Estrutura cruza o rio Fanado, na cidade de Minas Novas, na BR-367.
Uma ponte construída há cerca de dez anos para desafogar o trânsito entre a cidade histórica de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, e a BR-367, caminho que leva o nordeste de Minas ao sul da Bahia, a Porto Seguro, está fechada e muita gente pergunta o motivo.
A estrutura, que custou cerca de R$ 2 milhões aos cofres públicos, tem 200 metros de comprimento e quase 30 de altura, mas está, literalmente, jogada para o mato.
A 20 km da ponte, fica a barragem de Santa Rita, que não está funcionando. Caso estivesse, a água teria coberto a parte de baixo da estrutura, deixando apenas cerca de 3 m sem água.
A ponte foi construída pelo DER-MG - Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais, em convênio com o DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre, do Ministério dos Transportes. A empresa ENGESA realizou a obra, terceirizada pela Minas Sul. Na época, em 2004, a rodovia era administrada pelo Estado.
Embora houvesse recursos suficientes para fazer o encabeçamento da ponte, a obra não foi concluída. O convênio também previa o asfaltamento da BR 367, no trecho de Minas Novas-Chapada do Norte-Berilo-Virgem da Lapa.
Neste trecho, há cinco pontes de madeira. A primeira sobre o rio Capivari, em Chapada do Norte. Depois, mais quatro pontes, todas em Berilo: sobre o ribeirão do Água Suja, sobre o Rio Araçuaí, no ribeirão das Gangorras e no Bem-Querer. Mais à frente, já em Virgem da Lapa, mais uma ponte de madeira, sobre o ribeirão do D'Ouro.
Em todas elas, motoristas as madeiras estão desgastadas, soltas, cheias de pregos e buracos.
Neste trecho, a situação não é melhor, já que 61 km da rodovia ainda não foram pavimentados.
O advogado José Coelho Júnior diz que vai mover um processo contra a União na tentativa de solucionar o problema. — Quem tem direito não pede, exige. Nós vamos exigir de acordo com a lei.
Via R7 MG, com alterações.
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