Mulheres do Vale realizam Conferências preocupadas com violência doméstica
Plenário do Fórum Mulher, em Jequitinhonha, no mês de maio, com mais de 100 lideranças femininas da regiãoAs mulheres do Vale do Jequitinhonha realizaram no mês de maio, na cidade de Jequitinhonha, o Fórum Mulher, com mais de 100 representantes de mais de 20 municípios da região.
De lá, saiu uma certeza: o maior problema que a mulher enfrenta na região é a violência doméstica. Por isso, o II Fórum a ser realizado em Itaobim, em maio de 2012, terá este tema central.
Agora, chegou o momento de realização das Conferências Municipais ou regionais entre o dia 1º de julho e 31 de agosto.
A realização é pré-requisito para participação no encontro estadual e os relatórios resultantes das conferências devem ser encaminhados à SEDESE.
Segundo a Assistente Social, Dirlane Almeida da Silva Silveira, coordenadora do projeto Mulher Vale, a maior preocupação do movimento de mulheres da região é com a brutal e permanente violência que a mulher sofre; seja ela física, psicológica ou moral. Segundo ela, as mulheres estão vivendo em estado de depressão na base do Diasepan e Fluoxetina. Dopadas, literalmente. Os consultórios de médicos e psicólogos tem testemunhado este fato, concluiu Dirlane.
Este e outros temas serão debatidos nos encontros locais e regionais, como preparação para a Conferência Estadual de Mulheres a se realizar em Belo Horizonte, entre 17 e 19 de outubro.
Momento de alegria do I Fórum Mulher com representantes de mais de 20 municípios do Vale
Durante o encontro estadual serão discutidas e elaboradas propostas de políticas que contemplem a construção da igualdade de gênero, buscando o fortalecimento da autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres, bem como a erradicação da extrema pobreza e garantia da plena cidadania. Além disso, será o momento de eleger as delegadas que vão participar da Conferência Nacional, de 12 a 14 de dezembro, em Brasília (DF).
“A III Conferência é um momento de grande relevância para a democracia participativa, por possibilitar a mobilização de todo o Estado de Minas Gerais - governo e sociedade civil - no debate e encaminhamento de propostas rumo a permanente construção da equidade de gênero”, enfatiza a presidente do Conselho Estadual da Mulher (CEM) e subsecretária de Projetos Especiais de Promoção Social da Sedese, Carmen Rocha.
A Comissão Organizadora do evento estadual já está trabalhando na elaboração do regimento interno, que disporá sobre o funcionamento da III Conferência. A expectativa é de participação de mais de mil pessoas nos três dias do evento.
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