terça-feira, 5 de março de 2013

Diamantina escolhe candidatos a prefeito

Eleições extemporâneas de 7 de abril sacodem a política local
Esta quarta-feira é o último dia para convenção partidária

O município de Diamantina, no Alto Jequitinhonha, em Minas Gerais, terá cerca de quatro candidatos a prefeito, segundo as especulações que rolam nos bastidores políticos da cidade. Porém, pode voltar a velha disputa entre apenas dois grupos políticos: PSDB x PMDB.

Outros nomes se apresentam para o páreo: Ragosino, do PTR, o constante candidato a prefeito e deputado estadual; e o vereador Marcos Tibães, do PT, tendo como vice o Dr. Miguel Pontes, do PRB, também vereador e ex-vice-prefeito.

A página do facebook do deputado estadual Luiz Henrique Santiago, do PSDB,  dá como certa a candidatura tucana do médico Paulo Célio, que ganhou as eleições de outubro de 2012, porém teve a chapa cassada devido à inegebilidade do vice-prefeito Gustavinho.
Luiz Henrique é natural de Diamantina, tem fortes bases eleitorais no município e grande influência política para respaldar o apoio do Governo de Minas à candidatura de Paulo Célio.
O vereador e prefeito interino, Maurício Maia, e o médico Paulo Célio, candidato a prefeito. À direita da foto, de camisa branca, o deputado estadual Luiz Henrique Santigado, do PSDB.

O ex-prefeito Padre Gê, do PMDB, também ameaça sair candidato. Ele perdeu as eleições passadas, mas acredita que pode ganhar no dia 7 de abril. Ele pretende juntar o grupo do PMDB-PT-PRB-PTR, aliados do governo federal para enfrentar o candidato tucano.

As eleições de 7 de abril podem também repetir a mesma disputa das eleições de outubro passado: Paulo Célio x Padre Gê. Seria o cúmulo do absurdo jurídico. Parece disputa de jogos de futebol, quando a cartolagem anula uma partida e convoca outra, com os mesmos jogadores, sem punição dos responsáveis pela lambança.
Para que, então, seriam anuladas as eleições? Se Paulo Célio ganhar, ratifica o resultado das eleições de 2012.
E se acontecer a vitória do Padre Gê?
Com um resultado ou outro, o povo se sentiria como bobo da corte, sendo usado por um ou outro grupo, ou pela própria Justiça Eleitoral.

Entenda o caso destas eleições extemporâneas de Diamantina
O médico Paulo Célio, do PSDB, venceu as eleições de 7 outubro de 2012, ganhando do então prefeito candidato à reeleição, Padre Gê, do PMDB.

Porém, o vice de Paulo Célio, o ex-prefeito Gustavo Botelho, estava na lista da Ficha Limpa, devido à não aplicação de 25% na educação e gastos públicos sem cobertura orçamentária, na sua gestão de 2001-2004.

Através de muitas brigas jurídicas as coligações entraram com liminares. Uma pedia a diplomação e posse de Paulo Célio. O PMDB exigia a anulação das eleições ou posse do segundo colocado.

O TSE - Tribunal Superior Eleitoral anulou as eleições, determinando ao TRE-MG Tribunal Regional Eleitoral que marcasse novas eleições. Estas serão realizadas no dia 7 de abril.

Com a vacância do cargo de prefeito, no dia 1º de janeiro, tomou posse o presidente da Câmara, o vereador Maurício  Maia, até a eleição, posse e diplomação do novo prefeito de Diamantina, para a gestão 2013-2016.

Leia mais sobre as conturbadas eleições para prefeito, em Diamantina, Minas Gerais:







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