quarta-feira, 2 de abril de 2014

Assembléia Legislativa realiza Audiência Pública para debater seca em Novo Cruzeiro e região.

A audiência foi provocada por solicitação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Novo Cruzeiro.

Foto: arquivoDeputados discutem dificuldade de acesso à água em Novo Cruzeiro
Com o agravamento da seca, comunidades rurais sentem cada vez mais dificuldades para ter acesso à água
Debater a execução do programa Água para Todos em Novo Cruzeiro (Vale do Jequitinhonha) e região e as dificuldades de acesso à água, para todas as finalidades, em comunidades rurais locais. Esse é o objetivo da audiência pública que a Comissão Extraordinária das Águas promove nesta quarta-feira, 02/4/14, às 15 horas, no Plenarinho IV da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Requerida pelos deputados Almir Paraca (PT), Pompílio Canavez (PT) e Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) , a audiência foi provocada por solicitação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Novo Cruzeiro.

O presidente do conselho, Edmilson Teixeira Ramalho, explica que foram anunciadas várias ações para reverter o atual quadro de escassez de água nas comunidades do município, envolvendo diferentes órgãos, mas nenhuma delas foi concluída.

Ele registrou que, há cerca de cinco anos, foi firmado convênio entre o município e a Copanor, subsidiária da Copasa que atende à cidade.

Por esse convênio, no valor de R$ 1,5 milhão, seriam realizadas obras para levar água e tratar o esgoto em cerca de 20 comunidades locais.
  
Parte das obras foi efetuada há quatro anos, com a perfuração de poços artesianos. Entretanto, segundo Ramalho, até hoje apenas uma das 20 comunidades está recebendo água potável, mas não há tratamento de esgoto.
  
Sistemas simplificados 

O dirigente Edmilson Ramalho lembrou ainda que, em agosto de 2012, foi anunciada pelo Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Idene) a liberação de R$ 1 milhão.

Esse recurso seria utilizado para a construção de sistemas simplificados, que consistem em obras de captação de água, tratamento e distribuição para cerca de 40 famílias cada um.

Também à época, continua Ramalho, foi divulgado que seriam construídas duas barragens para atender à região, mas também esse projeto não foi levado a cabo.
  
Para a reunião na ALMG na quarta (2/4), foram convidados, além do presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de Novo Cruzeiro, Edmilson Ramalho: os secretários de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães Chaves; e de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais, Gil Pereira; os dirigentes do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marília Carvalho de Melo, e da Copasa, Ricardo Augusto Simões Campos; o coordenador-geral do Fórum Mineiro de Comitês de Bacias e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica Afluentes Mineiros do Baixo Rio Grande – Uberaba/MG, Hideraldo Buch.
  
Além desses, também foram chamadas as seguintes autoridades locais: o prefeito e o presidente da Câmara Municipal de Novo Cruzeiro, Gilson Ferreira da Costa e vereador Emerson Barrack Cavalcanti; o promotor de justiça da Comarca de Novo Cruzeiro, Lucas Dias Pereira Nunes; as presidentes dos Sindicatos de Novo Cruzeiro dos Produtores Rurais, Kátia Fumian Reis de Sá Seabra, e dos Trabalhadores Rurais, Maria Aparecida Fernandes Pereira.

Fonte: ALMG

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