Mineração vai gerar 10 mil empregos no norte e Jequitinhonha
Investimentos serão de R$ 8 bilhões, nos próximos 5 anos
Exploração de minério de ferro, na serra dos Carajás, no Pará
O Secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas, Paulo Sérgio
Machado, garante que a nova Fronteira Mineral, no Vale do Jequitinhonha e norte
de Minas, vai gerar 10 mil empregos diretos e indiretos, transformar a economia
e desenvolver a região de 21 municípios. De Grão Mogol a Salinas, de lá a Taiobeiras, Rio Pardo de Minas e Riacho dos Machados. Todos
os outros municípios circunvizinhos terão benefícios do megaprojeto de exploração do minério de
ferro, que prevê investimento de R$ 8 bilhões, somente nos 5 primeiros anos.
A Geosol, uma das principais empresas de pesquisa mineral,
aponta para uma das maiores concentrações de minério de ferro do país, que
possui a quinta maior reserva do mundo, com um total estimado de 40 a 50 bilhões de toneladas. Esta
empresa está a serviço de grupos como o cazaquistanês Eurasian Natural Resources Corporation (ENR),
o canadense Carpathiand Gold Inc e a brasileira Votorantim Novos Negócios,
controladoras das minerasdoras Minas Bahia (Miba), Riacho dos Machados e Sul Americana de Metais (SAM), além da também
brasileira Vale.
O Secretário Sérgio Machado acredita que a mineração trará
infra-estrutura para o entorno e arrumará a casa para a entrada de outras
empresas. “Os investimentos são altos e com planejamento é possível melhorar a
situação e atrair mais capital”, afirma.
Há uma aposta na construção de um projeto verticalizado que atenda
às necessidades do mercado e, ao mesmo tempo, esteja alinhado à capacitação e
qualificação profissional oferecida aos moradores.
A empresa chinesa
Honbridge Holding cresceu o olho nestas riquezas e se aliou à SAM. Ela investe
no Projeto Vale do Rio Pardo R$ 3 bilhões para extração de 25 milhões de
toneladas por ano de minério de ferro.
Faz parte dos planos um mineroduto de cerca de 500 quilômetros que
cortará 22 municípios mineiros e baianos, além de uma área portuária na Bahia. Ele
servirá para transportar o minério de ferro em forma de polpa. Segundo estas
empresas, uma estrada de ferro inviabilizaria o empreendimento, porque elevaria
de U$ 0,80 para U$ 15 o transporte de tonelada do minério.
Já para o presidente da ENRC no Brasil, José Francisco
Martins Viveiros, à frente da MIBA, a opção é pela ferrovia, pela sinergia com
o projeto da Pedra de Ferro, da controla Bahia Mineração (Bamin), em Caitité
(BA), com investimentos de US$ 2,5 bilhões. Ele tem a missão de implantar o
empreendimento da Bramin, que envolve mina, ferrovia e porto, como o do Vale do
Jequitinhonha, no norte de Minas.
A multinacional comprou uma reserva com potencial de 1,5
bilhão de toneladas de minério de ferro na região de Salinas, Porteirinha e Rio
Pardo de Minas, mas não divulga investimentos.
Não é muito diferente na Vale. A empresa vai destinar R$ 560
milhões, de 2012 a
2014, para as reservas de Serranópolis, de Minas, Riacho dos Machados, Rio
Pardo de Minas e Grão Mogol. A expectativa é iniciar as operações em 2013.
As pesquisas para levantamento das reservas apontam um
potencial de produção da ordem de 600 mil toneladas por ano de minério de ferro.
O mineral será escoado por rodovia até o pátio de embarque da Ferrovia Centro Atlântica
(FCA), controlada pela Vale, em Porteirinha.
De lá, seguirá por ferrovia até o
porto de Aratu, em Salvador.
Os prefeitos na região também preferem a construção de
ferrovia pois o dano ambiental é bem menor, além de trazer benefícios para as
cidades que forem cortadas pela estrada de ferro.
Se tudo vingar, gestores de cidades como Grão Mogol e Padre
Carvalho – que vivem praticamente do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM), cuja distribuição dos recursos é feita de acordo com o número de
habitantes – terão nos cofres públicos recursos como nunca sonharam ter. Isso
porque 65% do recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM)
é direcionado para o município. Outros 23% vão para o Estado e 12% para a União.
Criado para compensar os danos ambientais inerentes à atividade,
esse dinheiro só pode ser aplicado em educação, saúde, saneamento básico e meio
ambiente.
Informações retiradas de reportagem da Revista Valor Econômico/Estados, Minas Gerais, de novembro de 2011, no valoronline.com.br
Um comentário:
CONVITE:
2º ANO DO ANIVERSÁRIO DO CINECLUBE: ARTE EM CENA
CIRCUITO TELA VERDE
PROGRAMAÇÃO ESPECIAL:
DIAS: 06, 07, 08, 09, 10 e 11 de março de 2012
LOCAl: Câmara Municipal de taiobeiras - MG
VISTE O BLOG http://arteemcenacineclube.blogspot.com/
SAIBA MAIS SOBRE ESTE PROJETO. OK
Marilede - Coordenadora Cineclube: Arte Em Cena
Postar um comentário