sexta-feira, 6 de maio de 2011

´Parque Estadual do Rio Preto tem melhorias para atender turista


Ministério do Turismo investe em reformas do Parque Estadual do Rio Preto


R$ 1,8 milhão serão aplicados em melhorias de atendimento ao turista


O Ministério do Turismo liberou recursos no valor de R$ 1,6 milhão para as obras de reforma e melhoria das instalações do Parque Estadual do Rio Preto, visando melhorar o atendimento ao turista. Outros R$ 200 mil serão contrapartida do Governo de Minas. No total, serão investidos R$ 1,8 milhão.

A unidade de conservação, localizada na região do Alto Jequitinhonha e administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), é um dos principais destinos do turismo ecológico no Estado. A unidade está fechada desde março e a previsão é de que seja reaberta à visitação em outubro de 2011.

O projeto no Parque Estadual do Rio Preto é resultado de parceria entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o Ministério do Turismo, através do Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).



A infraestrutura física da unidade de conservação será ampliada com a construção de um Centro de Manutenção para os equipamentos da unidade de conservação e um de Pesquisas, dotado de laboratório e acomodações. Dois novos pontos de apoio para os funcionários do parque serão construídos na área de camping e na área conhecida como Chapada.

O centro de recepção aos visitantes será reformulado com a instalação de uma exposição permanente. O projeto será executado pela organização não governamental Instituto Terra Brasilis e proporcionará ao turista contato com informações sobre o que é protegido na unidade de conservação com o uso de filmes, fotos, mapas e maquetes permitem uma visão geral sobre a fauna, a flora, o relevo, a hidrografia e a geologia da área. Os visitantes também contarão com dois novos quiosques na área de camping.

O diretor de Áreas Protegidas do IEF, Ronaldo José Ferreira Magalhães, observa que todas as obras estão previstas no plano de manejo da unidade de conservação. “As intervenções nas trilhas de acesso dos turistas, por exemplo, são melhorias nos locais que já são previstos para visitação”, explica.
Trilhas
Dentre as intervenções que estão em curso no Parque Estadual do Rio Preto, destaca-se a implantação do projeto de trilhas que oferecerá mais informações aos visitantes. Os caminhos que tradicionalmente são utilizados para chegar aos principais atrativos turísticos ganharão placas, escadas e suportes para dar mais segurança aos turistas em locais com maior grau de dificuldade. O projeto de trilhas tem roteiros previamente indicados no plano de manejo e que englobam todas as áreas do parque abertas à visitação. São eles o dos Mirantes, o das Pinturas Rupestres, das Crianças, do Cerrado, da Convivência com a Fauna e Flora e o de Praias de Rios e Cachoeiras que englobam os locais existentes no córrego das Boleiras e no rio Preto, como as corredeiras e as cachoeiras do Crioulo e da Sempre-Viva. O consultor do IEF, Benito Drummond, afirma que os locais onde serão feitas obras já foram demarcados. Ele explica que, além de beneficiar os turistas, as obras protegerão a natureza no interior da unidade de conservação. “As intervenções nas trilhas também têm o objetivo de evitar e conter erosão provocada pela constante presença de pessoas”, observa.

Riqueza natural
O Parque Estadual do Rio Preto está localizado no município de São Gonçalo do Rio Preto, no Alto Jequitinhonha, nordeste de Mnas, distante 56 quilômetros de Diamantina e está inserido no complexo da Serra do Espinhaço. Com uma área de cerca de 10,7 mil hectares, a unidade de conservação abriga diversas nascentes, dentre as quais se destaca a do rio Preto, um dos mais importantes afluentes do Araçuaí que, por sua vez, deságua no rio Jequitinhonha.
Os recursos hídricos privilegiados encontrados na unidade de conservação favorecem a formação de cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras e praias fluviais com areias brancas. Entre os atrativos turísticos destacam-se as cachoeiras, as pinturas rupestres e os mirantes naturais. A cobertura vegetal do parque é composta, na maior parte, por cerrado e campos de altitude. A fauna é igualmente rica, com a presença de diversas espécies ameaçadas de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, o tatu canastra e a jaguatirica.


Com informações do Ministério do Turismo e IEF - Instituto Estadual de Florestas.

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