Lista de Furnas e a corrupção em eleições mineiras
Da Folha Online 2006: O lobista Nilton Monteiro entregou à Polícia Federal, em 5 de maio, os originais da chamada "lista de Furnas", assunto que está sob investigação do Ministério Público e da Polícia Federal.
A lista contem nomes de 156 políticos, de vários partidos, que teriam recebido recursos de caixa dois. O responsável pela lista, segundo Monteiro, é Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas. Em depoimento à CPI dos Correios, Toledo negou a existência da lista e de operar caixa dois.
Em depoimento à PF, em janeiro, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse que a lista é verdadeira e que recebeu R$ 75 mil.
"Eu vou até as últimas conseqüências. Vou provar tudo o que eu falei. Denunciei no Espírito Santo. Denunciei o esquema do Azeredo, tudo sempre comprovado. E o de Furnas já tem muita coisa. Essa era a peça que faltava", disse Nilton Monteiro, referindo-se ao documento entregue na PF.
O esquema que ele denunciou no Espírito Santo, em 2001, foi sobre supostas irregularidades praticadas no governo de José Ignácio Ferreira, então no PSDB.
Ele denunciou também o uso de caixa dois na campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), durante a sua tentativa de reeleição ao governo de Minas em 1998. Essa investigação é tocada pela PF.
Observação de Rudá Ricci:
A Polícia Federal confirmou em 2006 a autenticidade desta lista, um documento de cinco páginas que registra supostas contribuições de campanha, num esquema de caixa dois, a 156 políticos durante a disputa eleitoral de 2002. No total, eles teriam recebido R$ 40 milhões.
Entre as campanhas eleitorais supostamente abastecidas pelo esquema estão as do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de José Serra (PSDB) e de Aécio Neves (PSDB).
A revista Veja desta semana tenta criar uma nuvem de fumaça nesta história divulgando que a lista seria falsa.
Postado por Rudá Ricci, em seu Blog de Esquerda em Esquerda
Da Folha Online 2006: O lobista Nilton Monteiro entregou à Polícia Federal, em 5 de maio, os originais da chamada "lista de Furnas", assunto que está sob investigação do Ministério Público e da Polícia Federal.
A lista contem nomes de 156 políticos, de vários partidos, que teriam recebido recursos de caixa dois. O responsável pela lista, segundo Monteiro, é Dimas Fabiano Toledo, ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas. Em depoimento à CPI dos Correios, Toledo negou a existência da lista e de operar caixa dois.
Em depoimento à PF, em janeiro, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) disse que a lista é verdadeira e que recebeu R$ 75 mil.
"Eu vou até as últimas conseqüências. Vou provar tudo o que eu falei. Denunciei no Espírito Santo. Denunciei o esquema do Azeredo, tudo sempre comprovado. E o de Furnas já tem muita coisa. Essa era a peça que faltava", disse Nilton Monteiro, referindo-se ao documento entregue na PF.
O esquema que ele denunciou no Espírito Santo, em 2001, foi sobre supostas irregularidades praticadas no governo de José Ignácio Ferreira, então no PSDB.
Ele denunciou também o uso de caixa dois na campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), durante a sua tentativa de reeleição ao governo de Minas em 1998. Essa investigação é tocada pela PF.
Observação de Rudá Ricci:
A Polícia Federal confirmou em 2006 a autenticidade desta lista, um documento de cinco páginas que registra supostas contribuições de campanha, num esquema de caixa dois, a 156 políticos durante a disputa eleitoral de 2002. No total, eles teriam recebido R$ 40 milhões.
Entre as campanhas eleitorais supostamente abastecidas pelo esquema estão as do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de José Serra (PSDB) e de Aécio Neves (PSDB).
A revista Veja desta semana tenta criar uma nuvem de fumaça nesta história divulgando que a lista seria falsa.
Postado por Rudá Ricci, em seu Blog de Esquerda em Esquerda
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