Antes, foi o coveiro de cpis, denuncia o deputado estadual rogério correa.
“O governo quer fazer CPI sobre qualquer outro tema? Que faça, o governo tem maioria. Eu não negarei inclusive minha assinatura pessoal à outra CPI para investigar o que quer que seja", disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG), na tarde deste sábado.
5 DE ABRIL DE 2014 ÀS 15:48
247 - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reagiu, neste sábado (05/04), à manobra do Palácio do Planalto para tentar impedir a instalação da CPI da Petrobras. Ao falar com jornalistas em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, Aécio lançou um desafio ao governo e disse que assinará qualquer pedido de CPI feito pela base aliada da presidente Dilma Rousseff.
247 - O senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) promete assinar, nesta semana, qualquer pedido de CPI que seja apresentado no Senado Federal, inclusive sobre o escândalo dos trens da Siemens e da Alstom em São Paulo. “O governo quer fazer CPI sobre qualquer outro tema? Que faça, o governo tem maioria. Eu não negarei inclusive minha assinatura pessoal à outra CPI para investigar o que quer que seja, mas não impeçam a sociedade brasileira de entender de que forma a Petrobras vem sendo governada ao longo desses últimos anos”, afirmou Aécio Neves.
Ele era contra qualquer CPI em seu governo e na era FHC.
Agora, que é candidato a Presidente é favor.
O senador Aécio Neves era contra toda CPI que deputados estaduais de oposição, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, propunham para apurar desvios de aplicação de recursos no seu governo, de 2003-2010, e de seu sucessor Antônio Anastasia.
Impediu que se criasse CPI para apuração de má aplicação de R$ 4 bilhões nos serviços de saúde, de usos eleitorais da Copasa, Cemig, por exemplo.
Segundo o deputado estadual Rogério Correa, o senador é um coveiro de CPIs.
Aparte Minas Sem Censura:
Aécio Neves, o coveiro de CPI’s.
Aécio, a pretexto de falar do Golpe de 1964, não o critica. Também não critica os militares, a truculência, as torturas, as mortes, os exílios, perseguições e o massacre da oposição. Ele foge disso para introduzir o tema da subordinação do Congresso aos militares, fazendo uma analogia leviana, ao dizer que o Congresso atual cumpre o mesmo papel que em 1964, ao ser submisso ao governo da presidenta Dilma.
Ora, ora, ora. Morre pela boca, como um peixe político, o senador tucano. Relembremos.
O ano de 2001 estava “quente” em Brasília. A então oposiçao a FHC tinha uma lista de escândalos de corrupção e propôs uma CPI. Apenas para lembrar alguns desses escândalos: Sivam, Pasta Rosa, Precatórios, compra de votos para a reeleição, a criminosa desvalorização do real, privataria etc. A oposição conseguiu as assinaturas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito e, FHC, abriu a “mala”: segundo a própria Folha de São Paulo, mais de 27 milhões de Reais em emendas foram distribuídos para matar a iniciativa.
E quem foi o coveiro da mesma? O então presidente da Câmara, deputado Aécio Neves, que arquivou a CPI ao invés de instalá-la, tem muito a dizer sobre submissão do parlamento ao poder Executivo. Aliás, ele pode nos falar também dos seus 7 anos e quatro meses de governo em Minas Gerais, que bateu um recorde muito triste: a ALMG teve menos CPIs em seu “reinado” do que no período da Ditadura Militar. Sua base aliada, a troco de cargos e emendas parlamentares impediu qualquer tipo de investigação sobre seu governo.
O senador tucano, com seu texto segundeiro, demonstra desrespeito à memória dos que lutaram e morreram combatendo a Ditadura Militar; dos que foram presos, torturados, exilados e perseguidos; dos que resistiram aos anos de chumbo. Pegar carona nas atividades de repúdio ao golpe civil militar de 1964 para fazer politicagem é muito oportunismo.
Leia aqui matéria sobre o “enterro” da CPI da corrupção em 2001
Link para o artigo de Aécio: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2014/03/1433381-ontem-e-hoje.shtml
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