pedras e bloquetes de vias públicas. Além disso, o córrego Areão encheu e transbordou.

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