6° Encontro Estadual dos Movimentos Sociais debate conjuntura e define bandeiras de lutas
Programação tem debate sobre terceirização e ato com concentração na Praça Afonso Arinos
As principais bandeiras destes movimentos são:
- A luta contra o PL 4.330, que torna a terceirização sem limites
- Redução das tarifas públicas (água, energia, transporte)
- Educação de qualidade (pagamento do Piso salarial dos professores da rede estadual de MG)
- Reforma do sistema político com Constituinte; contra a corrupção e pelo fim do financiamento empresarial de campanha
- Pela reforma agrária e reforma urbana
O primeiro encontro de movimentos sociais ocorreu em 2006, como afirmação de um projeto alternativo ao projeto neoliberal que se instalava em Minas.
De lá pra cá essa unidade que se criou veio se fortalecendo e não é atoa que já estamos em nossa 6ª edição. Mas, mais do que comemorar essa unidade, é o momento de lutar.
Estamos vivendo um momento de acirramento da luta política. O Congresso recentemente eleito tem se mostrado extremamente conservador e disposto a atender às demandas dos mais ricos em detrimento dos direitos do povo.
A direita através do Congresso e dos meios de comunicação trazem a tona pautas que retrocedem conquistas sociais, como a redução da maioridade penal, o PL 4330 que permite a terceirização total, retira direitos trabalhistas e enfraquece a organização e liberdade sindical e buscam enfraquecer a Petrobras no intuito de privatizá-la.
Diante desse quadro, é mais que urgente a nossa organização para garantirmos, de forma unitária, a defesa dos nossos direitos, denunciar os traidores do povo que estão no Congresso, pressionar o governo federal e o governo de Minas para exigir “as promessas de campanha”.
As atividades serão realizadas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho – BH.:
30 de abril – quinta
19h – Debate sobre terceirização e PL 4330, promovido pela OAB e CUT
(Faculdade de Direito da UFMG – Praça Afonso Arinos)
01 de maio – sexta
08h – Missa do Trabalhador (Praça da Cemig)
10h – Ato do 1º de maio – Concentração na Praça Afonso Arinos
13:30h – Almoço
16h – Abertura (Praça da ALMG)
16:30 - Formação de núcleos de organização do encontro
19h – Janta
20h – Cultura
02 de maio – Sábado
7h – Café da manhã
08:30h – Elementos para a conjuntura e orientação para trabalho em grupos
9h – trabalho de grupo
12h – almoço
14h Oficinas e Grupos de Debate
19h – Jantar
20h – Cultura
3 de maio – Domingo
07h – Café da manhã
07:30h – Intervenção na cidade
09:30h – Plenária de mulheres
12h – Plenária de síntese da conjuntura e calendário de lutas
13h Encerramento.
Fonte: CUT-MG - Escrito pela Coordenação do Encontro Estadual dos Movimentos Sociais
Um comentário:
A tercerização é só mais uma forma de escravizar mais uma vez os brasileiros, uma vez que só ganham dinheiro o tercerizador e o coitado que trabalha feito burro de carga recebe uma merreca que não paga ne sua alimentação. isso é o que leva as pessoas a construer barracos criando favelas nos grandes centros.
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