Diamantina: comunidades de Guinda e Sopa reclamam soluções para seus problemas
CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
A população de Guinda e Sopa, que tinha sua sobrevivência baseada no garimpo, após a efetivação e eficácia das Leis Ambientais, encontra-se em condições precárias de subsistência. Vocês sabem disso?
Atreladas a tais medidas de coibição, origina-se uma ruptura cultural provocada pela paralisação da atividade histórica de extrativismo natural, que causou conseqüências sócio-econômicas sérias na região.
Que órgãos públicos ou pessoas voltam os olhos para essas comunidades?
Os candidatos aos cargos de representantes na Prefeitura de Diamantina, são muito simpáticos e preocupados quando aparecem para angariar votos, por ocasião das eleições, porém, após o pleito não mais comparecem e não se tem notícias se os mesmos, encaminham qualquer projeto visando o bem estar dessas comunidades.
O abandono continua e as dificuldades referentes às questões de trabalho, saúde, educação e infra-estrutura básica não recebem a atenção necessária.
Sabe-se o número de pessoas votantes, mas que atenção é dada aos idosos, crianças e adolescentes? Ainda não houve por parte do poder competente, um levantamento de dados sobre a realidade local da população, ficando a mesma alijada das políticas públicas de desenvolvimento social.
A problemática não se resume somente àqueles que interromperam suas atividades garimpeiras e de coleta de flores do campo. Há na comunidade, um bom número de jovens prestes a entrar no mercado de trabalho, que refletem o descuido e falta de planejamento público, visando a formação de mão de obra e criação de postos de trabalho.
Não há nenhum programa social de prevenção e educação, para reprimir a ocorrência de drogas ilícitas, muito freqüente entre a juventude local, não só para uso próprio, como também meio para auferir renda.
A comunidade de Guinda e Sopa expõe uma realidade bem comum nessa região, que padece de um eficiente programa sócio-econômico.
Por que não observar o potencial turístico do município de Diamantina, desenvolvendo as atividades turísticas e educacionais, que iriam ao encontro das necessidades de se absorver a mão de obra local e preencher um espaço deixado pela atividade econômica, predominantemente exercida anteriormente.
NÃO QUEREMOS MAIS PROBLEMAS. NÃO QUEREMOS APAC!
AMIGOS E MORADORES DE GUINDA E SOPA
Publicado no Passadiço Virtual
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