EPL- Empresa de Planejamento e Logística justificou não incluir trecho de Diamantina por haver terrenos das ferrovias ocupados ilegalmente
destinado à construção e recuperação
de ferrovias, anunciado na semana
passada pelo governo federal, deixa de
lado, literalmente, 1.803 quilômetros de
trilhos instalados em Minas e que estão
abandonados pelo governo ou pelas
concessionárias que administram os
trechos.
O que chama a atenção é que alguns
desses trechos passam bem próximo
aos traçados previstos pelo plano, mas
as estruturas já implantadas não estão
incluídas no projeto e continuarão se
deteriorando cada vez mais.
desses trechos passam bem próximo
aos traçados previstos pelo plano, mas
as estruturas já implantadas não estão
incluídas no projeto e continuarão se
deteriorando cada vez mais.
Fora do programa recém-anunciado,
algumas das linhas esquecidas esperam
há duas décadas por uma definição
entre as empresas e o Ministério dos
Transportes para que novos projetos de readequação entrem no planejamento.
Para Minas, estão programadas duas novas ferrovias, entre elas a linha que terá cerca de 1,1 mil
quilômetros de extensão e ligará o município de Campos, no litoral fluminense, a Uruaçu, em Goiás,
passando por Corinto, na Região Central de Minas. A entrega da nova linha, no entanto, poderia
custar menos para o orçamento federal caso alguns trechos que passam bem próximo ao
novo traçado fossem aproveitados, como os 334 quilômetros que ligam Conselheiro Lafaiete, no
Centro do estado, a Cataguases, próximo à divisa com o Rio de Janeiro.
Outras grandes linhas que estão desativas, como Corinto–Diamantina, de 147
quilômetros, e Ponte Nova–Caratinga, de 145 quilômetros, também serão cortadas
pela nova ferrovia, mas não deverão receber investimentos para voltar à ativa.
pela nova ferrovia, mas não deverão receber investimentos para voltar à ativa.
(…)
A justificativa para a não utilização de linhas que já estão prontas, mas não recebem trens há vários
anos, foi apresentada na semana passada pelo presidente da Empresa de Planejamento e Logística
EPL) – estatal criada para coordenar os novos investimentos –, Bernardo Figueiredo, que apontou
EPL) – estatal criada para coordenar os novos investimentos –, Bernardo Figueiredo, que apontou
como obstáculos problemas com ocupações irregulares próximas a centros urbanos e a
dificuldade com a topografia de alguns trechos, como o que vai de Cataguases a Conselheiro Lafaiete.
“A possibilidade chegou a ser avaliada, já que o trecho está sendo devolvido ao governo federal e
poderia ligar Ouro Preto até Campos. Mas os problemas com ocupações são um entrave, além de a
topografia nos impedir de construir esse modelo de ferrovia que está sendo projetado”, explica.
poderia ligar Ouro Preto até Campos. Mas os problemas com ocupações são um entrave, além de a
topografia nos impedir de construir esse modelo de ferrovia que está sendo projetado”, explica.
Publicado pelo Passadiço Virtual
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