em minas, serão 1.200 médicos do
programa do governo federal
atendendo em 480 municípios.
Pré-candidato do PT ao Palácio da Liberdade, Fernando Pimentel,diz que programa irá atender 100% da demanda mineira por médicos. Estado tem 1.200 profissionais trabalhando em 480 municípios.
"Como salvar vidas sem um profissional de Saúde? É um dever do Estado e um direito fundamental. Estamos cumprindo a Constituição. E pensar que muita gente foi contra...", lembra ex-prefeito de Belo Horizonte.
No grupo do Mais Médicos passa a atuar em MG
(Foto: Ministério da Saúde/Ascom Minas/Divulgação)
Minas Gerais recebeu, nesta terça-feira (22.04) um novo grupo do programa Mais Médicos. Segundo a assessoria do Ministério da Saúde no estado, mais de 380 profissionais – todos eles formados no exterior e em sua maioria cubanos – passarão a atuar em 142 cidades mineiras.
Em um evento, realizado em um hotel de Belo Horizonte e que teve participação do secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, os médicos foram apresentados a prefeitos e secretários de saúde municipais.Com esta nova leva de profissionais, o estado tem 100% da demanda atendida pelo programa do governo federal. Segundo o ministério, são cerca de 1,2 mil médicos em Minas.
Pautando Minas – O governo federal começa a enviar para Minas Gerais, a partir desta semana, 380 novos médicos a fim de cobrir 100% da demanda do estado por novos profissionais de Saúde inscritos no Mais Médicos. Em Minas, o programa completará nove meses de vida no início de maio com a marca de 1.200 profissionais trabalhando em 480 municípios.
.As informações são do pré-candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, segundo quem a maioria desses médicos atua no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, regiões com os menores índices de desenvolvimento econômico e social do estado. Inicialmente, foram priorizados os municípios com maior carência de profissionais e de maior vulnerabilidade social.
"É impossível prestar atendimento de qualidade se você não tem médico no posto de saúde. Era uma situação inaceitável e, após longo estudo, estamos conseguindo mudar essa realidade. Só quem sofre lá na ponta sabe a importância desse programa", afirma Pimentel, ao lembrar os ataques da oposição ao Mais Médicos.
Pimentel cita o caso de Itinga, no coração do Vale do Jequitinhonha, que tem o menor Índice de Desenvolvimento Humano do estado e é um dos 141 municípios mineiros que receberam profissionais dentro do Programa Mais Médicos.
A chegada de três médicos ao município mudou a realidade da população. "Não haver médico na cidade, como ocorria em Itinga antes do Mais Médicos, é caso de vida e morte. Como salvar vidas sem um profissional de Saúde? É um dever do Estado e um direito fundamental. Estamos cumprindo a Constituição. E pensar que muita gente foi contra...", observa.
O ex-prefeito de Belo Horizonte lembra que 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos de forma precoce, no primeiro atendimento médico. "O programa é um passo para desafogarmos as emergências e as UPAS, fundamental para que o SUS cumpra o seu papel como deve. Os desafios são enormes, mas investir na atenção básica é o melhor caminho", analisa.
Pesquisa recente do Instituto Datafolha ajuda a explicar por que as críticas ao Mais Médicos arrefeceram, diz Pimentel. Cerca de 14 milhões de brasileiros já foram atendidos por algum profissional inscrito na iniciativa do governo federal. Desses, 69% consideraram o atendimento ótimo ou bom.
Em todo o país, serão mais 3.745 profissionais que levarão o Mais Médicos a atingir 100% da demanda apresentada pelos municípios no lançamento do programa.
Hoje, 9.490 médicos em 3.025 municípios e 31 distritos indígenas, uma cobertura de 70% do total de municípios do país. Com os novos médicos, serão 4.040 municípios atendidos.
Com o quinto ciclo, anunciado pelo Ministério da Saúde no dia 1º de abril, o Programa Mais Médicos deverá ultrapassar a marca de 14 mil médicos para a atenção básica de todo o País, superando a meta estabelecida pelo governo federal. Com a atuação desses profissionais, a iniciativa, que já impacta na assistência de 45,6 milhões de pessoas, passa a beneficiar 49 milhões de brasileiros.
A ampliação do número de médicos foi possível a partir da adesão nesta nova etapa, direcionada aos municípios mais vulneráveis do País e que ainda apresentavam equipes de saúde da família sem médicos. Com isso, mais vagas serão preenchidas com médicos do Programa, além dos mais de 13 mil profissionais que já estão participando.
Entre os critérios de vulnerabilidade utilizados para pré-selecionar os municípios do quinto ciclo estão ter 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza; ter IDHM baixo e muito baixo; com comunidades quilombolas ou assentamentos rurais; e as regiões dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira; do Semiárido; e as periferias de grandes cidades.
“Com esse reforço, concentrado naquelas cidades de IDH baixo ou muito baixo, vamos chegar a mais de 14 mil médicos. Mais do que profissionais, teremos 14 mil equipes de atenção básica completas, atendendo 49 milhões de brasileiros que não tinham acesso a esse atendimento tão fundamental”, explica o ministro.
Fonte:Brasil 247
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