O evento quer contribuir para o estabelecimento de políticas públicas para esses segmentos da população.
Com inscrições abertas até o dia 20 de setembro,
Encontro acontecerá entre 13 e 15 de outubro, em BH
Os representantes de comunidades e povos tradicionais do Vale do Jequitinhonha e Mucuri participarão do I Encontro Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais de Minas Gerais, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de outubro, em Belo Horizonte.
O evento é uma realização do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) e da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (Seda). A expectativa é que o encontro reúna cerca de 250 pessoas em Belo Horizonte.
No Vale do Jequitinhonha e Mucuri existem muitas comunidades e povos tradicionais como:
- os quilombolas concentrados em Araçuaí, Berilo, Chapada do Norte, Minas Novas, Ouro Verde de Minas e Virgem da Lapa;
- Povos indígenas como os Pankararu, Aranãs e Cinta Vermelha, em Coronel Murta e Araçuaí; e Mucuri, em Campanário; Maxacali, em Santa Helena de Minas e Bertópolis;
- Garimpeiros em Araçuaí, Cachoeira do Pajeú, Caraí, Coronel Murta, Itinga, Medina, Padre Paraíso, Pedra Azul e Virgem da Lapa;
- Pescadores artesanais em Jequitinhonha e Almenara;
- Ciganos em Jordânia, Santo Antônio do Jacinto, Almenara, Jacinto, Joaíma, Jequitinhonha e Bandeira;
- Artesãs de barro em Santana do Araçuaí, Ponto dos Volantes, e Campo Alegre e Buriti, em Turmalina;
- Congadeiros em Chapada do Norte, Minas Novas e Serro;
- Apanhadores de flores sempre viva em em Diamantina, Olhos D"água, Bocaiúva, Botumirim e Fruta de Leite.
- os quilombolas concentrados em Araçuaí, Berilo, Chapada do Norte, Minas Novas, Ouro Verde de Minas e Virgem da Lapa;
- Povos indígenas como os Pankararu, Aranãs e Cinta Vermelha, em Coronel Murta e Araçuaí; e Mucuri, em Campanário; Maxacali, em Santa Helena de Minas e Bertópolis;
- Garimpeiros em Araçuaí, Cachoeira do Pajeú, Caraí, Coronel Murta, Itinga, Medina, Padre Paraíso, Pedra Azul e Virgem da Lapa;
- Pescadores artesanais em Jequitinhonha e Almenara;
- Ciganos em Jordânia, Santo Antônio do Jacinto, Almenara, Jacinto, Joaíma, Jequitinhonha e Bandeira;
- Artesãs de barro em Santana do Araçuaí, Ponto dos Volantes, e Campo Alegre e Buriti, em Turmalina;
- Congadeiros em Chapada do Norte, Minas Novas e Serro;
- Apanhadores de flores sempre viva em em Diamantina, Olhos D"água, Bocaiúva, Botumirim e Fruta de Leite.
Abertas as inscrições
As inscrições vão até o dia 20 deste mês e podem ser feitas, das 9h30 às 16h, na sede da Sedpac (Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/n – Belo Horizonte – Prédio Gerais – 2º andar – CEP: 31.630-901 – Cidade Administrativa Tancredo Neves), pelos Correios, por AR, com o envio da ficha de inscrição preenchida e encaminhada à secretaria. Clique aqui para ver a ficha e o regulamento de inscrições. Também é possível fazer a inscrição pelo site da Sedpac e pelo site da Seda.
O evento é de fundamental importância para o estabelecimento de políticas públicas para esses segmentos da população. Hoje, em Minas Gerais, já são reconhecidas 17 comunidades e povos tradicionais, que são os apanhadores de flores sempre viva, artesãos do barro e tecelãs, catingueiros, ciganos, congadeiros, extrativistas, faiscadores, garimpeiros, geraizeros, indígenas, pescadores artesanais, além de povos de circo, povos tradicionais de matriz africana, quilombolas, ribeirinhos, vazanteiros e veredeiros.
A subsecretária de Promoção da Igualdade Racial da Sedpac, Cleide Hilda, destaca que durante o evento tomarão posse os integrantes da Comissão Estadual para o Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. “São as lideranças dessas comunidades que vão pensar as políticas públicas prioritárias para as próprias comunidades”, ressalta a subsecretária.
O diretor para o Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais da Seda, Vandeli Paulo dos Santos, ressalta que a realização do encontro e a criação da comissão estão previstos no Decreto 46.671/2014, em consonância com a Política Estadual para o Desenvolvimento e Comunidades Tradicionais de Minas Gerais.
“O Encontro será um marco nessa nova relação do Governo de Minas Gerais com um segmento que sempre foi esquecido pelos governantes. Temos que avançar nas políticas públicas e estamos criando ambiente para isso”, completa Vandeli dos Santos, primeiro quilombola a assumir um cargo de diretoria no Governo de Minas Gerais.
Fonte: Agência Minas com informações regionais do Blog do Banu.
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