ajustes em aeroporto de Diamantina
Linha aérea foi suspensa devido a normas de segurança não cumpridas
O governo de Minas Gerais pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
que prorrogue o prazo para que os aeroportos de Patos de Minas (Alto Paranaíba),
de São João del-Rei (Campo das Vertentes) e Diamantina
(Vale do Jequitinhonha) tenham suas operações afetadas por ainda não se
adequarem a uma série de normas de segurança, como a ausência de uma
brigada de incêndios e de veículos adaptados para situações de emergência.
A intenção do governo é que em 60 dias sejam firmados termos de
ajustamento de conduta (TAC) para bombeiros militares possam atuar nos
aeroportos até que sejam formados os bombeiros brigadistas e adquiridos
os equipamentos necessários.
que prorrogue o prazo para que os aeroportos de Patos de Minas (Alto Paranaíba),
de São João del-Rei (Campo das Vertentes) e Diamantina
(Vale do Jequitinhonha) tenham suas operações afetadas por ainda não se
adequarem a uma série de normas de segurança, como a ausência de uma
brigada de incêndios e de veículos adaptados para situações de emergência.
A intenção do governo é que em 60 dias sejam firmados termos de
ajustamento de conduta (TAC) para bombeiros militares possam atuar nos
aeroportos até que sejam formados os bombeiros brigadistas e adquiridos
os equipamentos necessários.
A Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop) tenta adiar
a validade desse prazo. Em reuniões recentes entre representantes do
governo de Minas, das prefeituras das três cidades e técnicos da Anac,
foi apresentado plano de trabalhos com duração de 18 meses para adequação
das normas e dos dispositivos de combate à incêndio. Como os cursos para
formação de brigadistas aeroportuários só estariam disponíveis no ano que
vem, já foi pedido que seja levantado quais bombeiros, inclusive da reserva,
fizeram o curso. Eles podem ser convocados para atuar provisoriamente nesses
postos. Assim, a cada novo voo, um caminhão-tanque e uma equipe estaria
de prontidão no aeroporto para possíveis casos de emergência. Com isso, “seriam
evitadas que sejam paralisadas as operações nesses aeroportos”, diz nota da
Setop.
a validade desse prazo. Em reuniões recentes entre representantes do
governo de Minas, das prefeituras das três cidades e técnicos da Anac,
foi apresentado plano de trabalhos com duração de 18 meses para adequação
das normas e dos dispositivos de combate à incêndio. Como os cursos para
formação de brigadistas aeroportuários só estariam disponíveis no ano que
vem, já foi pedido que seja levantado quais bombeiros, inclusive da reserva,
fizeram o curso. Eles podem ser convocados para atuar provisoriamente nesses
postos. Assim, a cada novo voo, um caminhão-tanque e uma equipe estaria
de prontidão no aeroporto para possíveis casos de emergência. Com isso, “seriam
evitadas que sejam paralisadas as operações nesses aeroportos”, diz nota da
Setop.
O problema nesses aeroportos seria a falta de mão de obra qualificada,
o que dificulta a formação de profissionais para as brigadas de incêndio. Além
disso, a demora na aquisição dos veículos adaptados é outro fator que pode
reduzir as operações nos três aeroportos a partir de quinta-feira, um dia depois
da reunião do conselho da Anac que analisará a reivindicação do governo mineiro.
Caso o pedido de prorrogação do prazo não seja aceito, o número de pousos e
decolagens deve ser reduzido nos terminas que hoje operam voos regulares.
A restrição pode inviabilizar os aeroportos e levar ao fechamento dos mesmos.
A exigência de implantação, operação e manutenção de serviço de prevenção,
salvamento e combate a incêndios nos aeroportos e o prazo foram determinados
pela Resolução 115 da Anac, de outubro de 2009.
Os municípios estão otimistas em relação à posição da Anac. Isso porque, os
técnicos presentes na reunião da semana passada deram parecer positivo e,
no Amazonas, estado que enfrenta problema semelhante, o prazo também
teria sido prorrogado.
“Além do problema para formar brigadistas, não existe caminhão de pronta entrega.
É preciso fazer as adaptações necessárias. Em vez de água, eles lançam um espuma”,
afirma o secretário municipal de Governo de Patos de Minas, Marcos André Alamy.
Ele diz que o impedimento de voos e decolagens comerciais pode atrapalhar o
desenvolvimento da cidade, impedindo que empresários da região voem para a
capital. O aeroporto mais próximo do município é o de Araxá, situado a
cerca de 150 quilômetros.
É preciso fazer as adaptações necessárias. Em vez de água, eles lançam um espuma”,
afirma o secretário municipal de Governo de Patos de Minas, Marcos André Alamy.
Ele diz que o impedimento de voos e decolagens comerciais pode atrapalhar o
desenvolvimento da cidade, impedindo que empresários da região voem para a
capital. O aeroporto mais próximo do município é o de Araxá, situado a
cerca de 150 quilômetros.
Espera Apesar de haver a possibilidade de adiamento do cumprimento da Resolução
115, a Trip Linhas Aéreas antecipou-se e interrompeu as vendas de passagens
para voos a partir de 1º de março. A companhia tem voos comerciais para
esses três municípios, mas decidiu aguardar posição da agência reguladora
para voltar a comercializar passagens.
115, a Trip Linhas Aéreas antecipou-se e interrompeu as vendas de passagens
para voos a partir de 1º de março. A companhia tem voos comerciais para
esses três municípios, mas decidiu aguardar posição da agência reguladora
para voltar a comercializar passagens.
“Temos interesse em continuar voando nessas três cidades, mas é preciso que
isso seja feito dentro das regras da Anac”, afirma Evaristo Mascarenhas de
Paula, diretor de marketing e vendas da Trip. A companhia aérea conta com
um vôo de 90 lugares por semana para Diamantina, outro diário com
45 lugares para Patos de Minas e outro com 90 assentos diários para São João
del-Rei. “Vamos vender passagem só até o início de março. Depois aguardaremos
a decisão da Anac”, completa Evaristo de Paula.
isso seja feito dentro das regras da Anac”, afirma Evaristo Mascarenhas de
Paula, diretor de marketing e vendas da Trip. A companhia aérea conta com
um vôo de 90 lugares por semana para Diamantina, outro diário com
45 lugares para Patos de Minas e outro com 90 assentos diários para São João
del-Rei. “Vamos vender passagem só até o início de março. Depois aguardaremos
a decisão da Anac”, completa Evaristo de Paula.
A Anac informou que, durante procedimentos de inspeção de rotina, constatou a
existência de não conformidades nos três aeródromos mineiros. Nesses casos,
a agência instaura processos administrativos para apurar a situação e indicar
as medidas cabíveis para adequação dos aeródromos às exigências
normativas. Os administradores dos três aeroportos apresentaram à agência
um plano de ações, com solicitação de prazo para cumprimento dessas exigências.
Os pedidos estão em análise na Anac. (Com Geórgea Choucair)
existência de não conformidades nos três aeródromos mineiros. Nesses casos,
a agência instaura processos administrativos para apurar a situação e indicar
as medidas cabíveis para adequação dos aeródromos às exigências
normativas. Os administradores dos três aeroportos apresentaram à agência
um plano de ações, com solicitação de prazo para cumprimento dessas exigências.
Os pedidos estão em análise na Anac. (Com Geórgea Choucair)
Jornal Estado de Minas, em 25.02.2012
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