Agricultor familiar que preservar meio ambiente ganhará benefício
Plenário do Palácio do Planalto, em Brasília, no lançamento do Brasil sem MisériaO Brasil sem Miséria, novo programa do governo federal para combate à pobreza extrema, dará R$ 300 para preservação ambiental. A chamada Bolsa Verde será voltada para as famílias que vivem com até R$ 70 por mês e que promovem a conservação ambiental.
O dinheiro será dado a cada três meses para as famílias que preservarem florestas nacionais, reservas extrativistas e promoverem o desenvolvimento sustentável. O valor será transferido por meio do cartão do Bolsa Família.
A presidente Dilma Rousseff e o MDS (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome) lançaram nesta quinta-feira, 02.06.11, em Brasília, o programa de combate à miséria, que inclui, além da Bolsa Verde, uma série de ações para brasileiros que vivem no campo e na cidade.
Ao apresentar outras ações voltadas para as pessoas em situação de extrema pobreza no campo, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirmou que a intenção é garantir o aumento da renda e da produção dessa parcela da população.
- Acreditamos que com ações como assistência técnica, de fomento, acesso à água e energia e distribuição de sementes conseguiremos garantir que essas famílias extremamente pobres no campo aumentem sua produção e renda.
Para acompanhar os agricultores, haverá uma equipe de 11 técnicos para cada mil famílias. Cada família deverá elaborar um projeto cujo custo seja de até R$ 2.400, que serão disponibilizados pelo governo em, no mínimo, três parcelas por meio do cartão Bolsa Família. O projeto deverá ter duração de até dois anos. Por se tratar de um "fundo perdido", quem for beneficiado não vai precisar devolver o dinheiro ao governo.
Bolsa Família cresce, mas falha no cadastro
Uma das metas do Brasil sem Miséria é aumentar em quatro vezes o número de agricultores familiares, em situação de extrema pobreza, atendidos pelo PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), passando de 66 mil para 255 mil até 2014. O PAA permite a compra de alimentos produzidos por famílias, com isenção de licitação, a preços compatíveis aos praticados nos mercados regionais. Os produtos são destinados a ações de alimentação feitas por entidades sociais e serviços públicos.
Com a expansão, o governo espera que a participação dos agricultores muito pobres no conjunto dos beneficiários do PAA seja elevada de 41% para 57%. Atualmente, 156 mil agricultores vendem sua produção para o PAA e a meta é ampliar para 445 mil até o final do atual governo.
Com informações da Agência Brasil
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