UFVJM em Minas Novas: Comitiva é recebida pelo Reitor Pedro Ângelo
No dia 19.12.2011 (segunda-feira), uma comitiva de Minas Novas, composta por Bernardo Vieira (comissão), Giovanni Sena (comissão), prefeito de Minas Novas José Henrique, vice-prefeito Adão Carlos, Secretário de Educação Adelson de Sousa, ex-prefeito Felipe Mota, ex-vice prefeito Ailton “Coringa”, ex-aluno da antiga Fafeod (embrião da UFVJM) Jailson Vieira e o jornalista da Prefeitura Municipal, Diego Henrique.
O reitor da UFVJM – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, prof. Pedro Ângelo recebeu a comitiva, que reiterou o desejo de sediar um campus da UFJVM no município.
Salientou que geograficamente Minas Novas está melhor situada que as cidades circunvizinhas, por atender satisfatoriamente a microrregião de Capelinha, bem como está distante da microrregião de Araçuaí, ou seja, atenderia não só aquelas próximas à Capelinha, mas também cidades mais próximas como Jenipapo de Minas, Chapada do Norte, Leme do Prado, Turmalina, Berilo, Francisco Badaró, José Gonçalves de Minas, dentre várias outras. Outro ponto positivo levantado pela comitiva foi a parte histórica, que é um fato positivo para Minas Novas, pois cidades históricas do ciclo do ouro em Minas Gerais tem por tradição ter Universidades Federais. Ou seja, estas cidades tem por tradição forte laço na educação e na cultura como fator predominante, não desmerecendo as demais cidades, que são voltadas mais para o comércio. Minas Novas talvez seja a única cidade do ciclo do ouro que não possui universidade.
Foi explanado ainda quanto a possibilidade de doação de terreno próximo à cidade que atenderia as expectativas da Universidade.
Reitor Pedro Ângelo e comitiva minasnovense
Foto: Diego Henrique - Assessoria de Comunicação da Pref. Municipal
Cada um dos membros da comitiva ilustrou um fato positivo de se ter uma universidade de qualidade em Minas Novas, o que foi ouvido com atenção por parte do reitor Pedro Ângelo.
Após, o reitor explicou os critérios que são levados em conta para a instalação de campi em cidades do Vale do Jequitinhonha. Explicou que a decisão do CONSU – Conselho Universitário – é tão-somente técnica e que os membros deste estão estudando todas as cidades dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri que tem a possibilidade de receber tal campus.
Explicou ainda o que a Universidade leva em conta como fator positivo e negativo. De positivo, citou a localização geográfica, infra-estrutura, IDH, densidade demográfica, dentre outros fatores. De negativo, disse que um campus não pode estar há menos de 200 quilômetros de outro ou da sede da Universidade.
Foi explanado ainda quanto a possibilidade de doação de terreno próximo à cidade que atenderia as expectativas da Universidade.
Reitor Pedro Ângelo e comitiva minasnovense
Foto: Diego Henrique - Assessoria de Comunicação da Pref. Municipal
Cada um dos membros da comitiva ilustrou um fato positivo de se ter uma universidade de qualidade em Minas Novas, o que foi ouvido com atenção por parte do reitor Pedro Ângelo.
Após, o reitor explicou os critérios que são levados em conta para a instalação de campi em cidades do Vale do Jequitinhonha. Explicou que a decisão do CONSU – Conselho Universitário – é tão-somente técnica e que os membros deste estão estudando todas as cidades dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri que tem a possibilidade de receber tal campus.
Explicou ainda o que a Universidade leva em conta como fator positivo e negativo. De positivo, citou a localização geográfica, infra-estrutura, IDH, densidade demográfica, dentre outros fatores. De negativo, disse que um campus não pode estar há menos de 200 quilômetros de outro ou da sede da Universidade.
Citou que dificilmente por esse motivo Itamarandiba, por estar próximo à Diamantina, Itaobim, por está próximo a Araçuaí, o que inviabilizaria a criação de campus em outras cidades com maiores possibilidades e Jequitinhonha, por estar próximo a Almenara, cidade esta muito mais desenvolvida economicamente, além de atender mais cidades na microrregião.
Disse ainda que cidades que possui IFET – Institutos Federais Tecnológicos – poderiam não ser atendidas, por motivos óbvios. Aí entra uma pequena contradição por parte do mesmo, que acenou pela possibilidade de Araçuaí, mesmo lá existindo IFET.
Explanou ainda que a decisão final do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional – deverá sair em fevereiro de 2012, provavelmente após o carnaval, e não mais em dezembro, tendo em vista que o mesmo não foi aprovado por unanimidade pelo CONSU. Ficou definido que a comissão analisaria com maior critério técnico quais cidades serão incluídas no PDI.
O reitor falou da expansão da universidade em territórios que não pertencem aos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, como em Unaí e Janaúba. O mesmo disse que foi uma decisão da presidenta Dilma Rousseff a criação de pólos em Unai e Janaúba e os mesmos foram oferecidos à universidade, o que foi aceito pela Universidade.
À comitiva, deixou bem claro que a “pressão” para a implantação de campus na cidade deveria ser dirigida ao MEC – Ministério da Educação – em Brasília, pois a universidade não dispõe de recurso para implantação de campus universitário em qualquer cidade do Vale do Jequitinhonha ou Mucuri.
Disse também que após a polêmica sobre a criação dos campi de Janaúba e Unaí a UFJVM não aceitará mais do MEC nenhum pólo de cidade que não esteja incluída no PDI, ou seja, a decisão final em fevereiro das cidades-pólos que estarão incluídas no PDI será definitiva e que a UFVJM só irá para as cidades ali citadas.
Sinalizou que, caso seja criado os três campi, possivelmente o primeiro a ser instalado seria no Baixo Jequitinhonha, com grandes chances de ser em Almenara, por estar mais distante da sede Diamantina, bem como dos demais outros três campi instalados: Teófilo Otoni, Unaí e Janaúba.
Como ponto positivo citou que, em caso de um “empate” entre todos os dados técnicos analisados, quais sejam, posição geográfica, infra-estrutura, IDH, economia, densidade demográfica populacional, dentre outros, a parte história pesaria em favor de Minas Novas, ou de qualquer outra cidade histórica. Reitor Pedro Ângelo mostrando projeto de campus em Janaúba/Unaí
Foto: Diego Henrique - Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal
Sobre estrutura, mostrou para a comitiva o projeto da instalação de campi em Janaúba/Unaí e disse que a universidade não aceita doação de terreno com, no mínimo, 20 hectares, sendo 15 hectares para a construção do campus, além de 05 hectares para alojamento de pessoas/estudantes.
Ao término, a comitiva reiterou o desejo de Minas Novas em sediar campus da UFVJM e reafirmou que seja levado em conta também a parte histórica, por ser a cidade-mãe do Vale do Jequitinhonha, terra de onde saíram as três primeiras eleitoras e médicas do Brasil, o Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte Cardeal D. Serafim Fernandes de Araújo, além do criador da Lei da UFVJM, então deputado federal Carlos Mota.
Texto do Blog do Jequi, por Bernardo Vieira
Explanou ainda que a decisão final do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional – deverá sair em fevereiro de 2012, provavelmente após o carnaval, e não mais em dezembro, tendo em vista que o mesmo não foi aprovado por unanimidade pelo CONSU. Ficou definido que a comissão analisaria com maior critério técnico quais cidades serão incluídas no PDI.
O reitor falou da expansão da universidade em territórios que não pertencem aos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, como em Unaí e Janaúba. O mesmo disse que foi uma decisão da presidenta Dilma Rousseff a criação de pólos em Unai e Janaúba e os mesmos foram oferecidos à universidade, o que foi aceito pela Universidade.
À comitiva, deixou bem claro que a “pressão” para a implantação de campus na cidade deveria ser dirigida ao MEC – Ministério da Educação – em Brasília, pois a universidade não dispõe de recurso para implantação de campus universitário em qualquer cidade do Vale do Jequitinhonha ou Mucuri.
Disse também que após a polêmica sobre a criação dos campi de Janaúba e Unaí a UFJVM não aceitará mais do MEC nenhum pólo de cidade que não esteja incluída no PDI, ou seja, a decisão final em fevereiro das cidades-pólos que estarão incluídas no PDI será definitiva e que a UFVJM só irá para as cidades ali citadas.
Sinalizou que, caso seja criado os três campi, possivelmente o primeiro a ser instalado seria no Baixo Jequitinhonha, com grandes chances de ser em Almenara, por estar mais distante da sede Diamantina, bem como dos demais outros três campi instalados: Teófilo Otoni, Unaí e Janaúba.
Como ponto positivo citou que, em caso de um “empate” entre todos os dados técnicos analisados, quais sejam, posição geográfica, infra-estrutura, IDH, economia, densidade demográfica populacional, dentre outros, a parte história pesaria em favor de Minas Novas, ou de qualquer outra cidade histórica. Reitor Pedro Ângelo mostrando projeto de campus em Janaúba/Unaí
Foto: Diego Henrique - Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal
Sobre estrutura, mostrou para a comitiva o projeto da instalação de campi em Janaúba/Unaí e disse que a universidade não aceita doação de terreno com, no mínimo, 20 hectares, sendo 15 hectares para a construção do campus, além de 05 hectares para alojamento de pessoas/estudantes.
Ao término, a comitiva reiterou o desejo de Minas Novas em sediar campus da UFVJM e reafirmou que seja levado em conta também a parte histórica, por ser a cidade-mãe do Vale do Jequitinhonha, terra de onde saíram as três primeiras eleitoras e médicas do Brasil, o Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte Cardeal D. Serafim Fernandes de Araújo, além do criador da Lei da UFVJM, então deputado federal Carlos Mota.
Texto do Blog do Jequi, por Bernardo Vieira
Um comentário:
se colocam um campus em Araçuaí, Minas Novas ou Capelinha também estarão a menos de 200 km, i ainda capelinha também está bem perto de teófilo otoni menos de 200 km e de diamantina também a cidade tá a menos de 200 km de diamantina.
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