CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
Nós servidores do Instituto Federal Norte de Minas Gerais- Campus Araçuaí, reunidos em assembleia realizada no dia 16 de abril de 2014, decidimos pela adesão ao movimento grevista nacional com a paralisação das atividades a partir do dia 21 de abril de 2014. O movimento nacional de greve foi deflagrado pelo SINASEFE – sindicato que reúne docentes e técnicos administrativos em educação básica técnica e tecnológica. No dia 23 de abril de 2014 em nova assembleia foi eleito o comando local de greve (grupo de servidores responsáveis por coordenar as atividades do movimento). O movimento grevista segue fazendo a interlocução com a comunidade escolar e sociedade, em geral. Mas, por que fazer greve?
1) A greve como direito
A greve se constitui enquanto direito do trabalhador na luta por melhores condições de trabalho e vida. Quando nos referimos aos trabalhadores em educação, essa luta adquire uma nova dimensão, afinal, lutar por melhores condições de trabalho vai além da causa legítima de reposição de perdas salariais, significa lutar pela melhoria da qualidade da educação como um todo. A luta para que o país invista 10% do PIB em educação pública é um exemplo de que esta greve não pode ser só dos trabalhadores em educação. Você também é chamado a participar.
2) A greve como medida extrema
Uma preocupação dos pais e alunos quanto à greve é o transtorno que esta decisão traz para as atividades escolares. Mas este prejuízo é conjunto, pois os trabalhadores em educação também têm sua rotina alterada. Entendemos esta aflição de primeiro momento, mas é preciso compreender que a greve é um instrumento de último recurso, quando as tentativas de negociação com o governo já se esgotaram.
3) A greve como instrumento de conscientização
Este é o ponto fundamental da coerência entre a prática e a reflexão dos trabalhadores ligados à educação. Quando entramos em greve, certamente não estamos reivindicando um momento de descanso. Aproveitamos este momento para nos organizar melhor, enquanto trabalhadores dignos não só das obrigações, mas como cidadãos de direitos. Quando estes direitos são negados ou subtraídos, o resultado é caótico para a educação como um todo. Quantos pais incentivam seus filhos a serem professores? Quantos estudantes manifestam o interesse pela docência? Não é estranho que a resposta a estas perguntas seja “quase nenhum”. Então, voltamos a perguntar, quem serão os educadores do futuro? Estas questões nos levam à resposta essencial do porquê de entrar em greve: a percepção da sociedade sobre o trabalhador da educação é de que esta é uma profissão desvalorizada. A nossa coerência, enquanto profissionais da educação, é tonar a comunidade escolar e a sociedade em geral conscientes desta precarização do serviço público.
Além das razões elencadas, poderíamos falar de tantos outros motivos para entrar em greve. Mas, existe uma razão especial para termos esperança: Quem luta, educa!
1) A greve como direito
A greve se constitui enquanto direito do trabalhador na luta por melhores condições de trabalho e vida. Quando nos referimos aos trabalhadores em educação, essa luta adquire uma nova dimensão, afinal, lutar por melhores condições de trabalho vai além da causa legítima de reposição de perdas salariais, significa lutar pela melhoria da qualidade da educação como um todo. A luta para que o país invista 10% do PIB em educação pública é um exemplo de que esta greve não pode ser só dos trabalhadores em educação. Você também é chamado a participar.
2) A greve como medida extrema
Uma preocupação dos pais e alunos quanto à greve é o transtorno que esta decisão traz para as atividades escolares. Mas este prejuízo é conjunto, pois os trabalhadores em educação também têm sua rotina alterada. Entendemos esta aflição de primeiro momento, mas é preciso compreender que a greve é um instrumento de último recurso, quando as tentativas de negociação com o governo já se esgotaram.
3) A greve como instrumento de conscientização
Este é o ponto fundamental da coerência entre a prática e a reflexão dos trabalhadores ligados à educação. Quando entramos em greve, certamente não estamos reivindicando um momento de descanso. Aproveitamos este momento para nos organizar melhor, enquanto trabalhadores dignos não só das obrigações, mas como cidadãos de direitos. Quando estes direitos são negados ou subtraídos, o resultado é caótico para a educação como um todo. Quantos pais incentivam seus filhos a serem professores? Quantos estudantes manifestam o interesse pela docência? Não é estranho que a resposta a estas perguntas seja “quase nenhum”. Então, voltamos a perguntar, quem serão os educadores do futuro? Estas questões nos levam à resposta essencial do porquê de entrar em greve: a percepção da sociedade sobre o trabalhador da educação é de que esta é uma profissão desvalorizada. A nossa coerência, enquanto profissionais da educação, é tonar a comunidade escolar e a sociedade em geral conscientes desta precarização do serviço público.
Além das razões elencadas, poderíamos falar de tantos outros motivos para entrar em greve. Mas, existe uma razão especial para termos esperança: Quem luta, educa!
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