CEMIG quer que o povo pague a conta que ele não fez
Nova audiência deve ser anunciada em breve
Escrito por: Portal Minas Livre
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou a sessão presencial da Audiência Pública que discutiria a terceira Revisão Tarifária da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O encontro
seria realizado nesta sexta-feira, no auditório da Escola Milton Campos, mas segundo a assessoria da
Aneel o local não comportaria o número de pessoas previsto. A Agência deve divulgar, nos próximos
dias, nova data para a sessão.
Durante o encontro será debatida a proposta de reajuste preliminar de 9,06% para o consumidor
residencial mineiro. Para as indústrias, a proposta é de uma redução que pode chegar até 40 %.
A audiência também discutirá a qualidade dos serviços da empresa.
Joceli Andrioli, membro da Plataforma Operária e Camponesa de Energia e da coordenação do
Movimento Atingidos por Barragens (MAB), acredita que o adiamento da audiência foi uma manobra
da Cemig para ganhar tempo. Ele explica que, durante o encontro, a empresa será questionada sobre
os motivos do aumento da taxa, o que a coloca em uma situação difícil. “A Cemig não vai responder
a essa pergunta porque senão ela teria que dizer que vem favorecendo grandes negócios, vendendo
energia barata a consumidores livres”, afirma.
Segundo Joceli, a Cemig controla 25% da energia livre no Brasil, o que mostra que a empresa tem
uma política voltada para as grandes empresas. “O consumidor não pode pagar o preço da venda
barata de energia livre”, questiona. Além disso, o representante do MAB lembra que há questões
políticas envolvidas no aumento da tarifa. “A Cemig tem vendido energia para todo o Brasil para
ganhar força política de olho nas eleições para a presidência. Então aumentou o consumo, mas quem
está comprando? Não foi o setor residencial, então não pode cobrar isso da população”, frisa.
seria realizado nesta sexta-feira, no auditório da Escola Milton Campos, mas segundo a assessoria da
Aneel o local não comportaria o número de pessoas previsto. A Agência deve divulgar, nos próximos
dias, nova data para a sessão.
Durante o encontro será debatida a proposta de reajuste preliminar de 9,06% para o consumidor
residencial mineiro. Para as indústrias, a proposta é de uma redução que pode chegar até 40 %.
A audiência também discutirá a qualidade dos serviços da empresa.
Joceli Andrioli, membro da Plataforma Operária e Camponesa de Energia e da coordenação do
Movimento Atingidos por Barragens (MAB), acredita que o adiamento da audiência foi uma manobra
da Cemig para ganhar tempo. Ele explica que, durante o encontro, a empresa será questionada sobre
os motivos do aumento da taxa, o que a coloca em uma situação difícil. “A Cemig não vai responder
a essa pergunta porque senão ela teria que dizer que vem favorecendo grandes negócios, vendendo
energia barata a consumidores livres”, afirma.
Segundo Joceli, a Cemig controla 25% da energia livre no Brasil, o que mostra que a empresa tem
uma política voltada para as grandes empresas. “O consumidor não pode pagar o preço da venda
barata de energia livre”, questiona. Além disso, o representante do MAB lembra que há questões
políticas envolvidas no aumento da tarifa. “A Cemig tem vendido energia para todo o Brasil para
ganhar força política de olho nas eleições para a presidência. Então aumentou o consumo, mas quem
está comprando? Não foi o setor residencial, então não pode cobrar isso da população”, frisa.
(Com informações do Sindieletro-MG)
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